Amnistia Internacional contesta proibição de protesto em Lisboa
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DATA: 2010-11-06
SUMÁRIO: A manifestação que a Amnistia Internacional (AI) tinha marcada para esta tarde, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, foi proibida pelo Governo Civil de Lisboa. A AI fala em submissão do Estado português, no dia em que o Presidente chinês, Hu Jintao, inicia uma visita a Portugal, e tem passagem prevista naquela zona de Lisboa.
TEXTO: Segundo o site da Amnistia Internacional – Portugal, foi comunicado, ontem, por fax, que a manifestação estava interdita por se tratar de uma “contramanifestação” e por no mesmo lugar ir decorrer um protesto da Associação de Comerciantes e Industriais Luso-Chinesa. De acordo com o comunicado do Governo Civil de Lisboa, esta associação tinha feito um pedido de autorização anterior ao da AI. Na nota do Governo Civil é indicado que o pedido da Associação de Comerciantes e Industriais Luso-Chinesa chegou no passado dia 21 e o da AI no dia 3 de Novembro último. Assim, e alegando o respeito pela ordem dos pedidos de autorização de manifestações e a “natureza diversa da iniciativa da Amnistia Internacional que se constitui contramanifestação”, a AI deverá realizar a sua manifestação junto à Torre de Belém, entre as 14h00 e as 18h30. Teresa Nogueira, da AI, considera que este é um caso de “submissão do Estado português”. Para a responsável, que falava à TSF, a proibição do protesto tem como objectivo evitar o embaraço de confrontar o Presidente chinês com o protesto. Hu Jintao inicia hoje uma visita de dois dias a Portugal, estado prevista a sua passagem pela zona do Mosteiro dos Jerónimos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês