"Sexo de surpresa" e sem preservativo trama australiano
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 5 | Sentimento 0.0
DATA: 2010-12-14
SUMÁRIO: O que se passou ao certo em duas noites de meados de Agosto, em Estocolmo e na cidade de Enkoping, entre Julian Assange e duas mulheres suecas, activistas de várias causas, não é claro.
TEXTO: O que se sabe é que ambas foram à polícia e apresentaram queixa contra ele por algo que, traduzido do sueco, resulta na expressão "sexo de surpresa". E sem preservativo. Ambas o convidaram para a sua cama e fizeram sexo com ele. Mas ambas o acusam de, na manhã seguinte, terem sido forçadas a manter relações sexuais sem preservativo. Sem que se perceba como, acabaram por discutir o assunto e chegar à conclusão que ambas se preocupavam com a possibilidade de ele ter HIV. Mas Assange não quis fazer um teste de despistagem. Daí terem ido à polícia e terem aca- bado por entregar o caso ao advogado Claes Borgström, que apresentou queixa, não propriamente por violação, mas por assédio e violência sexual. A história tem contornos algo estranhos, e tem sido discutida até à exaustão na Internet. A acusação parece uma forma conveniente de prender Assange, já que há dificuldade de o acusar de ter infringido alguma lei, porque a actividade do WikiLeaks está na fronteira da liberdade de expressão e de imprensa. Mas o facto de terem sido estas acusações a forçar Assange a entregar-se à polícia em Londres criou uma curiosidade irreprimível pela sua vida amorosa. Tanto que este fim-de-semana foi desenterrado o que parece ser o seu perfil num site de encontros na Internet (a conta não tem actividade desde o início de 2007). Surge como Harry Harrison, mas as fotografias são suas, e o discurso também. "Gosto de mulheres de países que viveram agitação política. A cultura ocidental parece forjar mulheres sem valores e ocas. " E quanto ao que faz: "Dirijo um projecto de direitos humanos perigoso e absorvente em que estou rodeado de homens". Mas, diz, "podia adaptar-me a tudo menos à falta da companhia feminina".
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos homens lei humanos violência cultura violação sexo sexual mulheres feminina assédio