Governo estuda meio de apoiar afectados por incêndios
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DATA: 2010-08-22
SUMÁRIO: O anúncio era por muitos ansiado, apesar da crise económica. Anteontem à noite, o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, António Serrano, fê-lo: quando a época de incêndios terminar, o Governo tomará medidas de apoio aos afectados.
TEXTO: As declarações foram reproduzidas pela agência Lusa: "Dei instruções aos meus serviços regionais para, de imediato, irem acompanhando cada incêndio. E estão a fazer esse levantamento de forma muito exaustiva, identificando prejuízos na floresta, na agricultura e na pecuária. " E, enquanto isso, o ministério trabalha nas medidas que pode vir a activar no fim do Verão. Para já, não quer adiantar estimativas. Julga que "não seria honesto" fazê-lo: "Vamos esperar para que termine esta época de incêndios, os serviços e o ministério estão a fazer o seu trabalho e quando concluir a época de incêndios, de forma muito completa, apresentaremos exaustivamente os prejuízos. " Ontem mesmo, o deputado comunista Agostinho Lopes questionou a fiabilidade dos relatórios dos Incêndios Florestais. Usou como exemplo o Relatório Provisório n. º 6/2010 da Autoridade Nacional Florestal (AFN) no qual se refere 100 hectares de floresta ardida em Germil, em Ponte da Barca. Ora, segundo o parlamentar, "a área ardida foi muito superior - ficaram queimados dois terços da freguesia, ou seja mais de 500 hectares de mato e floresta. "Agostinho Lopes já questionou, num requerimento, o Ministério da Agricultura: "Por que não foi dada nenhuma resposta atempada pela Protecção Civil de Viana do Castelo aos pedidos da população e junta de Freguesia de Germil, quer nos dois primeiros dias (10 e 11), quer após o reacendimento (13)?" O deputado pergunta mesmo: "Qual a fonte da informação da Autoridade Florestal Nacional que originou uma contabilização tão grosseira da dimensão e efeitos do incêndio em Germil, no seu último relatório estatístico?"O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Rui Barreiro, reagiu, em declarações à TSF: "[Os relatórios] a partir de dados recolhidos pela GNR e pelo sistema europeu de satélite, que pode ter pequenos erros; depois do período crítico de incêndios serão feitas análises detalhadas sobre toda a área ardida. "
REFERÊNCIAS:
Entidades GNR