Hillary Clinton defende "resposta forte, mas ponderada" à Coreia do Norte
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.433
DATA: 2010-05-26
SUMÁRIO: A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, reiterou hoje a determinação dos Estados Unidos em que a comunidade internacional dê uma “resposta forte, mas ponderada” à Coreia do Norte.
TEXTO: Numa breve visita de um dia a Seul, terminando um périplo de quase uma semana na região que incluiu quatro dias na China – a derradeira aliada de Pyongyang –, Clinton avaliou que a Coreia do Norte “tem [para escolher] um caminho diferente” em vez do actual, que definiu como uma "política de beligerância". “Acreditamos que é do interesse de todos, incluindo da China, que a Coreia do Norte seja persuadida a seguir um caminho diferente”, avançou, sustentando ser uma “responsabilidade e dever da comunidade internacional responder à inaceitável provocação” feita pelos norte-coreanos. A chefe da diplomacia dos Estados Unidos sublinhou ainda que a presente crise, uma espiral de retórica agressiva entre as duas Coreias provocada pelo suposto ataque com um torpedo norte-coreano a um navio militar sul-coreano, há dois meses, exige uma resposta a nível internacional. Washington, avisou, está por isso a analisar “opções adicionais” para responsabilizar Pyongyang pelo incidente, em que morreram 46 dos 104 marinheiros a bordo da corveta “Cheonan” – e que uma comissão internacional de peritos concluiu haver provas “incontestáveis” de um ataque da Coreia do Norte. Mas “há também um desafio a longo prazo para mudar a direcção da Coreia do Norte”, insistiu Clinton. Pyongyang – que desmente ter estado envolvida no naufrágio da corveta – não mostra qualquer sinal de intimidação. Hoje foi noticiado que será fechada a última estrada de ligação entre os dois países, caso Seul avance com o plano de transmitir mensagens contra o regime de Pyongyang para dentro do território norte-coreano. Na véspera, as autoridades da Coreia do Norte tinham já ameaçado cortar “todas as relações” com a vizinha peninsular, acusando a Coreia do Sul de ter persistentemente violado as fronteiras marítimas. Nas negociações em Pequim, Clinton tentou obter a cooperação da China neste caso, mas apesar de ter sido feita a promessa de “trabalhar juntos”, o ministro-adjunto dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhang Zhijun, frisou também que prefere o caminho do diálogo ao do confronto e que o seu país está ainda a analisar a informação referente ao naufrágio do “Cheonan”, sinalizando que não aceita as conclusões da comissão internacional de investigação ao incidente.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ataque comunidade chinês