Zona euro quer mais financiamento da China
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 5 | Sentimento 0.35
DATA: 2011-10-28
SUMÁRIO: Chefe do fundo de resgate europeu está hoje em Pequim para reunir com autoridades chinesas. Novo veículo de investimento em análise.
TEXTO: Klaus Regling afirmou hoje aos jornalistas que não espera chegar ao fim desta visita com uma decisão tomada em relação à possibilidade de a China continuar a financiar a Europa, mas acredita que o país vai continuar a investir na zona euro, noticia a Reuters. O responsável pela gestão do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), cujo poder de fogo deverá ser reforçado para cerca de um bilião de euros (na sequência de um acordo a que os líderes europeus chegaram esta quarta-feira), referiu que espera que a China continua a comprar obrigações emitidas pelo fundo, como tem feito até aqui. Regling vai reunir-se hoje com representantes do banco central chinês e com o ministro das Finanças, num encontro que poderá servir para os estimular a manter o financiamento à zona euro. Com o acordo firmado na quarta-feira, na Cimeira que juntou os 17 países que aderiram à moeda única, ficou decidido que o FEEF será reforçado através de instrumentos alternativos à emissão de obrigações, nomeadamente um veículo que o aproxime mais de um fundo de investimento, cujo funcionamento ainda não é conhecido. Em Pequim, Regling disse que espera que esta mudança atraia financiamento da China e do Brasil, assim como de outros países. Questionado sobre se a China teria direito a condições especiais pelo papel que representa na compra de activos europeus, o responsável afirmou que “quando compram obrigações, compram as mesmas obrigações que toda a gente”. A China tem mostrado apoio à Europa, no contexto da crise da dívida soberana. Recentemente, o presidente Hu Jintao afirmou que espera que as medidas acordadas em Bruxelas ajudem a estabilizar a zona euro. Entretanto, o vice-ministro chinês afirmou que o país espera esclarecimento adicionais antes de reinvestir no novo mecanismo do FEEF. “Vamos ter de esperar por detalhes técnicos para perceber claramente e iniciar estudos sérios antes de decidir um investimento”, declarou Zhu Guangyao, citado pela AFP. Notícia actualizada às 11h23
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês