Dissidentes da Wikileaks vão lançar outra organização
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DATA: 2010-12-01
SUMÁRIO: Um grupo de antigos elementos da WikiLeaks, que discorda de Julian Assange, tenciona lançar em meados deste mês a sua própria organização do género, noticiou a Spiegel Online, edição internacional da revista alemã “Der Spiegel”.
TEXTO: Os activistas em causa, como Daniel Domscheit-Berg, de 32 anos, criticam a WikiLeaks, criada em 2006 pelo australiano Assange, por se concentrar demasiado nos Estados Unidos e pretendem divulgar documentação mais abrangente, oriunda também de outras diplomacias. Julian Assange, que a Interpol acaba de colocar numa lista, notificando as polícias de todo o mundo que é procurado na Suécia para responder a acusações de assédio sexual, tem sido o rosto mais visível de uma organização que se apresentou como tendo sido fundada por dissidentes chineses, jornalistas, matemáticos e técnicos dos Estados Unidos, de Taiwan, da Europa, da Austrália e da África do Sul. Depois da publicação no domingo de mais de 250 mil telegramas diplomáticos norte-americanos, Assange está na calha para vir a ser considerada pela revista “Time” a Personalidade do ano de 2010, mas também tem atrás de si a Interpol, segundo a qual a Suécia o quer interrogar por uma acusação de delito sexual, que já negou. Os antigos companheiros criticam o estilo supostamente autocrático deste activista de 39 anos, já galardoado no Reino Unido pela Amnistia Internacional, tendo divulgado uma sua nota interna: “Sou o coração e a alma desta organização, o seu fundador, filósofo, organizador, financeiro e tudo o mais”. Agora, o grupo dissidente tenciona lançar a sua plataforma. Ainda não divulgou o nome, mas esclareceu que não se trata de entrar em competição com a velha fórmula, antes adoptando uma abordagem diferente. Enquanto isto, a mãe de Assange, Christine, pediu na cadeia australiana de televisão ABC que deixem de lhe perseguir o filho, sob a suspeita de “violação e agressão sexual”. “Muito do que dizem sobre Julian é falso”, afirmou Christine Assange, que segundo a ABC tem um teatro de marionetas na localidade de Noosa, no estado australiano de Queensland.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filho violação sexual assédio