Strauss-Khan acusado em caso de proxenetismo por tribunal de Lille
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-03-27
SUMÁRIO: O antigo director-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Khan foi acusado de proxenetismo em grupo organizado e colocado sob liberdade condicional pelo tribunal de Lille.
TEXTO: A decisão foi anunciada na noite de segunda-feira. O juízes que estão a investigar o chamado caso Carlton – nome de um hotel de luxo da cidade, no Norte de França – procuram determinar se Strauss-Khan sabia que as participantes em encontros sexuais em que participou eram remuneradas. A acusação é de “cumplicidade de proxenetismo agravado em grupo organizado”. Strauss-Khan foi deixado em liberdade condicional e os juízes pediram-lhe uma “caução de 100 mil euros”. Os factos sob investigação não poderão ser comentados pelo ex-homem forte do FMI com outros acusados, com as partes civis, com testemunhas nem com a comunicação social, determinou também o tribunal. A defesa anunciou recurso da decisão, que deverá fundamentar numa conferência de imprensa prevista para esta terça-feira. “Declarou com grande firmeza que não é culpado de qualquer dos factos e não ter tido a menor consciência de que as mulheres envolvidas pudessem ser prostitutas”, disse Richard Malka, um dos seus advogados, citado pela AFP. “Ninguém pode compreender a aplicação da noção de proxenetismo a esta situação. É ainda mais inverosímil e contrário ao senso comum utilizar as noções de grupo organizado ou de rede para uma simples actividade libertina”, acrescentou. O antigo director do FMI não é acusado de ter participado em encontros sexuais em Lille, mas a alegada rede que operava na cidade do Norte de França é suspeita de ter fornecido prostitutas que teriam estado com Strauss-Khan em Paris e Washington. Entre os acusados no processo estão o proprietário de estabelecimentos de prostituição na Bélgica, um alto responsável policial e empresários.
REFERÊNCIAS:
Entidades FMI