Médicos aderem à greve da Função Pública a 6 de Maio
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-04-23
SUMÁRIO: Os médicos vão aderir à greve de 6 de Maio da Função Pública para exigir a reposição imediata das “verbas indevidamente descontadas” às horas extraordinárias e a negociação da grelha salarial única para a carreira, anunciaram os sindicatos.
TEXTO: A Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública anunciou a 7 de Abril uma greve nacional para 6 de Maio em defesa de “uma mudança de rumo político para o país que garanta a defesa dos serviços públicos e dos trabalhadores” do sector. Num aviso prévio de greve publicado no seu site oficial, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) refere que os sindicatos dos médicos do Norte, Centro e Sul decidiram convocar a greve para reivindicar “serviços públicos de qualidade e ao serviço de todos” e um “Serviço Nacional de Saúde (SNS) geral, universal e tendencialmente gratuito”. A “reposição imediata das verbas indevidamente descontadas a nível do trabalho extraordinário efectuado até final do ano passado”, a “negociação da grelha salarial única para a carreira médica”, a “contratação imediata” dos jovens especialistas e a “extinção dos regimes empresariais na saúde que têm originado o descalabro financeiro do sector” são outras reivindicações dos clínicos. Durante a greve, os médicos devem garantir os tratamentos de quimioterapia e radioterapia, diálise, a urgência interna, a dispensa de medicamentos de uso exclusivamente hospitalar e a imunohemoterapia com ligação aos dadores de sangue, recolha de órgãos e transplantes. Terão também de ser assegurados os cuidados paliativos em internamento e a punção folicular que, por determinação médica, deve ser realizada em mulheres cujo procedimento de procriação medicamente assistida tenha sido iniciado e decorra em estabelecimento do SNS.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulheres extinção