Paulo Portas desvaloriza “esquerda/direita” e prefere “competência”
MINORIA(S): Migrantes Pontuação: 6 Asiáticos Pontuação: 2 | Sentimento 0.142
DATA: 2011-05-29
SUMÁRIO: Numa visita a uma feira do livro e de artesanato no Satão, Viseu, Paulo Portas recebeu um cravo vermelho das mãos de um capitão de Abril. O momento parecia coroar o discurso feito momentos antes quando o presidente da junta de freguesia local (PS) lhe pediu para se coligar com o partido de Passos Coelho e apontou como vantagem ao CDS a maior atenção pelos “pobres”.
TEXTO: Em resposta ao autarca Armando Cunha, Paulo Portas desvalorizou a diferença entre “esquerda e direita”, num país “à beira da bancarrota”, preferindo substituir o discurso ideológico pelo critério da “competência”. E aproveitou para salientar o “compromisso social mais forte, mais vincado do CDS” face ao PSD que “não percebe que há gente nova” a ser obrigada a emigrar. “O importante nestas eleições não é direita nem esquerda, é a diferença entre realismo e ilusões”, disse Portas. Alguns passos mais à frente, numa das tendas da feira, em que estão expostas imagens de murais políticos de 1974, o líder do CDS recebe um cravo vermelho de um capitão de Abril que faz questão de distribuir as “flores da liberdade” por outros elementos da caravana. O líder do CDS comenta um dos cartazes do PCTP/MRPP: “Este é inspirado no maoísmo chinês”. E questionado pelos jornalistas sobre se ainda se vai dirigir aos simpatizantes centristas como “camaradas”, Portas cita o Presidente Kennedy. “Eu não te pergunto de onde tu vens mas o que queres fazer pelo teu país”, recordou, insistindo na desvalorização das “categorias ideológicas”.
REFERÊNCIAS:
Partidos PSD