Primeira-ministra defende que Austrália proclame a República depois da morte de Isabel II
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DATA: 2010-08-17
SUMÁRIO: A Austrália deveria tornar-se uma República após a morte da rainha Isabel II, declarou a primeira-ministra Julia Gillard, dias antes das eleições gerais naquela comunidade de língua inglesa situada na Oceânia.
TEXTO: Gillard, nascida em 1961 no País de Gales, afirmou que a morte da soberana seria “a altura apropriada” para a Austrália deixar de ter um monarca britânico como chefe de Estado. Os australianos decidiram num referendo, em 1999, não se tornar de imediato um regime republicano, mas o assunto continua a ser muito debatido no país, onde agora, no dia 21 de Agosto, vai haver eleições gerais. O principal adversário da trabalhista Gillard, Tony Abbott, líder federal do Partido Liberal, de centro-direita, é um entusiasta da monarquia. Até agora, a questão de a Austrália vir ou não a proclamar a República encontrava-se mais ou menos afastada da actual campanha eleitoral, num país fortemente patriótico mas onde a forma de governação não é considerada essencial. Ou, pelo menos, uma urgente prioridade nacional, segundo explica Nick Bryant, correspondente da BBC. Agora, Julia Gillard, republicana, veio dizer que a questão do regime não se colocará para o seu Governo trabalhista enquanto Isabel II se mantiver no trono, uma vez que os australianos nutrem profundo afecto pela rainha, de 84 anos. Mas que depois disso tudo será diferente, entendendo que a Austrália se poderá tornar uma República quando no Reino Unido houver um novo monarca. Para além de chefe de Estado do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, Isabel II também o é da Austrália, do Canadá, das Bahamas e de uma série de outros territórios.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave morte rainha