China quer mais estudantes a aprender português
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DATA: 2012-03-19
SUMÁRIO: O vice-ministro chinês da Educação, Hao Ping, desafiou a Universidade de Lisboa (UL) a duplicar nos próximos anos o ensino do português na China. O desafio foi feito durante uma visita recente que os responsáveis da Clássica fizeram à China e a Macau, revelou Teresa Cid, vice-reitora da UL.
TEXTO: Em declarações ao PÚBLICO, a responsável pelo pelouro das Relações Internacionais da UL adiantou que o vice-ministro chinês "lançou o desafio de ser criada uma plataforma com a Universidade de Pequim e o Politécnico de Macau para aprofundar o ensino do português na China e alargar o ensino do chinês em Portugal e nos países de língua portuguesa, como Angola". "Neste momento há 15 universidades na China a dar este curso e o vice-ministro manifestou o interesse de alargar para o dobro nos próximos anos", afirmou, salientando o facto de haver 300 milhões de chineses a falar inglês e "muito poucos a falar português". E "quem fala português tem emprego garantido", acrescentou. Teresa Cid salientou que "esta plataforma, que está neste momento em construção e que será em breve formalizada, poderá levar à eventual criação de novos institutos Confúcio noutros países". A UL tem, desde 2008, um Instituto Confúcio a funcionar na Faculdade de Letras e desde essa altura tem recebido estudantes chineses para frequentar cursos de Português para Estrangeiros e outras disciplinas - actualmente são 14 a frequentar o curso anual, mais um do que no ano lectivo de 2010/11. Teresa Cid revelou também que, neste momento, há 18 estudantes da UL a frequentar cursos em várias universidades chinesas. A Universidade de Lisboa tem protocolos com 12 instituições do ensino superior na China e em Macau e desde 2007 que a cooperação com os chineses se tornou a prioridade na estratégia de internacionalização da instituição.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave chinês