Tropas francesas assumem o controlo do aeroporto de Abidjan
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DATA: 2011-04-03
SUMÁRIO: O Exército francês tomou o controlo do aeroporto de Abidjan, a principal cidade da Costa do Marfim, para possibilitar a saída de estrangeiros. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou ao Presidente eleito Alassane Ouattara para tomar medidas contra o massacre de civis.
TEXTO: A crise já se prolonga desde as eleições em Novembro mas intensificou-se nos últimos três dias quando as forças leais a Alassane Ousttara, reconhecido pela ONU como vencedor das presidenciais, chegaram a Abidjan e entraram em confronto com os apoiantes de Laurent Gbagbo, o presidente cessante que se recusa a deixar o poder. A França enviou 300 soldados para o território para reforçar o controlo do aeroporto, o que permitirá retomar a realização de voos comerciais e a retirada de estrangeiros - dos cerca de 1650 cidadãos de outras nacionalidades que se encontram no país, cerca de 800 são franceses. A violência intensificou-se nos últimos dias e neste sábado a Cruz Vermelha denunciou um massacre em que terão morrido cerca de 800 pessoas na localidade de Duékoué. A responsabilidade foi atribuída às forças de Ouattara, que estiveram naquela região a caminho de Abidjan, mas o Presidente eleito negou qualquer envolvimento. Fê-lo até durante uma conversa telefónica com Ban Ki-moon, que lhe pediu para tomar medidas contra o massacre de civis, segundo um porta-voz do secretário-geral da ONU. Clinton pede retirada de GbagboA secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton defendeu hoje que Laurent Gbabgo deve abandonar o poder “imediatamente” e que a sua resistência em deixar a presidência "irá conduzir à anarquia”. E adiantou: “Os EUA apelam ao ex-presidente Laurent Gbagbo que se retire de imediato". Para a secretária de Estado norte-americana, a situação na Costa do Marfim “é perigosa e está a degradar-se” e “as duas partes têm a responsabilidade de garantir a segurança dos civis e de respeitar os direitos humanos”. Para além de pedir a saída de Gbagbo, a chefe da diplomacia norte-americana pediu igualmente “às forças de Ouattara para pararem os ataques contra populações civis”, depois de as forças leais ao Presidente eleito terem sido acusadas pelo massacre em Duékoué. A violência no país já causou mais de 1000 mortesnotícia actualizada às 16h00
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU EUA