Portugal cai três posições no ranking da competitividade global
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-09-09
SUMÁRIO: Portugal caiu para o 46º posto no ranking da competitividade global do Fórum Económico Mundial (FEM), que analisa 139 economias.
TEXTO: O ranking de 2010/2011, que foi hoje apresentado em Pequim, continua a ser encabeçado pela Suíça, mas a Suécia substituiu os Estados Unidos como a segunda economia mais competitiva do mundo. Seguem-se Singapura (que manteve inalterada a terceira posição) e os Estados Unidos, que passaram para a quarta. Portugal, cujo nível de competitividade se encontra entre o da Eslovénia e o da Lituânia, está a quatro posições da Espanha (que desceu nove lugares) e no 18º posto quando se olha para a lista dos 27 países da União Europeia, que é encabeçada pela Suécia, Alemanha e Finlândia. Portugal alcançou uma pontuação de 4, 48 pontos numa escala de 0 a 7, em que são medidos 12 pilares de competitividade, como o ambiente macroeconómico, infra-estruturas, saúde e educação, mercado laboral e desenvolvimento do sector financeiro, entre outros. Os maiores entraves à competitividade da economia portuguesa apontados pelos executivos de empresas que responderam ao inquérito do FEM foram a ineficiência e a burocracia das instituições públicas (20, 6 por cento das respostas), a rigidez da legislação laboral (19, 2 por cento), a instabilidade das políticas seguidas (13, 5 por cento) e a carga fiscal (10, 3 por cento). O acesso ao crédito (9, 9 por cento), a legislação tributária (9, 5 por cento), a falta de qualificação profissional (7, 7 por cento) e a corrupção (4, 4 por cento) são outros dos principais motivos de descontentamento. China lidera competitividade dos BRICA melhoria da classificação do Brasil é outra das evidências do ranking de 2010/2011, já que a economia brasileira, no 48º posto, subiu dois lugares, à semelhança da China, que passou para a 27ª posição. Estes dois países apresentam as melhores classificações entre os chamados BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). O director-geral do Fórum, Robert Greenhill, defendeu na apresentação do relatório que "a China é, de longe, a economia mais competitiva dos BRIC". Greenhill sublinhou as dimensões do mercado chinês, mas destacou a importância do sector financeiro para esta evolução. "As economias mais fortes não são actualmente as mais competitivas. As economias mais competitivas são de distintas partes do mundo, e isso é muito positivo", sustentou Greenhill, citado pela agência EFE. O relatório de competitividade global foi elaborado por um grupo de sete economistas coordenados pelo espanhol Xavier Sala-i-Martin, da Universidade de Columbia (EUA).
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA