Angolagate: Falcone saiu em liberdade
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 6 Africanos Pontuação: 3 | Sentimento 0.2
DATA: 2011-05-01
SUMÁRIO: O tribunal da Relação de Paris contrariou a decisão de primeira instância no caso Angolagate, alegado tráfico de armas russas para o país africano, e aplicou ontem ao homem de negócios franco-brasileiro Pierre Falcone uma pena que lhe permite sair da prisão.
TEXTO: O dossier diz respeito à venda de armas a Angola nos anos 1990, durante a guerra civil, por um montante de 790 milhões de dólares, garantidos por receitas futuras do petróleo, um negócio que a investigação considerou ilícito. Pierre Falcone e o seu sócio franco-russo Arcadi Gaydamak foram em Outubro de 2009 condenados a seis anos de prisão. O segundo escapou à prisão por se encontrar a monte, mas Falcone foi imediatamente preso. Agora, a Relação aceitou que Falcone agiu sob mandato do Estado angolano e reduziu-lhe a pena de dois anos e meio, já cumpridos. Gaydamak, condenado por fraude fiscal e branqueamento de capitais, viu a pena reduzida para três anos de prisão. Foram aplicadas a ambos multas de 375 mil euros. O antigo ministro francês do Interior Charles Pasqua, então também condenado, num processo conexo, a três anos de prisão, um deles de pena efectiva, foi agora ilibado. Era acusado de tráfico de influências e utilização abusiva de “bens sociais”. Sobre ele recaía ainda a acusação de ter recebido 230 mil euros a troca da atribuição a Gaydamak da Ordem de Mérito.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave guerra prisão