A lingerie de Rihanna já está à venda e é para todas as mulheres
É mais um passo no crescente império de Rihanna: depois de roupa, acessórios e maquilhagem, a cantora lançou a sua própria marca de lingerie, Savage X Fenty. (...)

A lingerie de Rihanna já está à venda e é para todas as mulheres
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-08-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: É mais um passo no crescente império de Rihanna: depois de roupa, acessórios e maquilhagem, a cantora lançou a sua própria marca de lingerie, Savage X Fenty.
TEXTO: Foi uma semana em cheio para Rihanna: na segunda-feira vestiu-se da versão feminina de um Papa, para o Met Gala, e nesta sexta-feira lançou a sua aguardada marca de lingerie, Savage X Fenty. As peças ficaram disponíveis no site exactamente um minuto após a meia-noite, de quinta para sexta-feira (já há modelos esgotados) e a diversidade de modelos escolhidas para apresentar as peças não passou despercebida. A colecção de lançamento inclui 90 peças, entre sutiãs, cuecas, bodies e acessórios – inclusive algemas. As copas dos sutiãs vão desde o 32A ao 44DD e as restantes peças variam entre o tamanho XS e o 3XL. A colecção nudes (cor de pele) tem uma variedade de 80 tons. Os preços estão todos abaixo dos 100 dólares (cerca de 84 euros), com os sutiãs a começar nos 39 dólares (32 euros) e as cuecas nos 14, 50 dólares (cerca de 11 euros). As peças estão disponíveis para mais de duas centenas de países. A linha de maquilhagem da cantora (Fenty Beauty), lançada no final do ano passado, foi recebida com enormes elogios, precisamente por incluir uma enorme variedade de bases e outros produtos para os diferentes tons de pele. Com a colecção de lingerie, Rihanna pensou, não apenas no tom de pele, mas também nas diferentes formas das mulheres. "A representação é importante. Não consigo expressar o quão reconfortante é ir a um site e ver todas as formas e tamanhos imediatamente. Demasiadas vezes é tipo "isto é giro, mas esta modelo tem um tamanho 0, por isso isto provavelmente não me vai ficar bem", escreve uma utilizadora no Twitter. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. "As mulheres deveriam usar lingerie para si próprias", comenta a cantora à Vogue. "Espero conseguir encorajar confiança e força mostrando lingerie com uma outra perspectiva".
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave mulheres feminina cantora
Denis Mukwege passou a vida a tratar mulheres e a dar-lhes esperança
O médico ginecologista fundou um hospital na República Democrática do Congo onde já foram operadas mais de 20 mil mulheres vítimas de violação. (...)

Denis Mukwege passou a vida a tratar mulheres e a dar-lhes esperança
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento -0.1
DATA: 2018-10-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: O médico ginecologista fundou um hospital na República Democrática do Congo onde já foram operadas mais de 20 mil mulheres vítimas de violação.
TEXTO: Há anos que o nome de Denis Mukwege era dos mais falados para constar na lista dos galardoados com o Prémio Nobel da Paz. Há mais de 20 anos que este médico ginecologista se dedica a operar mulheres vítimas de violações – e a dar-lhes força para voltarem a gostar de si. Há uma história que o médico tem contado e repetido quase sempre que é entrevistado. Certo dia trouxeram-lhe uma mulher que tinha sido violada várias vezes “por homens em uniforme”. “Mas ela não tinha sido apenas violada. Eles tinham disparado contra os seus genitais”, contou Mukwege, que ficou horrorizado com o que viu. Na altura pensou ser uma cosia fora do normal, “o acto de um louco”. “Não imaginava que se iria tornar no trabalho que iria passar a fazer o resto da minha vida. ”A história sangrenta da República Democrática do Congo guiou o médico. Filho de um pastor, começou por estudar obstetrícia num dos países com a mais elevada taxa de natalidade do mundo. Mas a guerra civil que tomou conta do país nos anos 1990 começou a trazer-lhe para a mesa de operações vítimas de violações em estado muito grave. Em 1999 fundou o Hospital de Panzi, em Bukavu, e desde então operou mais de 20 mil mulheres. Em certos dias chegou a operar durante 18 horas seguidas. E era precisamente isso que estava a fazer quando soube que tinha recebido o Prémio Nobel. Foi do hospital que Mukwege agradeceu a decisão do Comité Norueguês do Nobel, que dedicou “às sobreviventes de todo o mundo”. Por causa do seu trabalho, o Hospital de Panzi tornou-se num dos poucos lugares onde as mulheres congolesas se podem sentir seguras. Tão importante como o trabalho clínico de Mukwege é a dimensão psicológica. “Posso ser a única pessoa a quem elas podem expressar o que sentem”, dizia o médico numa entrevista recente à CNN. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. O contacto diário com o sofrimento causado pela guerra tornou Mukwege num dos activistas mais ouvidos em África. Tem-se manifestado publicamente contra a continuidade do Presidente congolês Joseph Kabila no poder – as eleições têm sido adiadas indefinidamente – e pede o fim da cultura de dominação patriarcal, que considera responsável pelas atrocidades no seu país e em África. Entre os vários galardões que recebeu está o Prémio de Direitos Humanos da ONU, em 2008, o Prémio Sakharov, em 2014, e o Prémio Gulbenkian, no ano seguinte.
REFERÊNCIAS:
Entidades ONU
Pavilhões do parque das Caldas da Rainha isolados devido a risco de ruína
Quando, nos finais do séc. XIX, o arquitecto e administrador do Hospital Termal das Caldas da Rainha, Rodrigo Berquó, manda erigir um edifício para internar aquistas e fazer da cidade uma verdadeira estância termal europeia, estava longe de imaginar que jamais os "pavilhões do parque", como viriam a ser conhecidos, cumpririam essa função. (...)

Pavilhões do parque das Caldas da Rainha isolados devido a risco de ruína
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento -0.12
DATA: 2011-07-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quando, nos finais do séc. XIX, o arquitecto e administrador do Hospital Termal das Caldas da Rainha, Rodrigo Berquó, manda erigir um edifício para internar aquistas e fazer da cidade uma verdadeira estância termal europeia, estava longe de imaginar que jamais os "pavilhões do parque", como viriam a ser conhecidos, cumpririam essa função.
TEXTO: Durante mais de 100 anos estes pavilhões serviram para albergar um quartel militar, uma esquadra da polícia, uma escola secundária que também foi sede de associações, mas nunca tiveram com a realidade termal outra relação que não fosse o seu enquadramento paisagístico em frente ao lago do Parque D. Carlos I, construído também na mesma altura para servir de apoio às termas. Os postais ilustrados retratam os pavilhões ao longo de décadas como um verdadeiro ícone da cidade, ao lado do antigo casino, dos balneários e do hospital termal mais antigo do mundo. Mas sucessivas gerações revelaram-se incapazes de concretizar um projecto termal e os pavilhões do parque acabaram por se deteriorar. Um relatório do gabinete de Planeamento do Centro Hospitalar Oeste Norte, que tutela este património, diz que os pavilhões do parque apresentam "gravíssimos problemas estruturais, correndo o risco de ruir em vários pontos". O documento a que o PÚBLICO teve acesso propõe uma intervenção estrutural "que não condicione qualquer utilização futura mas que garanta a estabilidade do edifício durante mais 100 anos". O não condicionar qualquer utilização futura deve-se aos vários destinos que já foram apontados para aquele edifício no passado recente. Hotel termal de cinco estrelas, centro de reumatologia e medicina termal, spa com ginásios foram alguns dos projectos propostos, o mais mediático dos quais teve lugar no segundo Governo de Guterres (1999-2001) quando a então ministra da Saúde, Manuela Arcanjo, travou uma fundação proposta pela sua antecessora Maria de Belém Roseira. A ideia era repartir o património do Centro Hospitalar em quatro entidades sob a égide de uma Fundação Rainha D. Leonor. O projecto coincidiu no tempo com o escândalo da Fundação Para a Prevenção e Segurança, de Armando Vara, então secretário de Estado da Administração Interna, que acabaria por se demitir, e as fundações passaram a ser olhadas com suspeição. A das Caldas da Rainha, que iria beneficiar de fundos comunitários a fim de catapultar a cidade para o termalismo do séc. XXI, morreu à nascença. Os pavilhões do parque continuaram a ser apenas um ex-líbris e a degradarem-se lentamente. Agora têm uma rede protectora, para evitar que as pessoas se aproximem demasiado, arriscando serem atingidas em caso de queda. O Centro Hospitalar tem constituído nas Caldas da Rainha um quase segundo município, tal é a importância do seu património na cidade. Desde logo a começar pela Hospital Termal, fundado em 1485 pela Rainha D. Leonor e já nessa altura com uma vocação assistencial, destinado a cuidar dos mais pobres. É este equipamento que está na origem da localidade, que então pertencia aos domínios de Óbidos. Pulmão da cidadeA mata em torno do hospital e do Parque D. Carlos I está para as Caldas da Rainha como o "pulmão" de Monsanto está para Lisboa. Encostada à cidade, tem servido de tampão aos apetites imobiliários. A mata guarda no seu subsolo as preciosas reservas de água termal que alimentam o hospital, havendo em quantidade suficiente para fornecer hotéis e spas se para tal houvesse projectos. Historicamente, a administração do centro hospitalar e a câmara municipal nunca se deram bem. O Ministério da Saúde tutela os monumentos e territórios mais emblemáticos da cidade. São dezenas de edifícios, além de terrenos, igrejas, um palácio, uma mata, um pinhal e o famoso Parque D. Carlos I, onde pontificam os pavilhões do parque. E sendo certo que, à míngua de manutenção e de investimento, a zona histórica não está muito bem cuidada, pelo menos também não foi descaracterizada como o tem sido o resto da cidade sob tutela do município.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave escola rainha
Familiar da princesa Mette-Marit morreu nos ataques
Um familiar da princesa Mette-Marit da Noruega figura entre as 86 vítimas mortais do massacre na ilha de Utoya, anunciou a casa real norueguesa. (...)

Familiar da princesa Mette-Marit morreu nos ataques
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-07-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: Um familiar da princesa Mette-Marit da Noruega figura entre as 86 vítimas mortais do massacre na ilha de Utoya, anunciou a casa real norueguesa.
TEXTO: Polícia de profissão mas não estando em serviço - nem armado - no momento dos acontecimentos, Trond Berntsen, de 51 anos, tentou travar o atirador depois de colocar em segurança os seus próprios filhos, segundo o jornal norueguês Verdens Gang (VG), que cita testemunhas no local. De acordo com diversos jornais, Trond Bernsten estava em Utoya para assegurar a segurança, enquanto vigilante privado, de cerca de 600 jovens trabalhistas reunidos numa universidade de Verão marcada para aquela ilha. Interrogada pela AFP, a porta-voz do palácio, Marianne Hagen, confirmou que Trond Bernsten figura entre as vítimas, sem fornecer mais detalhes. Bernsten era filho do segundo marido da mãe de Mette-Marit, que se tornou princesa em 2001, depois de se ter casado com o príncipe-herdeiro Haakon. Notícia alterada às 14h48 a 26 de Julho
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave filho princesa
Patriarca chamado ao Vaticano para se explicar sobre ordenação de mulheres
O cardeal-patriarca de Lisboa foi chamado a uma audiência com o secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, por causa da sua afirmação de que não há obstáculos teológicos à ordenação de mulheres. A conversa foi em Castelgandolfo, a residência estival do Papa nos arredores de Roma, antes de dia 14 de Julho, por ocasião de uma ida de D. José Policarpo a Roma, para uma reunião do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização, de que faz parte. (...)

Patriarca chamado ao Vaticano para se explicar sobre ordenação de mulheres
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: O cardeal-patriarca de Lisboa foi chamado a uma audiência com o secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, por causa da sua afirmação de que não há obstáculos teológicos à ordenação de mulheres. A conversa foi em Castelgandolfo, a residência estival do Papa nos arredores de Roma, antes de dia 14 de Julho, por ocasião de uma ida de D. José Policarpo a Roma, para uma reunião do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização, de que faz parte.
TEXTO: Numa entrevista à revista da Ordem dos Advogados, publicada em meados de Junho, o patriarca afirmava, sobre a ordenação de mulheres: "Penso que não há nenhum obstáculo fundamental. É uma igualdade fundamental de todos os membros da Igreja. "Por causa desta afirmação, transcrita e comentada em Roma, por dois "vaticanistas", o cardeal Bertone falou com D. José Policarpo. Segundo o PÚBLICO soube - o facto tem sido tema de conversa entre o clero de Lisboa desde então -, o patriarca foi bem tratado, pois o Vaticano temia que D. José pudesse reagir mal a uma advertência severa. "Foi tratado nas palminhas", nota um padre de Lisboa, falando do tom da audiência. Dias antes desse encontro, o patriarca recebera uma carta do cardeal William Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (cargo anteriormente ocupado pelo actual Papa Bento XVI), órgão que zela pela Teologia oficial. A carta foi-lhe entregue em mão pelo núncio apostólico (embaixador da Santa Sé) em Lisboa, a 2 de Julho, dia em que o patriarca presidiu a uma missa de ordenações no Mosteiro dos Jerónimos. Outro padre afirma que o cardeal manifestou um ar grave após ter lido a carta. Doutrina é "infalível"Logo a seguir, no dia 6, o patriarca publicou um esclarecimento no site do patriarcado de Lisboa na Internet. No texto, afirmava que, na entrevista, não tivera "na devida conta as últimas declarações" dos papas sobre o tema, dando assim azo a "reacções várias e mesmo indignação". O facto tem provocado controvérsia entre muitos padres e outros católicos que entretanto vão sabendo do que se passou - e que questionam tanto a afirmação centralista do Vaticano como o modo como D. José recuou da sua posição inicial. Já não é, de facto, a primeira vez que o patriarca diz o que pensa sobre o assunto. Só que, desta vez, as declarações foram citadas por dois jornalistas do Vaticano, o que aumentou o seu efeito. A 4 de Julho, o PÚBLICO deu notícia desses comentários. John Allen Jr. , correspondente do National Catholic Reporter em Roma, notou que as declarações do patriarca apareceram um mês e meio depois de um bispo australiano ter sido demitido por causa da mesma questão. William Morris, bispo de Toowoomba, admitira em 2006 o debate sobre o tema. No início de Maio deste ano, o Vaticano forçou-o a sair do cargo. Numa carta em que lhe anunciava a decisão, o Papa Bento XVI dizia que a doutrina da Igreja sobre o tema é "infalível". Na mesma altura, ainda na segunda quinzena de Junho, o Vatican Insider, site de informação religiosa do diário italiano La Stampa, o vaticanista Andrea Tornielli acrescentava que as declarações do patriarca desalinhavam do que já tinham dito João Paulo II e Bento XVI. De facto, não é nova a ideia expressa pelo patriarca. Em 1999, com um ano no cargo, dizia D. José, no livro-entrevista Igreja e Democracia (ed. Multinova): "Que [as mulheres] eram capazes - as que tivessem vocação para isso - não tenho dúvidas. (. . . ) As razões pelas quais a Igreja Católica não se abriu ainda a essa hipótese são sobretudo as da tradição apostólica, que foi sempre de homens. " E acrescentava: "Terão de ser as comunidades e a Igreja, como um todo, a amadurecerem o assunto. É um facto que hoje, mesmo dentro da Igreja Católica, se aceitam mulheres em papéis que há trinta anos eram impensáveis. ""Se Deus quiser"Em Maio de 2003, em Viena de Áustria, D. José Policarpo respondeu no mesmo sentido a uma pergunta de uma jornalista, numa conferência de imprensa do Congresso Internacional para a Nova Evangelização. Na entrevista agora em questão, o patriarca falava de uma carta do Papa João Paulo II, de 1994, e de um esclarecimento, um ano depois, da Congregação para a Doutrina da Fé, presidida pelo então cardeal Joseph Ratzinger. Os dois textos diziam que o tema pertencia ao "depósito da fé".
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens igualdade mulheres
Mulheres que fumam correm um risco 25 por cento superior de sofrer de doenças coronárias
As mulheres que fumam têm um risco 25 por cento superior ao dos homens de virem a sofrer de doenças coronárias — aquelas relacionadas com o estreitamento dos vasos sanguíneos que alimentam o coração. (...)

Mulheres que fumam correm um risco 25 por cento superior de sofrer de doenças coronárias
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.5
DATA: 2011-08-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: As mulheres que fumam têm um risco 25 por cento superior ao dos homens de virem a sofrer de doenças coronárias — aquelas relacionadas com o estreitamento dos vasos sanguíneos que alimentam o coração.
TEXTO: Esta foi a conclusão de uma equipa de cientistas norte-americanos que analisou 86 outros estudos feitos entre 1966 e 2010, que ao todo abarcaram quatro milhões de participantes, para tentar identificar diferenças entre homens e mulheres relativamente a estas doenças. Suspeita-se que há de facto diferenças na forma como homens e mulheres respondem ao tabaco e outras substâncias dos cigarros, que é a forma mais comum sob a qual é consumido, falta é comprová-lo. Quanto mais tempo as mulheres fumar, mais aumenta o risco, em comparação com o que correm os homens: é dois por cento superior por cada ano que elas fumam, diz o estudo, publicado na revista médica "The Lancet". “É possível que as mulheres extraiam uma maior quantidade de carcinogénios e outros agentes tóxicos dos cigarros do que os homens. Isso poderia explicar por que é que as fumadoras correm o dobro do risco de sofrer de cancro do pulmão do que os homens”, escrevem ainda os investigadores.
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Palavras-chave homens estudo mulheres
60% das mulheres mantêm nome de solteira depois do casamento
Quase tanto como o vestido da noiva, a tiara de diamantes que usou ou o facto de os noivos não terem tempo para a lua-de-mel, a decisão de Zara Phillips, 30 anos, manter o nome de solteira alimentou as notícias do rescaldo de mais um casamento real. A neta da rainha Isabel, uma desportista medalhada, quer continuar a ser tratada publicamente pelo seu apelido de sempre. Por uma razão simples: foi com ele que construiu a sua carreira no hipismo. Estranho? (...)

60% das mulheres mantêm nome de solteira depois do casamento
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quase tanto como o vestido da noiva, a tiara de diamantes que usou ou o facto de os noivos não terem tempo para a lua-de-mel, a decisão de Zara Phillips, 30 anos, manter o nome de solteira alimentou as notícias do rescaldo de mais um casamento real. A neta da rainha Isabel, uma desportista medalhada, quer continuar a ser tratada publicamente pelo seu apelido de sempre. Por uma razão simples: foi com ele que construiu a sua carreira no hipismo. Estranho?
TEXTO: Aparentemente sim. Coluna de opinião de Jane Martinson, editora do jornal The Guardian: "É curioso que o facto de uma desportista de 30 anos que quer manter o seu nome por razões profissionais desperte o interesse nacional. " Mas é a própria Martinson que acaba por explicar por que razão foi assim: um estudo de Claudia Goldin, uma professora de Económicas da Universidade de Harvard, feito no Reino Unido com mulheres casadas e elevados níveis de escolaridade, revelou que em 87 por cento dos casos elas optaram pelo nome do marido. Há 20 anos, a percentagem das que tinham feito o mesmo não ultrapassava os 80 por cento. Em suma, Zara foi contra a corrente. Em Portugal o cenário é muito diferente. Os números a que o PÚBLICO teve acesso mostram que a maioria das mulheres mantém o nome de solteira. E que há uma diminuição de ano para ano das que adoptam o nome do marido. Olhe-se para os dados fornecidos pelo Ministério da Justiça: 62 por cento das mulheres que já se casaram este ano mantiveram o nome de solteira. No ano passado aconteceu com 61 por cento; no ano anterior com 58 por cento (ver infografia). Na verdade, há anos que a maioria não muda de nome depois do casamento. As motivações serão as mais diversas. Uma questão de identidadeA vice-presidente da Assembleia da República, Teresa Caeiro, por exemplo, manteve o nome de solteira, quando em Junho se casou com o jornalista e escritor Miguel Sousa Tavares. "Não foi uma opção ideológica, nada disso. Teria muito honra em adoptar o nome do meu marido. Mas simplesmente já tenho um nome muito longo", explicou ao PÚBLICO. "Não fazia ideia de que a maioria das mulheres não ficava com o nome do marido", continua. "Se é por uma questão de afirmação de independência, de igualdade. . . bem. . . eu sou uma grande defensora da igualdade entre homens e mulheres, mas acho que há coisas muito mais importantes. É mais importante que partilhem as tarefas domésticas. É mais importante que não seja sempre ela a ter que abrandar o ritmo da carreira profissional, como ainda acontece. "Em Inglaterra, o gesto de Zara foi lido por alguns como mais um acto de "menina rebelde" (qualquer coisa como: primeiro pôs um piercing na língua, agora não quer o nome do marido, Mike Tindall, 32 anos, jogador de râguebi). Já outros viram na decisão uma atitude feminista. "Esta é uma mensagem de Zara sobre a identidade, sobre a individualidade, sobre a igualdade no casamento. O que ela está a dizer é que, ao casar-se, não abdica de ser a pessoa que é", lê-se no Independent. Maria das Dores Guerreiro, investigadora na área da sociologia da família e do género, do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, do Instituto Universitário de Lisboa, diz que o que é estranho em Portugal é que durante tantos anos as mulheres adoptassem o nome dos maridos sem que o contrário acontecesse. "Se não há uma reciprocidade, não faz sentido. "E continua: adoptar o nome do marido e ele não adoptar o nome da mulher é, de alguma forma, um resquício de um tempo marcado pelo "inigualitarismo, quando o homem era o chefe de família e a mulher precisava da autorização dele para viajar ou trabalhar". Sinal de unidadeMas nem sempre em Portugal adoptar o nome dos maridos terá sido assim tão frequente. O historiador Nuno Gonçalves Monteiro lembra, num artigo publicado em 2008 na revista Etnográfica, um escrito inglês, datado de 1701, onde se descrevia a situação em Portugal: "Quando [se] casa, a mulher não toma o nome do marido, antes neste particular existe uma grande liberdade para que as pessoas tomem os nomes que lhes agradarem e, por vezes, dois irmãos do mesmo pai e mãe têm apelidos diferentes. "
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens mulher homem igualdade género estudo mulheres casamento feminista
Fundação Serralves e Museu Rainha Sofia vão assinar acordo para troca de colecções
A Fundação Serralves, no Porto, vai assinar um acordo com o museu madrileno Rainha Sofia, um dos mais importantes e destacados de Espanha, que vai permitir a troca de colecções entre as duas instituições e a co-produção de exposições. (...)

Fundação Serralves e Museu Rainha Sofia vão assinar acordo para troca de colecções
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-08-27 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Fundação Serralves, no Porto, vai assinar um acordo com o museu madrileno Rainha Sofia, um dos mais importantes e destacados de Espanha, que vai permitir a troca de colecções entre as duas instituições e a co-produção de exposições.
TEXTO: Apesar de o museu Rainha Sofia já ter colaborado anteriormente com Serralves, na co-produção de algumas exposições, esta é a primeira vez que os dois museus vão assinar um protocolo que permite a permuta de colecções, ou seja, possibilita que as obras de Serralves viagem até Madrid e sejam expostas naquele museu e vice-versa. “É uma novidade que torna este acordo especial”, disse ao PÚBLICO, João Fernandes, confirmando a notícia avançada pelo “The Art Newspaper”“Ainda estamos a preparar a programação mas já estamos a trabalhar em algumas exposições com o Rainha Sofia”, explicou o responsável, adiantando que o protocolo assinado aplica-se para o ano 2011/2012, cuja programação ainda não é conhecida e será anunciada em breve. No entanto, o dossier de imprensa do museu espanhol sobre a programação para estes meses, avança já uma exposição que vai passar por Portugal, depois de ser exposta em Madrid. “Locus Solus. Impresiones de Raymond Roussel”, comissariada pelo director do Museu Rainha Sofia Manuel Borja-Villel, o director do Museu Serralves João Fernandes e o francês François Pichon, e que inclui obras de artistas como Marcel Duchamp, Salvador Dalí, Max Ernst, Man Ray, Joseph Cornell e Cristina Iglésias, estará em Espanha de 25 de Outubro a 27 de Fevereiro de 2012, passando depois por Serralves entre os dias 5 Abril e 1 de Setembro de 2012. Para Manuel Borja-Villel, este protocolo, que estabeleceu igualmente com a Tate Modern e a Serpentine Gallery, ambas em Londres, o MOMA, em Nova Iorque, e a Pinacoteca de São Paulo, “permite uma redução significativa do custo das exposições e ajuda a sensibilizar o público espanhol para os artistas internacionais”, disse ao “The Art Newspaper”. Segundo explica o dossier de imprensa do museu espanhol, as co-produções com outros museus não só baixam os custos da produção das exposições como permite a difusão da arte a nível internacional. ”As épocas de crise exigem, sem dúvida, uma aposta ainda maior nas colaborações entre os centros e os museus, para que os programas não se ressintam”, pode-se ler. Este acordo permitirá assim a Serralves ter uma importante presença na Espanha. Notícia corrigida no dia 27/08 às 15h03
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Palavras-chave rainha ajuda
Alegado “etarra” começa a ser julgado nas Caldas da Rainha no dia 13
Andoni Zengotitabengoa Fernandez, um dos dois alegados membros da ETA que ocupavam uma vivenda onde foram descobertos 1500 quilos de explosivos, em Óbidos, começa na próxima terça-feira a ser julgado no Tribunal Judicial das Caldas da Rainha. (...)

Alegado “etarra” começa a ser julgado nas Caldas da Rainha no dia 13
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento -0.05
DATA: 2011-09-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Andoni Zengotitabengoa Fernandez, um dos dois alegados membros da ETA que ocupavam uma vivenda onde foram descobertos 1500 quilos de explosivos, em Óbidos, começa na próxima terça-feira a ser julgado no Tribunal Judicial das Caldas da Rainha.
TEXTO: O colectivo de juízes marcou para 13 (às 09h30) e 14 de Setembro o início da produção de prova no âmbito deste processo, com nove volumes e 16 apensos, que irá decorrer rodeado de fortes medidas de segurança. Fonte do tribunal confirmou à Lusa que as instalações do edifício foram já verificadas por elementos do Grupo de Intervenção de Segurança Prisional e da Polícia Judiciária, que através da Unidade Nacional de Contraterrorismo investigou os engenhos explosivos encontrados em Fevereiro de 2010 numa vivenda do Casal da Avarela, no concelho de Óbidos. A vivenda era ocupada por Andoni Zengotitabengoa Fernandez, de 32 anos, e Oier Gomez Mielgo, de 27, detectados pela Guarda Nacional Republicana durante uma operação stop em que desrespeitaram a ordem para parar. Detidos em Lisboa e FrançaOs dois homens abandonaram depois a vivenda e colocaram-se em fuga, tendo Andoni Fernandez sido, a 12 de Março, detido no aeroporto de Lisboa quando se preparava para embarcar, com um passaporte falso, rumo à Venezuela. Oier Gomez Mielgo foi mais tarde detido em França, mas as autoridades portuguesas não terão conseguido a extradição e não será arguido neste julgamento. Acusado de vários crimes ligados à preparação de atentados terroristas em Espanha, Andoni Fernandez vai ser defendido pelo advogado José Galamba. O advogado, a quem o Tribunal das Caldas da Rainha deu, na segunda-feira, um prazo de “24 horas para estudar e seleccionar as partes mais significativas de um processo com cerca de dez mil páginas”, confirmou à Lusa ter requerido na terça-feira a prorrogação do prazo por mais 48 horas, pedido que foi deferido. Andoni Fernandez - alegado militante da ETA, uma organização considerada terrorista pelas autoridades espanholas e que defende a independência do País Basco - encontra-se preso preventivamente no Estabelecimento Prisional de Monsanto (Lisboa), considerado de alta segurança.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens tribunal rainha
Advogado de etarra confronta depoimento de chefe da PSP das Caldas da Rainha
Durante a manhã, o julgamento de Andoni Fernandez ficou marcado pelo pedido de um requerimento por parte do advogado de defesa do alegado membro da ETA, José Galamba com o objectivo de confrontar o depoimento do chefe da PSP das Caldas da Rainha, Eduardo Firmino. (...)

