Jardim criticou “políticas orçamentalistas” da UE e “asneiras da esquerda”
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DATA: 2011-07-02
SUMÁRIO: O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, criticou hoje as “políticas orçamentalistas” da União Europeia e as “asneiras da esquerda” que, diz, colocaram Portugal na actual situação de dificuldades.
TEXTO: Jardim discursava no Porto Moniz, um concelho da zona norte da ilha da Madeira, no âmbito do programa da Semana do Mar que decorre até domingo naquela localidade. O líder madeirense salientou a importância do mar para aquela localidade, sustentando que “Portugal todo tem que olhar para o mar, porque andou de costas para o mar só a olhar para a Europa, uma Europa que também não soube agarrar os seus valores, abriu-se de todas as maneiras possíveis e imaginárias e seguiu políticas financeiras absolutamente erradas”. Censurou a União Europeia por estar “agarrada à exigência do equilíbrio orçamental e a combater o défice orçamental”, defendendo a aposta no emprego e no crescimento. “Não posso concordar com políticas orçamentalistas, só posso concordar com políticas que visam o emprego, o consumo e o crescimento da economia. Infelizmente, está errado o que a UE está a fazer”, declarou o governante insular. Segundo Jardim, “outro erro é estar de costas para o mar”, adiantando que é lá que “mais cedo ou mais tarde” que o país pode ir buscar recursos, sejam de natureza geológica, energética, animal ou vegetal. “Portugal é dos países do mundo que tem maior extensão de águas territoriais, dado o triângulo feito com a Madeira e os Açores. Foi um erro voltar as costas ao mar, aceitar as condições que a UE impôs às nossas frotas de pesca”, sublinhou. Referiu que a Madeira “não seguiu e conseguiu ultrapassar essa política”, com os barcos velhos abatidos substituídos por barcos novos. “Hoje estamos a pagar o erro de termos ido atrás de asneiras que são incompetentes e não têm qualquer fundo científico, que a esquerda, os socialistas e os comunistas, andaram a praticar neste pais”, disse. Jardim apontou que “Portugal tinha uma marinha mercante enorme, lucrativa, que era uma das melhores no mundo”, acusando a esquerda de ter desperdiçado esse potencial. “Com as asneiradas socialistas e comunistas de nacionalizar empresas marítimas de transportes rebentaram com o potencial estratégico” do país, disse.
REFERÊNCIAS:
Entidades UE