Turistas brasileiros e angolanos ajudam Freeport a subir vendas
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-21
SUMÁRIO: Negócio do Outlet de Alcochete aumentou graças a novas lojas e ao crescimento dos visitantes estrangeiros
TEXTO: O turismo de compras está a ajudar o outlet Freeport a aumentar as vendas num cenário de resistência ao consumo. Entre Junho de 2010 e Junho deste ano, as vendas feitas aos visitantes oriundos de países não comunitários pesaram cinco por cento no volume de negócios, que chegou aos 106 milhões de euros. É um crescimento de 40 por cento do valor (dados Tax Refund) face ao período homólogo. “Chegaram ao aeroporto de Lisboa 13 milhões de passageiros e este é um mercado muito importante para nós”, explicou Nuno Oliveira, director geral do Freeport Alcochete, em conferência de imprensa. A cidade de Lisboa “é uma âncora do negócio”, acrescentou. Mais de 90 por cento dos turistas oriundos de países não europeus que visitam o outlet são brasileiros e angolanos, mas ao contrário do que sucedida anteriormente, o Brasil ultrapassou Angola em número de visitantes. “Trabalhamos directamente com agências de viagens e operadores que, no seu plano de vista a Lisboa, incluem uma passagem pelo outlet”, diz Nuno Oliveira. O resultado líquido antes de impostos foi de 1, 6 milhões de euros e o gestor explica que as marcas de prestígio são “chave para atrair os turistas”. O outlet de Alcochete passou de uma taxa de ocupação de 30 para 90 por cento este ano e para aumentar a oferta está prevista a remodelação de uma das zonas do espaço comercial, a arrancar em Setembro. “Vamos demolir edifícios e construir uma praça. Será uma nova área para visitantes com oito novos lojistas”, disse Nuno Oliveira. O investimento será de 500 mil euros. Apesar da conjuntura – o mercado nacional de retalho não alimentar caiu oito por cento entre Junho do ano passado e o mesmo mês deste ano – o director geral do Freeport acredita que “em 2011 o crescimento não será inferior a seis por cento”. O valor médio de compra no outlet ronda os 30 euros, enquanto num centro comercial convencional, é de 12 a 15 euros. Questionado sobre os impactos para o negócio da reavaliação do novo aeroporto de Lisboa, previsto para o Campo de Tiro de Alcochete, Nuno Oliveira admitiu que as previsões apontadas já não irão concretizar-se. As estimativas apontavam para um aumento de 50 por cento do volume de negócios em 2017, data em que a infra-estrutura estaria concluída.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave campo consumo