Cambridge destrona Harvard como melhor universidade do mundo
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 6 | Sentimento 1.0
DATA: 2010-09-08
SUMÁRIO: Há muitas semelhanças entre as duas – foram a "alma mater" de grandes personalidades, dividem muitos dos prémios Nobel e estão até sediadas em cidades com o mesmo nome. Mas acontecimento inédito desde que o ranking foi criado, em 2004, Cambridge destronou Harvard, tornando-se na primeira instituição britânica a liderar a lista das melhores universidades do mundo.
TEXTO: Os Estados Unidos continuam a dominar o ranking: a Ivy League ocupa seis dos dez primeiros lugares da lista e 31 das melhores cem universidades do mundo são americanas. E só o Reino Unido consegue entrar no top ten (além de Cambridge, estão lá a University College London, Oxford e o Imperial College) de uma lista que integra universidades de 22 países, 15 delas asiáticas. Nenhuma universidade portuguesa está incluída neste ranking. Para a elaboração da lista, a empresa de aconselhamento de carreiras QS tem em conta factores como a reputação da universidade, a investigação que produz ou a facilidade com que os seus alunos se empregam. E apesar de Harvard se manter como a preferida dos cinco mil empregadores questionados, Cambridge distingue-se pela qualidade da sua produção académica (quantificada pelo número de vezes que os seus trabalhos são citados). Cambridge saudou a distinção, mas o grupo de universidades de elite a que pertence avisou que a excelência do ensino superior britânico pode ser posto em causa pelos cortes orçamentais (mais de mil milhões de euros até 2013), sendo rapidamente ultrapassado por países como “a China e a Coreia” que estão a investir milhões nas suas universidades. Um outro ranking de universidades será publicado na próxima semana pela revista "Times Higher Education", que este ano decidiu romper a sua colaboração com o QS, alegando que a empresa dá demasiada importância às "avaliações subjectivas" de académicos e empresários (40 por cento da avaliação). Os seus resultados, adiantou o Guardian, "deverão desapontar algumas das mais prestigiadas instituições britânicas".
REFERÊNCIAS:
Países Reino Unido China Estados Unidos