Cavaco autodefine-se “reserva de último recurso” contra a crise
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DATA: 2011-01-09
SUMÁRIO: Depois da dramatização em Ourém contra os “radicais e extremistas”, Cavaco Silva adocicou o discurso em Cascais.
TEXTO: O Presidente e recandidato abriu hoje a campanha oficial num almoço-comício em Cascais, rodeado das elites do PSD e do CDS, e apresentou mais dois argumentos para votarem nele a 23 de Janeiro. Primeiro, promete ser a “reserva de último recurso em caso de crise grave”. Mais ainda: promete ser “um referencial de confiança e equilíbrio” no Palácio de Belém. E o facto de dizer que os outros candidatos não apresentam os seus projectos para o país, numa campanha muito centrada no caso BPN, torna "mais simples" a escolha dos eleitores. “Os problemas não se resolvem com retórica, palavreado e ilusões”, afirmou o candidato perante uma sala cheia de apoiantes no Pavilhão dos Lombos, em Cascais. Mais uma vez, Cavaco não falou directamente do caso BPN – a sua defesa veio pela voz de António Capucho, autarca de cascais e conselheiro de Estado, dizendo que “os cães passam e a caravana passa” -, mas voltou a prometer honestidade, seriedade, rigor, bom senso, sentido de Estado”. Porque a Presidência da República não pode estar entregue a “aventureirismo ou a experiências”A campanha presidencial, tal como a vê, ontem não repetiu a expressão “campanha suja”, deveria ser para discutir os projectos de cada um para o país. “Assim, a escolha é mais simples para os portugueses”. O primeiro dia de campanha oficial de Cavaco continua hoje em Sintra, pela tarde, e com um jantar comício em Vimeiro.
REFERÊNCIAS:
Partidos PSD