Barco da Women On Waves está fundeado ao largo da Figueira da Foz
Jovem sou eu e tenho vergonha destas pessoas que se dizem "humanos" a quererem legalizar uma prática que vai contra todos os princÍpios, o direito à vida! Toda a gente tem direito à vida, mas ninguém tem direito a tirar a vida a um ser que é criado por estupidez e hipocrisia de quem pratica sexo sem consciência! Não confundir democracia com hipocrisia!
JS cede embarcação para levar portuguesas ao navio da Women on Waves
O sr. Santana mal podia adivinhar que seria lá para os lados de uma Câmara que ele tão bem conhece que iria tentar aportar o barco da Associação Women on Waves. E que para agitar as águas, um tal sr. Portas viesse a proibir, num acto de despotismo (mas não iluminado, seguramente) esse mesmo barco (que devia ser apelidado da liberdade e não do aborto) de entrar em águas territoriais portuguesas. Será que é uma iniciativa do tal novo ministério para atrair mais turistas à Figueira? E os portugueses a pensar que era mera descoordenação.
Barco da Women On Waves está fundeado ao largo da Figueira da Foz
Por favor não sejam de "brandos costumes" neste caso, mulheres deste país, vamos à luta contra a hipocrisia! O Governo devia era preocupar-se com a colocação dos professores e outros assuntos de extrema importância e não ficar subjugado aos delírios do sr. Portas. Se fosse um barco cheio de homens queria ver qual era a decisão.
Parlamento Europeu debate decisão portuguesa sobre barco da "Women on Waves"
Como pode ser possível que um ministro de Estado fale em nome do Governo e profira inverdades e falsidades, revestidas de demagogia barata, de barbaridades, de populismo reles e de soberania e nacionalismo bolorento, na sede do seu partido e com a bandeira partidária nas costas? Já não há primeiro-ministro e onde pára o Presidente da República? Espantosa hipocrisia!
Parlamento Europeu debate decisão portuguesa sobre barco da "Women on Waves"
Navegando por águas calmas, daquilo a que denominam era avançada, eis uma vaga que perturba e abala por completo as estruturas ético-morais, de uma sociedade que tem por hábito torná-las falsas. Por debaixo da suposta calmia horizontal, temos mulheres, mães, irmãs, primas, tias, avós, bisavós, vizinhas, conhecidas, anónimas, que sofrem nas profundezas do hipócrito horizonte, as consequências, as mazelas irreversíveis e permanentes da ilegalidade da interrupção voluntária da gravidez (IVG). São as Portas que se fecham, sobre si mesmas e não se abrem à realidade que lhes bate na sua face. Estão trancadas,as Portas, e por isso mesmo, caducas. Não se permite a entrada do "Borndiep", fundamentando esta decisão no facto, que se deixasse entrar nas nossas águas, qual seria a legitimidade para impedir actividades como a pesca ilegal ou o tráfico de droga no mar. Compara-se o incomparável, da forma mais leviana e hipócrita, sustentando ainda questões de saúde pública. As questões de saúde pública, repercutem-se em todas aquelas mulheres que sem terem recursos para efectuar a IVG em espaços adequados e situados no estrangeiro, fazem-no em Portugal, clandestinamente, e sob condições, que não só colocam em perigo a saude pública, como também a saúde individual de uma mulher, porque: ainda temos Portas caducas. (...)
Santana Lopes: Women on Waves não garantiu cumprimento da lei nacional
Toda esta polémica em torno do "Borndiep" é absolutamente absurda. Se o que o Governo pretendia evitar era a propaganda, o tiro saiu-lhe pela culatra, pois o barco tem agora mais propaganda, tanto a nível nacional como internacional, do que se o tivessem deixado entrar sem problemas. E o senhor ministro da Defesa deu um grande exemplo de contenção das despesas nacionais ao enviar para as águas da Figueira um navio de guerra, quando esse dinheiro poderia estar a ser empregue para dar mais apoio a nível do planeamento familiar e da distribuição de contraceptivos às pessoas de baixos recursos que nem sequer uma caixa de pílulas ou de preservativos podem comprar, e que deste modo já não pensariam sequer em recorrer a curiosas para abortar e arriscar a própria vida. Gostaria também de responder à sra. Teresa de Bruxelas que fala no seu comentário de apoio psicológico. Qual apoio psicológico? Se o aborto é proibido por lei em Portugal, se alguém recorre a esta prática por quaisquer que sejam as razões, tem o apoio psicológico de quem? Este apoio pode existir, mas para os casos que já são permitidos por lei, não para pessoas sem meios económicos que não têm possibilidades para dar de comer a mais uma boca.
Santana Lopes: Women on Waves não garantiu cumprimento da lei nacional
É triste verificar alguns comentários de nossos conterrâneos que se manifestam tão incomodados com a existência de opiniões diferentes, tão incomodados com a possibilidade de se debater uma questão tão importante como a de uma legislação retrógrada que condena como criminosas mulheres que procedam à interrupção voluntária de gravidez. A prática do aborto é uma realidade dolorosa cuja existência nenhum português desconhece. Avós, mães, irmãs, amigas ou simples conhecidas, desde sempre, nos têm relatado as angústia e o sofrimento associados à IVG a que, pelas mais diversas circunstâncias, foi preciso recorrer e que a nossa legislação continua a considerar como crime. Como há décadas, continua-se a fingir não ver uma realidade - o aborto remetido à clandestinidade não deixa de existir e põe em risco a saúde e a vida de muitas mulheres. E hoje, num Portugal integrado numa Europa democrática, por mais muros que ergam para esconder realidades alternativas, por mais proibições que lancem, o debate será feito. Mas, não há dúvida, estamos muito atrasados.
Tribunal mantém proibição de entrada do barco da Women on Waves
Diz o Martim para a Pipinha na sua deslocação a Badajoz: vai, mas não gastes tudo em abortos.
Tribunal mantém proibição de entrada do barco da Women on Waves
É triste que no século XXI, num país que se quer livre e desenvolvido, tenha que vir um barco holandês tentar remediar um escândalo nacional! A lei do aborto em Portugal é um atentado aos direitos humanos, como tal, como privam as mulheres portuguesas dos seus direitos fundamentais, chego à triste conclusão de que somos consideradas cidadãos de segunda! No entanto, lei é lei, e enquanto esta lei ridícula e hipócrita não for revista, as autoridades não têm mais do que a fazer cumprir. É triste.
Medicamento para abortar causa graves lesões nas mães e nos bebés
A carta da Filipa Abecassis evidencia bem que o problema do aborto não é religioso, como muitos querem fazer crer. Nem nunca poderia ser: um feto, um embrião, ou é vida humana (e se não for, o que será: vida canina?) e não pode ser morto, muito menos pela mulher, por mais dramática que seja a sua situação; ou não é vida humana, e então a mulher tem tanto direito de o eliminar como o tem de eliminar um quisto. E aqui não há relativismos. Não se pode dizer: "Isso é o que tu pensas...". Ou é, ou não é. Ser ou não ser humano não depende da vontade da mulher, nem das concepções da Igreja, nem da moral, nem é decisão do foro íntimo de cada um. Não é porque a Igreja defende que se proteja a vida humana que a protecção da vida humana se torna matéria do foro religioso. O facto de a Filipa Abecassis ser contra o aborto, como a Igreja o é, não faz dela católica: significa simplesmente que, neste campo, ambas reconhecem uma realidade que as ultrapassa: um embrião, um feto, é vida humana.