NEI diz que melhorou oferta sobre o BPN para valor acima de 100 milhões
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-30
SUMÁRIO: O Núcleo Estratégico de Investidores (NEI), uma das entidades que está na corrida à compra do Banco Português de Negócios (BPN), diz ter reforçado o valor da sua proposta na sexta-feira, para um montante que ultrapassa os 100 milhões de euros.
TEXTO: “Reforçámos ontem [sexta-feira] o valor da nossa proposta, que engrandece o BPN. Os jornais têm escrito que as ofertas andam entre os 30 milhões de euros e os 100 milhões de euros, mas não é verdade. A nossa oferta não está nesse intervalo”, disse à Lusa José Fernandes, porta-voz do NEI. Segundo o responsável, que preferiu não especificar qual o valor exacto proposto pelo NEI, já que o processo ainda está em aberto, a melhoria da oferta foi feita durante uma reunião com a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque. “Melhorámos a oferta de forma a ir ao encontro do interesse do Estado. O valor oferecido respeita integralmente o valor do banco. Fomos muito bem recebidos e sentimos que temos sido respeitados ao nível das negociações, mesmo não tendo lóbis, nem apoios políticos”, afirmou José Fernandes. O porta-voz realçou que, ao contrário do que tem sido noticiado, o grupo que representa não quer fechar balcões, nem despedir funcionários. “As informações que surgem nos jornais não batem com a realidade. Também dizem que foram interrompidas as negociações com o NEI, mas não é verdade. Até reforçámos a nossa proposta porque queremos ser os vencedores” do concurso de privatização do BPN, assegurou. O NEI é constituído por 15 empresários portugueses, entre os quais, refere a Lusa, José Fernandes e Jaime Pereira dos Santos. Ontem, o PÚBLICO noticiou que o Governo não tinha chegado a acordo com o Banco BIC, detido por capitais maioritariamente angolanos. E que o Executivo tinha chamado outro dos candidatos à compra do banco, o NEI. Entre este grupo de investidores, estão alguns relacionados com empresas do ramo da restauração. O desentendimento entre o BIC e o Executivo prende-se com questões relacionadas com as exigências previstas a nível laboral e com as garantias que o BIC pretendia obter nesta operação.
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