Sindicatos estimam 60 por cento de trabalhadores em greve, Governo nos 4,52 por cento
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DATA: 2011-05-07
SUMÁRIO: Sessenta por cento para os sindicatos, menos de cinco por cento para o executivo. Os últimos números avançados pelo Governo sobre a adesão à paralisação nacional reflectem uma subida do número de trabalhadores em greve durante a tarde. A Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública (FNSFP) situa a adesão nos mesmos valores da hora do almoço.
TEXTO: No último balanço do Ministério das Finanças, das 18h00, o mapa de adesão na administração central apontava para 12. 583 trabalhadores em greve (4, 52 por cento) e 160 serviços encerrados. Apesar da disparidade na contagem, num ponto, os sindicatos e o Governo convergem, atribuindo ao sector da saúde e, depois ao da educação, a maior adesão. Do total de 78582 trabalhadores da saúde – o ministério não especifica se este número se refere ao total de funcionários ou apenas dos que foram abrangido pelo pré-aviso de greve – , 4. 845 tinham aderido à paralisação. A FNSFP, que não voltou a actualizar os números depois das 12h00 e não explicou o método de cálculo dos seus números, estimava uma adesão entre os 70 e os 80 por cento em alguns hospitais nacionais e de os 40 por cento e os 72 por cento em alguns centros de saúde. “Até à meia noite, não deve haver alteração [dos números de adesão contabilizados pela FNSFP]”, comentou ao início da noite Luís Pesca, coordenador da federação de sindicatos, referindo-se aos dados globais da greve. Na educação, segundo as Finanças, estiveram em greve 3962 trabalhadores não docentes, de um universo de 60051 funcionários. Dos cerca de 237 mil alunos que tinham hoje prova de aferição de Língua Portuguesa, apenas cerca de 270 segundo informou à Lusa o ministério tutelado por Isabel Alçada.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave educação