Obama pressiona Paquistão por causa de Bin Laden
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DATA: 2011-05-09
SUMÁRIO: O Presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou que Bin Laden terá tido “algum tipo” de rede de apoio no Paquistão. Numa entrevista ao programa "60 minutos", repetiu os pedidos antes feitos por outros responsáveis norte-americanos para que seja feita uma investigação.
TEXTO: Não é possível que Bin Laden tenha vivido tanto tempo no Paquistão sem “algum tipo de rede de apoio”, disse Obama. “Mas não sabemos quem ou o que terá sido essa rede de apoio”, continuou: “Não sabemos se pode ter havido alguém dentro do Governo, alguém fora do Governo, e isso é algo que temos de investigar e, mais importante, que o Governo paquistanês tem de investigar”, afirmou o Presidente americano, reconhecendo que os 40 minutos que durou a operação foram os "mais longos" da sua vida. Os EUA têm estado a pressionar o Paquistão para fornecer mais informação: querem acesso às três mulheres de Bin Laden, que viviam no complexo em Abbottabad e que foram detidas por agentes paquistaneses logo após o raide norte-americano no complexo em que vivia o líder da Al-Qaeda, e querem também saber a identidade de alguns importantes agentes secretos paquistaneses para tentar determinar se algum tinha contacto com Osama ou outros membros do seu círculo próximo. EUA querem acesso às três mulheres de Bin LadenSegundo informação dada pela mulher mais nova de Bin Laden, a iemenita Amal Ahmed Abdulfattah, aos investigadores paquistaneses, o líder da Al-Qaeda terá vivido no Paquistão durante mais de sete anos, cinco anos em Abbottabad e cerca de dois anos e meio numa pequena localidade nas imediações. Os EUA têm mantido um delicado jogo de declarações com o Paquistão, ora questionando como foi possível que Bin Laden tivesse vivido no território tanto tempo sem ser detectado, ora garantindo que a relação Washington-Islamabad é forte e não será posta em causa. Ainda ontem, antes de Obama falar do “apoio” que Bin Laden terá tido no Paquistão, o seu conselheiro de segurança nacional Tom Donilon tinha afirmado que não havia qualquer prova de que responsáveis paquistaneses soubessem do paradeiro do líder da Al-Qaeda.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA