Comentários - Mulheres

Santana Lopes: Women on Waves não garantiu cumprimento da lei nacional

É triste verificar alguns comentários de nossos conterrâneos que se manifestam tão incomodados com a existência de opiniões diferentes, tão incomodados com a possibilidade de se debater uma questão tão importante como a de uma legislação retrógrada que condena como criminosas mulheres que procedam à interrupção voluntária de gravidez. A prática do aborto é uma realidade dolorosa cuja existência nenhum português desconhece. Avós, mães, irmãs, amigas ou simples conhecidas, desde sempre, nos têm relatado as angústia e o sofrimento associados à IVG a que, pelas mais diversas circunstâncias, foi preciso recorrer e que a nossa legislação continua a considerar como crime. Como há décadas, continua-se a fingir não ver uma realidade - o aborto remetido à clandestinidade não deixa de existir e põe em risco a saúde e a vida de muitas mulheres. E hoje, num Portugal integrado numa Europa democrática, por mais muros que ergam para esconder realidades alternativas, por mais proibições que lancem, o debate será feito. Mas, não há dúvida, estamos muito atrasados.

Mulheres 2 2004-09-01 Jornal Público

Tribunal mantém proibição de entrada do barco da Women on Waves

Diz o Martim para a Pipinha na sua deslocação a Badajoz: vai, mas não gastes tudo em abortos.

Mulheres 2 2004-09-07 Jornal Público

Tribunal mantém proibição de entrada do barco da Women on Waves

É triste que no século XXI, num país que se quer livre e desenvolvido, tenha que vir um barco holandês tentar remediar um escândalo nacional! A lei do aborto em Portugal é um atentado aos direitos humanos, como tal, como privam as mulheres portuguesas dos seus direitos fundamentais, chego à triste conclusão de que somos consideradas cidadãos de segunda! No entanto, lei é lei, e enquanto esta lei ridícula e hipócrita não for revista, as autoridades não têm mais do que a fazer cumprir. É triste.

Mulheres 2 2004-09-07 Jornal Público

Medicamento para abortar causa graves lesões nas mães e nos bebés

A carta da Filipa Abecassis evidencia bem que o problema do aborto não é religioso, como muitos querem fazer crer. Nem nunca poderia ser: um feto, um embrião, ou é vida humana (e se não for, o que será: vida canina?) e não pode ser morto, muito menos pela mulher, por mais dramática que seja a sua situação; ou não é vida humana, e então a mulher tem tanto direito de o eliminar como o tem de eliminar um quisto. E aqui não há relativismos. Não se pode dizer: "Isso é o que tu pensas...". Ou é, ou não é. Ser ou não ser humano não depende da vontade da mulher, nem das concepções da Igreja, nem da moral, nem é decisão do foro íntimo de cada um. Não é porque a Igreja defende que se proteja a vida humana que a protecção da vida humana se torna matéria do foro religioso. O facto de a Filipa Abecassis ser contra o aborto, como a Igreja o é, não faz dela católica: significa simplesmente que, neste campo, ambas reconhecem uma realidade que as ultrapassa: um embrião, um feto, é vida humana.

Mulheres 2 Africanos 2 2004-09-10 Jornal Público

Medicamento para abortar causa graves lesões nas mães e nos bebés

É estranho ver como pessoas conseguem factos extraordinários como verem ecografias de embriões de três a quatro semanas. Deve ser um feito médico pois nessa altura o embrião tem pouco mais de cinco mm (sim, milímetros) de comprimento e na ecografia o que se consegue ver é uma mancha.

Mulheres 2 Africanos 2 2004-09-10 Jornal Público

Análise comparada do Tratado de Lisboa, por Valéry Giscard d’Estaing

Para quem, como eu, foi formando da 19ª Pós-Graduação em Estudos Europeus da UCP que decorreu durante os trabalhos da Convenção, este artigo era a peça fundamental que faltava para a cabal compreensão do processo de transmissão de dados do defunto Tratado Constitucional para o novo Tratado Reformador. A melhor aproximação ao conteúdo do novo tratado que tinha visto na imprensa, nacional e europeia, tinha sido num artigo do jornal luxemburguês TAGEBLATT aquando da realização da última CIG. Mais uma vez, obrigado!

Mulheres 2 2007-12-13 Jornal Público

Sonda japonesa “Kaguya” inicia a sua missão de observação da Lua

Bom estes programas espaciais devem beneficiar a toda a humanidade,ate inclusivé Moçambique.

Mulheres 2 2007-12-26 Jornal Público

Sonda japonesa “Kaguya” inicia a sua missão de observação da Lua

Mas... é óbvia a resposta à interrogação do sr. Pedro, do Faial ! Claro que vai começar a exploração espacial com fins comerciais. Nesta sociedade de "marketing", é a sequência directa da exploração politica ! Teremos discursos do Cavaco e do Pinto de Sousa, desde a Lua. O BCP anunciará que tem a honestidade como lema e o Santander emitirá cartões de crédito lunares... Dentro de uns anos, os "off shore" marcianos serão uma realidade quotidiana. Azeitonas de Venus e carapaus congelados de Júpiter serão ofertas natalicias. Que poderemos desejar mais ? Para quê preocupar-se com os subsidios de 200 euros anuais para os mais velhos se poderemos envia-los de excursão a Neptuno ? Para quando um "Centro Espacial" em Belém directamente conectado ao "alta velocidade" Abrantes-Arroiolos ? Depois dos "descobrimentos via mar", o nosso futuro está seguramente nos "descobrimentos via ar"... Que esperam para nomear o Scolari como o "Von Braun" da astronáutica lusa !

Mulheres 2 2007-12-26 Jornal Público

Sonda japonesa “Kaguya” inicia a sua missão de observação da Lua

Será que este passo vai permitir que começe a exploração espacial com fins comerciais? Espero que sim... mas sempre com com o controlo necessário para que não existam os abusos que se vêm no nosso planeta.

Mulheres 2 2007-12-26 Jornal Público

Sonda japonesa “Kaguya” inicia a sua missão de observação da Lua

sim, a Humanidade vai progredir e todos se irão dar bem. O desgoverno da Lusitânia vai pedir desculpas ao país pela miséria em que nos atolou e finalmente os cábulas vão começar a escrever bem, ATÉ e COMECE, tal como nos dois comentários anteriores... a falta de acento é desculpável, a cedilha no CE é ...uma coisa que não digo.

Mulheres 2 2007-12-26 Jornal Público