Barclays despede 700 pessoas e fecha cem agências em Espanha
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-03-08
SUMÁRIO: O banco britânico Barclays, presente em Portugal, vai encerrar cem balcões da sua unidade de retalho e despedir cerca de 700 pessoas em Espanha, onde foi muito afectado pela rebentamento da bolha do imobiliário neste país na sequência da crise financeira internacional.
TEXTO: Esta contracção da rede de retalho do Barclays no país vizinho representa uma redução em 17 por cento do quadro de pessoal e de quase 20 por cento das suas 590 agências no país, segundo o site do jornal económico espanhol Expansión, que avançou a notícia sem citar fontes. O Barclays vai contrair a actividade em Espanha, para se centrar nos segmentos de rendimentos médios e elevados, no âmbito de um plano do grupo ao nível mundial para reduzir custos e alargar a sua acção a novos mercados, com destaque para o africano. O presidente do banco britânico, Bob Diamond, disse numa entrevista concedida no domingo a um jornal inglês que para cumprir o objectivo a que se propôs de até 2013 duplicar os lucros do grupo ao nível global, teria de adoptar planos de melhoria em Espanha e noutros países europeus. Para isso, quer reduzir anualmente mil milhões de libras (1160 milhões de euros) em custos. O Barclays tem uma sucursal em Portugal, com mais de oitenta balcões espalhados pelo país. O negócio do Barclays em Espanha foi particularmente afectado pela queda abrupta do mercado imobiliário. O banco tem entre os seus clientes empresas como a Metrovacesa, Grupo San José e Habitat, entre outras. Houve grandes imobiliárias que evitaram a insolvência no limite, com refinanciamentos de sindicatos bancários, mas agora teme-se que não consigam cumprir os seus compromissos. As mudanças do Barclays em Espanha coincidem com a entrada de Jaime Echegoyen para presidente da sua unidade de retalho, sendo o sexto em quatro anos.
REFERÊNCIAS:
Étnia Africano