Jornalista do PÚBLICO ganha prémio europeu contra a discriminação
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.099
DATA: 2012-02-14
SUMÁRIO: A jornalista do PÚBLICO Maria João Guimarães venceu o prémio europeu EU Journalist Award 2011 – Together against discrimination, por Portugal. O galardão foi ganho pela história de Birgit e Horst Lohmey, um casal alemão que tomou a opção política de viver no meio de uma comunidade de dez famílias neonazis.
TEXTO: A reportagem de Maria João Guimarães pode ser lida aqui. Este é o oitavo ano em que a Comissão Europeia distingue “jornalistas que contribuem para uma melhor compreensão dos valores e dos benefícios da diversidade e lutam contra a discriminação dentro da União Europeia”, diz o site. Um jornalista de cada um dos 27 países ganhou o prémio nacional, no valor de 1000 euros que podem ser gastos em viagens, conferências ou equipamento. O primeiro prémio será disputado entre os 27 jornalistas. O galardão será anunciado mais tarde, durante este ano, e é de 5000 euros. Maria João Guimarães estava na Alemanha a fazer um curso de alemão no Goethe Institut e aproveitou, à margem do curso, para fazer esta reportagem. “Na Alemanha fala-se muito dos neonazis, mas esta é uma história que está ao lado, de um casal que não sai de uma comunidade neonazi”, disse a repórter de 35 anos. “É uma mistura de loucura, teimosia e coragem e por isso é fascinante. Quem é que quer viver ao lado de neonazis?”, disse a jornalista, referindo que esta escolha de lutar contra a discriminação, além de ter um custo nas suas vidas, é original. Dos outros jornalistas europeus que ganharam o prémio, destacam-se os trabalhos de Mark Townsend, do jornal britânico The Observer sobre mulheres raptadas para escravatura sexual na Europa ou de June Fernández Casete, da revista espanhola feminista Pikara Magazine, que escreveu sobre a decisão da escolha do sexo em pessoas hermafroditas. A lista dos vencedores de 2011 e os seus trabalhos em inglês podem ser consultados na página dos prémios.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave comunidade sexo sexual mulheres feminista escravatura discriminação