Farmácias: oito detidos saem em liberdade
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.4
DATA: 2011-01-28
SUMÁRIO: Todos os oito detidos no âmbito de uma operação relacionada com fraudes no sector das farmácias e da distribuição de medicamentos saíram em liberdade, depois de terem sido ouvidos ontem pelo juiz.
TEXTO: Dois dos arguidos saíram mediante o pagamento de cauções e os restantes foram apenas sujeitos à medida de coacção menos grave (termo de identidade e residência), disse à Lusa fonte ligada ao processo. Remeteram-se ao silêncio três dos oito arguidos do inquérito relacionado com uma fraude de dois milhões de euros ao Serviço Nacional de Saúde, através do empolamento de despesas com receitas usadas em mais do que uma farmácia da área da Grande Lisboa. Aqueles arguidos limitaram-se a identificar-se perante o juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal, recusando-se a prestar qualquer esclarecimento, noticia hoje o PÚBLICO. Oito pessoas foram detidas anteontem no âmbito da operação da Polícia Judiciária (PJ) denominada "esquizoFarma". As oito pessoas - quatro homens e quatro mulheres - foram detidas por suspeitas de associação criminosa, fraude qualificada e falsificação de documento. Entre os detidos estão o proprietário e um ajudante técnico de uma farmácia da zona de Sacavém, afirmou à Lusa fonte ligada ao processo. A investigação levou a PJ a fazer, na última quarta-feira, 11 buscas na zona da Grande Lisboa e a apreender quatro viaturas. A operação foi conduzida pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal e resultou de denúncias feitas pelo Ministério da Saúde relacionadas com comparticipações fraudulentas de medicamentos.
REFERÊNCIAS:
Entidades PJ