Nobre: desemprego histórico é "uma das maiores marcas" do "fracasso" do Governo
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.094
DATA: 2011-05-01
SUMÁRIO: O cabeça de lista do PSD por Lisboa, Fernando Nobre, considerou este domingo o desemprego “uma das maiores marcas” do “fracasso” do actual Governo, que “prometeu criar 150 mil empregos” e deixa “a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos”.
TEXTO: “O desemprego é uma das maiores chagas sociais em Portugal e uma das marcas mais profundas do insucesso das políticas erradas dos últimos anos, o fracasso de um Governo que antes das últimas eleições prometeu criar 150 mil empregos e que em vez disso o que tem para apresentar aos portugueses é a destruição de mais de 211 mil postos de trabalho”, disse, num almoço promovido pelos Trabalhadores Social-Democratas por ocasião do Dia do Trabalhador. Apontando que o país vive actualmente “a pior taxa de desemprego dos últimos 90 anos”, com “620 mil portugueses que querem trabalhar e não têm trabalho”, Fernando Nobre criticou depois o programa com que o PS “quer convencer os portugueses que este ainda é o seu tempo”. “Não nos espanta que não haja uma palavra sobre os desempregados nem nos espanta que haja uma ideia nova para reverter esta situação. E não nos espanta porque a actual liderança do PS falhou estrondosamente, capitulou e por isso o seu tempo chegou ao fim”, enfatizou. Assumindo-se como “a voz da cidadania e da revolta”, o presidente da AMI considerou que o país precisa “urgentemente de mulheres e homens novos, de ideias e abordagens novas, de acções novas”. “Pior do que cometer erros é neles persistir e não os assumir. Quem assim age não é digno da confiança dos portugueses e não merece estar à frente dos destinos do país”, acrescentou. O presidente da UGT, João de Deus, deplorou por seu turno os “ataques pérfidos, maldosos e de carácter” feitos a Fernando Nobre e considerou que a responsabilidade pela actual situação do país “tem uma cara e um rosto”, a “do governo PS e do engenheiro José Sócrates”. O secretário-geral dos TSD, Pedro Roque, defendeu a necessidade de “um resgate político e ético de Portugal”.
REFERÊNCIAS:
Partidos PS