Amanda Knox sabe hoje se sai em liberdade ou fica presa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 2 | Sentimento 0.4
DATA: 2011-10-03
SUMÁRIO: Há quatro desfechos possíveis para o caso de Amanda Knox, uma estudante norte-americana condenada pelo assassínio da sua colega de quarto na cidade italiana de Perugia, em Novembro de 2007. Mas só um é aquele que Amanda espera ouvir hoje, quando o tribunal de recurso anunciar a sua decisão: a exoneração das queixas, que lhe permitirá sair em liberdade.
TEXTO: Desde a sua detenção, há quatro anos, que Amanda reclama inocência. O crime pelo qual foi condenada a 25 anos de prisão aconteceu um mês depois de Knox chegar a Itália: a britânica Meredith Kercher, com quem dividia casa, foi encontrada morta, degolada no seu quarto. Além de Amanda, então com 20 anos, as autoridades italianas prenderam (e mais tarde condenaram) Raffaele Sollecito, o seu namorado de seis dias, e Rudy Guede, um traficante de droga da Costa do Marfim. A procuradoria fez saber que levará o caso até ao Supremo, se o veredicto for no sentido da libertação da americana. A acusação sustentava a culpa de Knox no facto de o seu ADN ter sido encontrado no cabo de uma faca cuja lâmina continha o sangue da vítima. Uma reavaliação do material forense por um painel independente descobriu 54 "erros grosseiros" dos investigadores na recolha de provas, levando à sua exclusão. No entanto, o juiz pode considerar que não há razões para pôr em causa o processo original. Se essa for a sua decisão, existem ainda assim três possibilidades. Uma é que o juiz exija que Knox cumpra os 22 anos de pena que ainda tem pela frente em Itália. Outra é que aceite negociar uma redução de pena, como fez com Rudy Guede (de 30 para 16 anos). E outra ainda - o pior cenário para a defesa - é que aceite o pedido da procuradoria para o reforço da sentença inicial, condenando a norte-americana a prisão perpétua.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave crime exclusão prisão morta marfim