Francisco Tropa confirmado como representante de Portugal na Bienal de Veneza
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.4
DATA: 2010-12-15
SUMÁRIO: O Ministério da Cultura confirmou hoje o nome de Francisco tropa como representante de Portugal na 54ª edição da Bienal de Veneza. Esta escolha já tinha sido avançada em Novembro mas só agora a tutela o confirmou oficialmente.
TEXTO: Francisco Tropa foi escolhido por indicação do comissário da representação portuguesa em Veneza, Sérgio Mah, que será responsável pela organização e produção da participação nacional na mais importante e antiga bienal internacional de arte. Mah foi nomeado curador pelo despacho conjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Ministério da Cultura através da sugestão da Direcção-Geral das Artes. Criada em 1895, a Bienal de Veneza apresenta uma grande exposição colectiva e dezenas de pavilhões nacionais que reúnem na cidade italiana centenas de artistas do mundo inteiro. A exposição da 54ª edição da Bienal de Veneza decorrerá de 4 de Junho a 27 de Novembro de 2011, sob o título Iluminações, uma proposta da curadora-geral Bice Curiger. Segundo a comissária suíça: “A Bienal é um dos mais importantes foros para o conhecimento e a “iluminação” de novos desenvolvimentos da arte internacional. O título da 54ª Bienal de Veneza, Iluminações, "aponta os focos” sobre a importância destes desenvolvimentos num mundo globalizado. ” Ainda segundo as palavras de Bice Curiger, nesta edição da Bienal interessa-lhe “particularmente a ansiedade dos artistas contemporâneos em estabelecer um diálogo intenso com quem olha a obra e contrariar as convenções com as quais se olha para a obra de arte contemporânea. Francisco Tropa começou a expor individualmente em 1991 na Galeria Monumental, Lisboa. O seu trabalho suscitou, desde cedo, o interesse e o apoio activo de diferentes agentes do contexto artístico, tendo sido seleccionado para o Prémio União Latina na Fundação Gulbenkian e na Culturgest (1996 e 1998). Ganhou o Prémio da 7ª Bienal das Caldas da Rainha (1997), realizou uma exposição individual na Fundação de Serralves (1998), representou Portugal (em conjunto com Lourdes Castro) na Bienal de São Paulo (1998), participou na Bienal de Melbourne, na Austrália (1999), e na Manifesta em Liubliana (2000).
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cultura rainha ansiedade