China e Coreia do Norte reunidas para debater tensão na península coreana
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-09
SUMÁRIO: O Presidente norte-coreano reuniu esta quinta-feira com um alto responsável chinês dos Negócios Estrangeiros em Pyongyang, num encontro “consensual”, um dia depois de os Estados Unidos falarem na necessidade de reforçar a aliança militar com a Coreia do Sul e o Japão.
TEXTO: Do encontro entre o diplomata chinês Dai Bingguo e Kim Jong-Il sabe-se apenas que as partes discutiram consensualmente o apaziguamento das tensões na península coreana, descreveu a agência oficial chinesa Xinhua. A reunião entre Pequim – o principal aliado da Coreia do Norte – Pyongyang aconteceu numa altura em que a China pede que as duas Coreias, Japão, Rússia, China e Estados Unidos voltem à mesa das negociações sobre o programa nuclear na península coreana, e um dia depois de Adm Mike Mullen, alto oficial norte-americano, ter insistido na urgência em mostrar força entre os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão para “dissuadir as acções da Coreia do Norte”. Mullen disse esperar que o Japão se junte às operações militares conjuntas entre Seul e Washington na península coreana depois do incidente entre o Norte e o Sul a 23 de Novembro na ilha sul-coreana de Yeonpyeong – considerado o mais grave entre os dois vizinhos desde a guerra de 1950-53. Desde essa altura, a tensão entre o Norte e o Sul tem crescido de parte a parte. A península no nordeste asiático, entende o oficial norte-americano, está hoje “mais volátil do que alguma vez esteve nos últimos 50 anos”, por causa do “comportamento perigoso do regime norte-coreano, suportado pelos seus amigos na China”, que não responsabiliza inteiramente o Norte pelo bombardeamento de Novembro, do qual resultaram quatro mortos sul-coreanos. Na próxima semana, um alto responsável norte-americano vai a Pequim para conversar sobre a crise na península coreana, depois de, esta semana, a China ter pressionado de novo os Estados Unidos para serem retomadas as negociações multilaterais sobre o programa nuclear norte-coreano. “Os chineses têm uma enorme influência sobre o Norte mais do que qualquer outro país. E, portanto, apesar de um interesse partilhado para reduzir a tensão, [Pequim e Pyongyang] parecem reticentes em utilizá-lo”, contrapôs ontem em Seul, citado pela AFP.
REFERÊNCIAS:
Étnia Asiático