Criminalidade geral desceu 2% relativamente ao ano passado
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 6 | Sentimento 0.025
DATA: 2012-03-31
SUMÁRIO: A criminalidade geral participada às forças de segurança (PSP, GNR e PJ) diminuiu em 2011 2% relativamente ao ano anterior uma redução menos visível nos crimes violentos e graves que decresceram apenas 1,2%. Os números foram anunciados há pouco pelo juíz-desembargador Antero Luís, secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI), numa conferêcia de imprensa.
TEXTO: A apresentação do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) começou às 19h30 no Palácio de São Bento, em Lisboa, após uma reunião breve do do Conselho Superior de Segurança Interna onde os dados foram apresentados ao primeiro-ministro, Passos Coelho, e aos ministros com responsabilidades nesta área. Os crimes contra as pessoas desceram mais de 5%, destacando-se uma diminuição das ofensas à integridade física e da pornografia de menores. Verificou-se, por seu lado, um aumento dos crimes contra o património (2%), tendo havido uma subida acentuada dos roubos por esticão (mais 21, 2% que significam mais 1386 participações) e do roubo em ourivesarias (14, 2% que significam mais 17 participações). O furto em residências também aumentou 6, 2%, tendo sido registados pelas polícias mais 1658 casos, um crescimento inferior ao roubo em casas (7, 3% com mais 130 casos), um tipo de crime que implica a existência de violência. Nos decréscimos, destacam-se os casos de homicídio consumados (menos 17, 6%), a violência doméstica (com menos 2255 participações) e os roubos na via pública (menos 11, 4% com menos 1079 participações) com excepção do esticão. Em termos distritais, os dados divulgados hoje, apontam para um aumento da criminalidade participada em algumas regiões do interior, bastante menos que algumas zonas do litoral. Exemplo disso é o distrito de Portalegre onde os crimes registados subiram 10, 3%, um número mesmo assim bastante inferior ao crescimento de 32, 2% relativo apenas à criminalidade violenta e grave. Em Bragança contabilizou-se uma aumento da criminalidade participada em 9, 9%, um valor que sobre para os 24, 2% quando se consideram apenas os crimes mais graves. Lisboa (mais1, 8%) e em Setúbal (mais 1, 1%), que em conjunto com o Porto continuam a ser os distritos com uma maior criminalidade, registaram um aumento ligeiro da criminalidade participada. Notícia actualizada às 20h20Notícia corrigida às 16h de 31/03: retirado o terceiro parágrafo que fazia referência ao momento da publicação do relatório na íntegra na Internet.
REFERÊNCIAS: