Marinha confirma naufrágio de pesqueiro Ana da Quinta ao largo das Flores
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DATA: 2011-03-20
SUMÁRIO: A Marinha prepara-se para emitir um comunicado a informar que o Ana da Quinta naufragou na manhã de quinta-feira a 150 milhas da ilha das Flores, ao largo dos Açores.
TEXTO: O mistério que rodeava o desaparecimento da embarcação desfez-se com esta confirmação oficial da Marinha, depois de no local onde o barco deixou de emitir sinal terem sido encontrados destroços, que o armador confirmou oficiosamente às famílias dos tripulantes na noite de sexta-feira serem do pesqueiro de Vila Praia de Âncora, o aparelho de pesca do barco (instrumento acoplado à embarcação que lança no mar uma espécie de fio cheio de anzóis e bóias) e uma bota com o nome de um dos nove homens que seguiam a bordo. Pais e maridosO pesqueiro andava à pesca ao espadarte, juntamente com outras duas embarcações propriedade de António Cunha, armador de Vila Praia de Âncora. José Alves, 45 anos, mestre da embarcação, Manuel, Alcindo, Vasco, Amadeu, José, Alexandre. São estes os nomes dos homens por quem todos esperavam notícias em Vila Praia de Âncora. Os seis homens, juntamente com outros três tripulantes indonésios, desapareceram na manhã de quinta-feira ao largo da ilha das Flores, nos Açores, quando pescavam espadarte a bordo do Ana da Quinta. Uma embarcação de um armador de Vila Praia de Âncora, terra de origem da maioria dos pescadores a bordo. Todos com mais de 40 anos e longa experiência no mundo da pesca, pais e casados. No porto de pesca da localidade de origem, os companheiros de faina juntavam-se ontem nos cafés e junto ao mar. Uma única pergunta saia da voz de todos: já se sabe de mais alguma coisa?O que se sabe é que os destroços encontrados durante o dia de ontem pelos meios envolvidos nas buscas ao largo dos Açores, onde o Ana da Quinta pescava espadarte juntamente com outros dois barcos do mesmo armador, eram mesmo da embarcação. O armador seguiu para o arquipélago para confirmar a informação com os próprios olhos. O Ana da Quinta é uma das quatro embarcações propriedade do armador António Cunha e terá custado cerca de 15 milhões de euros. Ontem rezou-se um terço na capela da Sra. Dos Aflitos, localizada junto ao porto de mar da vila, a pedido de alguns familiares. Notícia actualizada às 9h13 de 20-3-2011
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens espécie desaparecimento