Acórdão da Casa Pia começou a ser entregue aos advogados
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DATA: 2010-09-13
SUMÁRIO: O acórdão do processo Casa Pia já foi depositado na secretaria da oitava vara do Campus da Justiça, em Lisboa, e começou a ser entregue aos advogados, dez dias depois de conhecida a sentença aplicada aos arguidos.
TEXTO: Miguel Matias, que representa as vítimas de abuso sexual na Casa Pia, e a advogada Olga Garcia, defensora de Jorge Ritto, foram os primeiros a receber o acórdão. Os dois advogados disseram aos jornalistas, à saída do tribunal, que deverão demorar cerca de uma semana a ler o documento, com mais de duas mil páginas. O colectivo de juízes que julgou este caso tinha previsto a entrega do acórdão na passada quarta-feira, mas problemas informáticos impediram que o documento fosse disponibilizados aos advogados. A juíza presidente do colectivo, Ana Peres, tinha já informado, através do Conselho Superior da Magistratura, que "surgiu um problema informático aquando da impressão e gravação do acórdão para suporte digital", o que impediu que o documento fosse depositado na secretaria judicial como estava previsto. No passado dia 3, a juíza Ana Peres informou que o acórdão estaria acessível no dia 8, após ter resumido a decisão do colectivo e anunciado a condenação de seis arguidos e a absolvição da única arguida. A pena maior foi atribuída a Carlos Silvino, com o ex-funcionário da Casa Pia a ser condenado a 18 anos de prisão. O antigo apresentador de televisão Carlos Cruz foi condenado a sete anos de prisão, o diplomata aposentado Jorge Ritto a seis anos e oito meses e o ex-provedor-adjunto da Casa Pia Manuel Abrantes a cinco anos e nove meses. Ao médico Ferreira Diniz foi decidida uma pena de sete anos de prisão e ao advogado Hugo Marçal a de seis anos e meio. Gertrudes Nunes, dona de uma casa em Elvas onde alegadamente ocorreram abusos sexuais com alunos casapianos, foi absolvida.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave tribunal prisão sexual abuso