Tribunal de Londres confirma libertação sob caução de Assange
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DATA: 2010-12-16
SUMÁRIO: O Supremo Tribunal britânico decidiu confirmar a libertação do editor do Wikileaks. Agora os seus advogados estão numa luta contra o tempo para tentar recolher as assinaturas das pessoas que responderão Julian Assange antes que o tribunal feche.
TEXTO: O juiz Duncan Ouseley, que presidiu à sessão, dissera antes da decisão que "a história da forma como os procuradores suecos têm lidado com este [caso] daria ao senhor Assange algumas bases para ser absolvido se houver julgamento", descreveu o site do jornal britânico "The Guardian", que tinha vários jornalistas a acompanhar a sessão. O juiz exigiu que mais cinco pessoas se responsabilizem pelo paradeiro de Assange, quando sair da prisão, além das duas que já o tinham feito, já que o dinheiro da fiança - paga por apoiantes célebres do editor do Wikileaks, como o realizador Michael Moore - não está ainda todo reundo. Só que algumas dessas pessoas não estão em Londres, para assinar os documentos legais necessários, o que pode impedir a libertação de Assange já hoje. Essas pessoas, diz o "Guardian", são são o ex-jornalista e escritor Phillip Knightley, o editor Felix Dennis, o biólogo molecular (e galardoado com o Nobel) John Sulston, o ex-ministro trabalhista former Labour e membro da administração da casa editorial Faber & Faber Lord Matthew Evans e a professora Patricia David. Mas como duas destas pessoas estão ausentes de Londres, o juiz aceitou que fossem substituídos pelo solicitador Geoff Shears e pela baronesa e ambientalista Tracy Worcester. Mas Mark Stephens, um dos advogados do editor do site Wikileaks, diz-se convicto de que ele poderá sair da cadeia ainda hoje - na pior das hipóteses, amanhã -, e fazer uma declaração. Assange recebeu inicialmente luz verde para se sair em liberdade condicionada na terça-feira, dada pelo juiz Howard Riddle, mantendo-se no Reino Unido, onde foi detido ao abrigo de um mandado de captura internacional e extradição para a Suécia – contra o pagamento de fiança de 240 mil libras (cerca de 282 mil euros). Terá de usar uma pulseira electrónica, apresentar-se diariamente numa esquadra. Terá ainda de voltar a tribunal a 11 de Janeiro, enquanto é avaliado o pedido de extradição para a Suécia, onde as autoridades querem que Assagen colabore no inquérito sobre as queixas de violência sexual apresentadas contra ele por duas mulheres. Não foi ainda formalizada qualquer acusação. Notícia em actualização
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave violência tribunal prisão sexual mulheres