Escândalos põem em risco título de "embaixador do comércio" do Duque de Iorque
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DATA: 2011-03-07
SUMÁRIO: O cargo do príncipe André de representante especial do Reino Unido para o comércio e indústria, pode estar perto do fim, depois dos escândalos que a imprensa inglesa tem noticiado.
TEXTO: O segundo filho da rainha Elizabeth e Duque de Iorque está sob pressão para que decida se deve ou não continuar a representar o comércio britânico no estrangeiro. Primeiro, o membro da família real foi acusado de ter ligações com Saif al-Islam, o filho do líder líbio Muammar Khadafi. Na semana passada o jornal "Guardian" noticiou que o princípe tinha albergado no Palácio de Buckingham um membro do regime ditatorial tunisino, três meses antes da queda do regime. Agora, a imprensa critica o príncipe pela sua amizade com Jeffrey Epstein, um multimilionário norte-americano condenado a 18 meses de prisão por crimes de pedofilia. Vince Cable, ministro do Comércio e da Indústria, declarou à BBC que haveria conversações sobre o futuro do príncipe, mas que lhe caberia a ele decidir se se demitia ou não do cargo, já que o príncipe o ocupa voluntariamente. “Não sei o que ele fez ou não fez. Há muitas histórias especulativas sobre ele”, referiu Cable à BBC, sublinhando que caberá ao príncipe decidir que posição quer ocupar. De acordo com a Reuters, fontes anónimas do Governo declararam que caso haja mais revelações sobre o membro da realeza a sua posição como representante do comércio e indústria britânicos torna-se insustentável. Mas palácio de Buckingham anunciou que o príncipe estava totalmente empenhado no seu trabalho, com o total apoio do Governo. Por outro lado, Chris Bryant, membro da oposição parlamentar, disse à BBC que os serviços de Andrew deveriam ser dispensados e acrescentou que “a lista de acusações contra ele é tão longa que ele é um embaraço”. O papel de representar o comércio britânico no estrangeiro e de atrair financiamento para o Reino Unido está nas mãos do segundo filho da Rainha Elizabeth desde 2001. E enquanto o ministro dos negócios estrangeiros, William Hague, prefere sublinhar “as coisas boas que ele fez pelo país”, outros entendem que o membro da família real é uma “vergonha nacional”.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filho rainha prisão vergonha