Campanha da L´Oréal com Julia Roberts banida por imagens demasiado retocadas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-27
SUMÁRIO: Uma campanha publicitária da marca L’Oréal que contava com a participação da actriz Julia Roberts e da modelo Christy Turlington foi banida depois de o organismo inglês responsável por regular o sector ter recebido uma queixa que dizia que as imagens utilizadas foram demasiado manipuladas, passando uma ideia de beleza que o produto nunca poderia dar.
TEXTO: A decisão do regulador (a Advertising Standards Authority – ASA) foi tomada na sequência de uma queixa interposta por Jo Swinson, uma parlamentar do partido Liberal Democrata, que alegou que a campanha publicitária apresentava imagens “irreais”, noticia o diário inglês Guardian. Um argumento que foi agora atendido. Alguns políticos têm tentado por várias vias contestar qualquer tipo de campanha que recorra a “imagens demasiado perfeitas e irrealistas” de mulheres. Desta vez estava em causa uma publicidade da L’Oréal a um produto da Lancôme e a outro da Maybelline, que a ASA considerou que infringia o código que regula o sector, entrando em exageros. Julia Roberts era a cara de um anúncio a uma base denominada “Teint Miracle”, que prometia dar uma luz natural à pele. Já Christy Turlington promovia uma base chamada “The Eraser”, apresentada como um produto anti-envelhecimento. No anúncio a cara da modelo aparecia coberta apenas em algumas partes com o produto para mostrar a diferença entre o antes e o depois. Jo Swinson, citado pelo Guardian alegou que ambas as imagens tinham sido demasiado trabalhadas em pós-produção, mostrando resultados que os produtos nunca poderiam dar. A L’Oréal acabou por admitir que a imagem de Turlington foi retocada para criar a luminosidade, a limpeza e a redução das manchas que o produto permite, mas assegurou que continuam a existir marcas da idade no rosto da modelo. No caso de Roberts disseram que as mudanças não foram de todo relevantes. No entanto, a marca recusou-se a mostrar as imagens originais, alegando cláusulas do contrato que estabeleceu com as caras das campanhas. Uma atitude que levou a ASA a acolher a queixa de Jo Swinson, mas a dizer que não tem condições para emitir uma conclusão final sobre supostos exageros. Notícia alterada às 10h47
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulheres