Ahmadinejad diz que homossexualidade é um assunto de capitalistas
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 Homossexuais Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-09-25
SUMÁRIO: A defesa da homossexualidade é um assunto de capitalistas que não se preocupam com os verdadeiros valores humanos, afirmou o Presidente do Irão, Mahmoud Ahmadinejad, numa entrevista à CNN, em que voltou a defender que Israel deveria ser "varrida" do mapa.
TEXTO: Para Ahmadinejad – que está em Nova Iorque para participar na Assembleia Geral das Nações Unidas –, a homossexualidade é "uma conduta muito feia", que foi condenada "por todos os profetas, todas as religiões e todas as crenças". Além disso, afirmou, "põe fim à procriação". Os políticos que defendem gays e lésbicas querem obter "mais quatro ou cinco votos", criticou, através de um intérprete. "Este tipo de apoio à homossexualidade está apenas ancorado no pensamento dos capitalistas e daqueles que defendem o crescimento do capital acima dos valores humanos. "Quanto à possibilidade de um ataque de Israel contra o Irão, Ahmadinejad respondeu com uma comparação: "Se um grupo chegar e ocupar os Estados Unidos da América, destruir casas com mulheres e crianças, encarcerar os jovens da América, impuser cinco guerras diferentes aos seus vizinhos e estiver sempre a ameaçar os outros, o que é que vocês fazem? O que é que vocês dizem? Ajudam-nos? Ou ajudam os norte-americanos?"Na entrevista à CNN, explicou ainda o que quer dizer quando afirma que Israel deveria ser eliminada do mapa. "Quando dizemos 'varrida', dizemos que a ocupação deve desaparecer deste mundo. Para que a beligerância seja erradicada, para que o assassínio de mulheres e crianças seja erradicado. E nós propomos um caminho. O caminho é reconhecer o direito dos palestinianos a auto-governarem-se. "Sobre a guerra na Síria, que dura há mais de meio ano, Ahmadinejad condenou a violência que já levou à morte de mais de 26. 000 civis e defendeu que o conflito deve ser resolvido por meio do diálogo. "Acreditamos que a liberdade, o direito de escolher, o direito de votar, o respeito e a justiça são direitos fundamentais para todas as pessoas", disse. "Acreditamos que devemos ajudar as nações de todo o mundo a obter esses direitos por meios pacíficos", concluiu.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos morte guerra humanos violência ataque mulheres assassínio