A visita mais difícil do Papa no meio da crise de pedofilia
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 3 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-09-22
SUMÁRIO: Bento XVI encontra-se já hoje com vários líderes políticos católicos que são divorciados, recasados, homossexuais e contestatários.
TEXTO: É a visita mais difícil de Bento XVI ao seu país, enquanto Papa. Bento XVI chega hoje a Berlim para quatro dias que incluem um momento simbólico: um discurso no lugar onde viveu Martinho Lutero, o monge iniciador da Reforma protestante. Mas na sombra de Bento XVI estarão os casos de pedofilia do clero, que levaram a que, só em 2010, 181 mil católicos tenham deixado de pagar o imposto religioso, formalizando o abandono da instituição. Esta terceira visita de Bento XVI ao seu país terá que vencer vários obstáculos: as contestações anunciadas, incluindo os 100 deputados que não ouvirão hoje o discurso do Papa no Bundestag, os casos de pedofilia, as questões ecuménicas, as críticas ao discurso moral rígido. É certo que, há um ano, no Reino Unido, o Papa transformou uma viagem contestada em quatro dias de relativo sucesso. Uma sondagem desta semana diz que o número de pessoas que se considera religiosa neste país passou de 38 por cento, antes de Bento XVI lá ter estado, para 47 por cento logo a seguir e 50 por cento, agora. Leia mais no PÚBLICO de hoje e na edição online exclusiva para assinantes.
REFERÊNCIAS:
Cidades Berlim