Rede Ex Aequo pede estatuto do aluno que castigue comportamentos homofóbicos
MINORIA(S): Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-01-20
SUMÁRIO: A rede Ex Aequo - Associação de Jovens Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros e Simpatizantes pediu nesta sexta-feira ao ministro da Educação que na revisão do estatuto do aluno consagre procedimentos disciplinares por discriminação com base na orientação sexual.
TEXTO: Numa carta aberta a Nuno Crato, a que a agência Lusa teve acesso, a rede Ex Aequo alude a um estudo recente, segundo o qual 42% dos alunos inquiridos disseram já terem sido intimidados, insultados ou agredidos na escola por serem homossexuais ou bissexuais ou por serem vistos como tal. O estudo, resultado de uma parceria entre a rede Ex Aequo e o Instituto Universitário de Lisboa, mostrou ainda que 67% dos jovens inquiridos declararam já ter visto outras pessoas serem vítimas de “bullying” homofóbico, sendo que 40% das vítimas foram alunos que são ou podiam ser homossexuais ou bissexuais. “Concluiu-se, pois, que a discriminação com base na orientação sexual está presente nas escolas portuguesas, o que nos remete novamente para a urgência de criar medidas de protecção contra a homo/transfobia e o ‘bullying’ homofóbico e transfóbico em ambiente escolar em Portugal”, assinala a rede na sua carta aberta.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola estudo sexual discriminação