Províncias italianas com menos de 300 mil habitantes vão ser extintas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento -0.18
DATA: 2011-08-14
SUMÁRIO: O Governo italiano anunciou hoje o fim das províncias com menos de 300 mil habitantes ou daquelas com menos de 3000 quilómetros quadrados de superfície, o que permitirá eliminar cinco mil cargos políticos locais.
TEXTO: A reorganização administrativa entra em vigor com as próximas eleições locais. Para já, não é ainda conhecido quanto é que o Estado vai poupar com a medida. Com base na informação divulgada pelo ministro das Reformas Institucionais, Roberto Calderoli, a imprensa italiana avançava hoje que 29 a 35 províncias podem desaparecer no quadro desta reforma. Quanto dos actuais 8. 094 municípios, perto de dois mil têm menos de mil habitantes, pelo que para esses será obrigatória a fusão municipal, esclareceu Calderoli. Aos cortes previstos nos cinco mil cargos de liderança local somam-se milhares de empregos relacionados. Em conferência de imprensa, Calderoli explicou com o ministro da Economia e Finanças, Guilio Tremonti, e o ministro do Trabalho, Maurizio Sacconi, as medidas adoptadas ontem em conselho de ministros para um novo plano de austeridade para poupar 45, 5 mil milhões de euros em dois anos. Já Tremonti explicou que a chamada “contribuição de solidariedade” adoptada pelo executivo penalizará com um imposto de cinco por cento os salários que superem os 90 mil euros por ano e com dez por cento os que excedam os 150. 000 euros. A “contribuição de solidariedade” terá uma duração de três anos a partir de 2011. Na sua intervenção, o ministro do Trabalho e Políticas sociais anunciou que, em consonância com o solicitado pelo Banco Central Europeu (BCE), o decreto-lei contempla a flexibilidade do mercado laboral de modo que a facilitação dos despedimentos impulsione a contratação de trabalhadores pelas empresas, criando empregos. O governante disse ainda que a reforma de homens e mulheres (que agora saem da vida activa aos 65 e 60 anos) passará para os 67 anos nos próximos cinco anos e que em 2050 poderá elevar-se a 70 anos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens lei mulheres