EDP instala energia renovável em campo de refugiados do Quénia
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 Refugiados Pontuação: 13 | Sentimento 0.0
DATA: 2009-09-25
URL: https://arquivo.pt/wayback/20090925020500/http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1402267
TEXTO: O campo de refugiados de Kakuma, no Quénia, com mais de 50 mil pessoas, vai passar a funcionar com base em energia renovável, dentro de um ano, segundo um projecto lançado hoje pela EDP em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), actualmente liderado por António Guterres. O grupo português propõe-se instalar painéis solares fotovoltaicos, aerogeradores, lâmpadas eficientes, bombas de água, fornos solares, purificadores de água e redimensionar os geradores diesel de Kakuma, de forma a criar “melhores condições para o funcionamento de escolas, hospitais e outras instalações da agência humanitária”, anuncia a EDP em comunicado. A companhia diz ainda que tenciona recorrer à aquisição de bens e serviços locais “sempre que possível”, para a construção deste projecto, orçado em 1, 3 milhões de euros, e admite que não está afastada a hipótese de a aquisição de equipamentos vir a ser feita em parceria com entidades locais ou internacionais. Está ainda prevista a capacitação local com recurso às organizações não governamentais e outras instituições parcerias do ACNUR, enquanto a manutenção dos equipamentos deverá ser feita pelos próprios beneficiários. O projecto, que deverá ficar concluído até Outubro de 2010, prevê ainda a reflorestação com espécies nativas e a plantação de produtos hortícolas e frutícolas. O objectivo da EDP é que este projecto-piloto, apresentado na conferência anual da Clinton Global Initiative possa servir de exemplo para outros campos de refugiados e “comunidades remotas carenciadas”. “O êxito deste projecto-piloto contribuiria, entre outras coisas, para melhorar as condições de vida dos refugiados, em particular dos mais vulneráveis, como as mulheres e crianças em termos de segurança, alimentação, educação e saúde”, sublinha a empresa. O ACNUR está presente em 116 países assegurando os direitos básicos a 42 milhões de pessoas em zonas de conflito.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos campo educação mulheres humanitária