Advogado de etarra confronta depoimento de chefe da PSP das Caldas da Rainha
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-09-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Durante a manhã, o julgamento de Andoni Fernandez ficou marcado pelo pedido de um requerimento por parte do advogado de defesa do alegado membro da ETA, José Galamba com o objectivo de confrontar o depoimento do chefe da PSP das Caldas da Rainha, Eduardo Firmino.
TEXTO: Na audiência de hoje, o chefe da PSP e vizinho do alegado “etarra” disse que reconheceu Andoni Fernandez como um dos moradores da vivenda onde em Fevereiro do ano passado foram encontrados 1500 quilos de explosivos. Eduardo Firmino afirmou perante o tribunal que o arguido estava “mais magro” e que “em princípio” seria a pessoa que morou na vivenda. José Galamba pediu que o depoimento de hoje fosse confrontado com as declarações que Eduardo Firmino tinha prestado anteriormente. O advogado considerou que o depoimento apresentou “uma evidente contradição” com as declarações do agente da PSP interrogado pela Polícia Judiciária em Fevereiro de 2010. O requerimento foi aceite pelo colectivo de juízes e Eduardo Firmino foi confrontado com as declarações em que afirmou ter visto mais vezes Oier Gomez Mielgo, o outro morador da casa de Óbidos, bem como com o facto de ter dito que não conseguia fazer a descrição física de Andoni Fernandez. O tribunal ouviu ainda durante a manhã nove das 36 testemunhas deste processo, entre as quais dois mestres florestais da Lousã, onde Fernandez e Mielgo viveram anteriormente, duas funcionárias e a proprietária das imobiliárias através das quais os dois cidadãos bascos alugaram as casas de Lousã e de Óbidos e o proprietário da carrinha Berlingo, alegadamente furtada em Castelo Branco e na qual os dois arguidos seguiam quando não respeitaram uma operação “stop”. Segurança apertada no julgamento Andoni Zengotitabengoa Fernandez começou esta manhã a ser julgado no tribunal de Caldas da Rainha. O alegado membro da ETA entrou na sala de audiências às 10:02 horas e a audiência teve início às 10:13 horas. A PSP bloqueou as comunicações móveis na zona do tribunal com o objectivo de evitar a explosão de dispositivos accionados por telemóvel, embora algumas redes funcionem, mas com falhas dentro da sala de audiências, onde só estão disponíveis algumas placas de ligação à internet. O homem de 32 anos terá ocupado uma vivenda em Óbidos em Fevereiro do ano passado onde foram encontrados 1500 quilos de explosivos. O alegado “etarra” é acusado pelo Ministério Público de dois crimes de furto qualificado, nove crimes de falsificação e um crime de detenção de arma proibida com vista à prática de terrorismo e de um crime de resistência e coação sobre funcionário, praticados, segundo a acusação “enquanto membro da ETA”. Durante a manhã, cerca duas dezenas de cidadãos bascos concentraram-se junto ao tribunal para “prestar apoio” a Andoni Fernandez. A próxima sessão do julgamento está marcada para amanhã e vai continuar a decorrer sob fortes medidas de segurança, com o trânsito e o estacionamento condicionados na área circundante do tribunal.
REFERÊNCIAS:
Entidades PSP