Golfo do México: inquérito interno da BP aponta responsabilidades aos seus próprios engenheiros
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DATA: 2010-08-30
SUMÁRIO: O inquérito interno da BP à maré negra no Golfo do México colocou alguma da responsabilidade aos erros tomados pelos engenheiros da companhia petrolífera, à frente do encerramento do poço, revela hoje a Bloomberg.
TEXTO: O inquérito também responsabilizou os engenheiros da BP por se enganarem a analisar dos dados sobre a pressão, que indicavam uma explosão iminente. Os gestores da British Petroleum a bordo da plataforma Deepwater Horizon, propriedade da Transocean, interpretaram mal um teste realizado a 20 de Abril à estabilidade do poço Macondo, avança a Bloomberg. Estes decidiram que os resultados dos testes confirmaram que tudo estava bem com o poço, dando luz verde para os funcionários da plataforma para começarem a substituir por água do mar o fluído que esteve no poço durante a exploração petrolífera, mais pesado que o crude e gás natural. A água do mar era demasiado leve para evitar que o gás natural que tinha começado a escapar do poço subisse rapidamente pelas condutas até à plataforma à superfície, que acabou por explodir e matar onze funcionários. Os resultados deste inquérito interno deverão ser divulgados dentro de dez dias. Cerca de cinco milhões de barris de crude foram libertados para as águas do Golfo do México, contaminando zonas húmidas, zonas de pesca e praias, desde o Louisiana até à Florida. Desde 15 de Julho que o crude deixou de escapar-se do poço, altura em que a BP selou o poço provisoriamente.
REFERÊNCIAS:
Tempo Julho Abril