PayPal admite pressão do Governo dos EUA
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DATA: 2010-12-09
SUMÁRIO: A empresa de processamento de pagamentos PayPal admitiu que cortou o serviço à organização WikiLeaks depois de uma intervenção do Departamento de Estado norte-americano.
TEXTO: O vice-presidente de plataforma do site, Osama Bedier, afirmou que a decisão de suspender a conta da WikiLeaks foi tomada depois de um contacto de representantes do Departamento de Estado afirmando que a organização estava envolvida em actividades ilegais. “Nós agimos de acordo com as regras em todo o mundo, assegurando que protegemos a nossa marca”, defendeu-se, segundo o diário britânico "The Guardian". Enquanto isso, uma associação de piratas informáticos pôs em marcha uma operação com o objectivo de atacar sites de empresas que se têm vindo a recusar a trabalhar com a WikiLeaks. O seu maior sucesso foi terem conseguido deitar abaixo o site da empresa de cartões de crédito MasterCard. A MasterCard confirmou que o site estava inacessível mas garantiu que o processamento de pagamentos não foi afectado. O grupo de activistas chamado Anonymous argumenta que as acções contra o site são um precedente perigoso para a liberdade de expressão na Web e ameaçam todos os que tomarem acções contra a WikiLeaks na chamada “operação Vingança”. Os ataques, dizem bloggers que estão a seguir a operação citados pelo diário norte-americano "New York Times", estão a centrar-se também nos sites dos envolvidos num processo contra Julian Assange, o fundador do WikiLeaks, na Suécia – o site do Ministério Público do país e o do advogado das duas mulheres que acusam Assange de crimes sexuais foram alvos dos hackers. Também críticos de Assange como o senador norte-americano Joe Lieberman ou Sarah Palin foram atacados. Em relação ao PayPal, os piratas informáticos conseguiram afectar apenas o blogue interno do site e não a sua página principal.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulheres