Governo sul-africano promete firmeza contra distúrbios nas minas
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 9 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-09-15
SUMÁRIO: O ministro da Justiça da África do Sul, Jeff Radebe, anunciou esta sexta-feira medidas para restabelecer a ordem no sector mineiro, abalado por greves e violência há mais de um mês.
TEXTO: “Os que procederem a concentrações ilegais, transportarem armas perigosas, provocarem ou ameaçarem de violência nas zonas afectadas serão tratados como deve ser”, declarou à imprensa. As zonas referidas são essencialmente a cintura das minas de platina à volta de Rustebburg, no Norte, onde, em Marikana, a violência causou em Agosto a morte a 45 pessoas, 34 delas abatidas pela polícia. Mesmo depois disso a tensão mantém-se com cortes de estradas e concentrações de grevistas frequentemente empunhando armas tradicionais. “O nosso governo não tolerará por mais tempo actos desses”, disse Jeff Radebe. “As forças da ordem não hesitarão em prender os que violarem a lei. ”Na quinta-feira, o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, disse que o Governo se preparava para agir mas não adiantou o que faria. Proposta rejeitadaOs mineiros de Marikana rejeitaram, já esta sexta-feira, uma proposta de aumento salarial do grupo britânico Lonmin, a primeira que lhes foi feita após cinco semanas de conflito laboral mas com valores inferiores aos que reivindicam. As negociações vão continuar. A proposta de aumento era de 986 rands (95 euros) e foi feita na quinta-feira à noite num encontro entre a empresa, uma comissão de mediação e arbitragem, sindicatos e líderes grevistas. Segundo o site EWN, colocaria o salários mais baixos em 5. 550 rands, cerca de 550 euros. Foi a primeira vez que a Lonmin , que até aqui recusava discutir salários enquanto o trabalho não fosse retomado, avançou com uma proposta. Os grevistas mantém a reivindicação de “12. 500 rands [1200 euros] ou nada” e tencionam manifestar-se em Pretória, junto à sede do Governo.
REFERÊNCIAS:
Étnia Africano