Presidente chinês é “dono disto tudo”. Comentário de chefe de divisão no MNE é “lamentável”, diz ministro
Paulo Chaves chamou ao presidente chinês "DDT" , sigla corrente para “dono disto tudo”. Gabinete do ministro pediu averiguações para saber se foi cometida alguma infracção. (...)

Presidente chinês é “dono disto tudo”. Comentário de chefe de divisão no MNE é “lamentável”, diz ministro
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 17 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-12-09 | Jornal Público
SUMÁRIO: Paulo Chaves chamou ao presidente chinês "DDT" , sigla corrente para “dono disto tudo”. Gabinete do ministro pediu averiguações para saber se foi cometida alguma infracção.
TEXTO: O chefe de divisão de informação e imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o diplomata Paulo Chaves, não escondeu o seu contentamento com a chegada do Presidente chinês a Portugal. "The dragon has landed", escreveu num post do seu Facebook privado com fotografias de Xi Jinping a aterrar em Lisboa. Depois, num comentário a esse post, em que era perguntado se "já estão todos de cócoras e prontos para beijar a barra do casaco?", Paulo Chaves referiu-se ao presidente chinês como "DDT", a sigla utilizada para significar "dono disto tudo". O comentário de Paulo Chaves no seu Facebook privado correu entre alguns diplomatas que manifestaram desagrado por verem outro diplomata e chefe de divisão do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) a comentar a chegada do Presidente chinês Xi Jinping daquela forma. Sobretudo porque Chaves não é um diplomata qualquer, é um dos responsáveis pela missão para a presidência portuguesa da União Europeia em 2021 e o chefe de informação e imprensa, que lhe dá o pelouro também das redes sociais. E o incómodo acontece numa altura em que se debate o papel de Portugal na estratégia chinesa e no equilíbrio necessário entre os interesses portugueses e da União Europeia. Esta conduta de Paulo Chaves será alvo de averiguações. O gabinete de Augusto Santos Silva respondeu ao PÚBLICO que, "logo que soube deste episódio lamentável" através das perguntas endereçadas, "o ministro determinou ao organismo competente que averiguasse se foi aqui cometida alguma infracção". Para o MNE este tipo de comentário não é "de todo" adequado, "mesmo que em contexto de conversa privada ou em registo irónico", até porque os diplomatas estão obrigados a algumas regras de conduta nos seus comportamentos em público e, no caso de Chaves, acresce o facto de ser o responsável pela informação e imprensa do ministério. De acordo com as regras do MNE, quem trabalhe no ministério tem de seguir regras e princípios, mesmo em contas pessoais, porque, diz o gabinete de Santos Silva, "tudo o que possa fazer, dizer ou partilhar nessa rede social será potencialmente visto em função dessa associação", uma vez que "nenhuma conta numa rede social é verdadeiramente privada, na medida em que toda a informação é inerentemente partilhada com terceiros". E por isso, acrescenta o MNE, "a partilha de qualquer tipo de informação, opinião ou escolha presente ou passada poderá ter consequências futuras imprevisíveis”. Aliás, no post de Paulo Chaves há um diplomata que questiona se houve alguém que "perdeu a noção" pelo facto de estar na fila de honra para receber o Presidente chinês e tirar fotografias ao mesmo tempo. Nas respostas enviadas ao PÚBLICO, o gabinete de Santos Silva recusa que esta visão do diplomata seja de algum modo compatível com a forma como o Governo português vê o Presidente da China. "Evidentemente que não" reflecte a posição do Governo, "quem reflecte a opinião do Governo em matéria de política externa é o próprio ministro dos Negócios Estrangeiros, ou os respectivos secretários de Estado", como sucedeu com a entrevista de Santos Silva ao Sol no passado sábado. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Paulo Chaves tem uma longa carreira na diplomacia e ligações à China. De acordo com o currículo publicado no Diário da República aquando da sua nomeação, em Outubro de 2018, para o cargo que actualmente ocupa, é dito que esteve na "base principal da delegação do grupo de ligação conjunto luso-chinês e da delegação ao grupo terras luso-chinês" entre 1996 e 1999. Depois disso, esteve nas embaixadas portuguesas de Santiago do Chile, Tóquio e Nova Deli. Nota: Título corrigido às 22h50. O diplomata Paulo Chaves é chefe de divisão de informação e imprensa do MNE e não "porta-voz", como era inicialmente referido.
REFERÊNCIAS:
Entidades MNE
Polícia francesa abre inquérito ao desaparecimento do presidente chinês da Interpol
Mulher do político chinês deu o alerta a 29 de Setembro. Meng Hongwei ficou incontactável quando partir para uma viagem à China. (...)

Polícia francesa abre inquérito ao desaparecimento do presidente chinês da Interpol
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 17 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-10-06 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mulher do político chinês deu o alerta a 29 de Setembro. Meng Hongwei ficou incontactável quando partir para uma viagem à China.
TEXTO: A polícia francesa abriu uma investigação para apurar o paradeiro do presidente da Interpol, o político chinês Meng Hongwe, cujo paradeiro é desconhecido desde que partiu para uma viagem à China. A mulher de Meng, que vive na cidade francesa de Lyon, onde a polícia internacional tem a sua sede, deu o alerta no dia 29 de Setembro. Meng foi visto pela última vez a sair da sede da Interpol — ia viajar para a China. "Não desapareceu em França", garantiu uma fonte policial à agência AFP. Meng, de 64 anos, chegou à chefia da Organização Internacional de Polícia Internacional em Novembro de 2016 — a Interpol foi criada em 1914 e tem 192 membros. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Nascido em Harbin, na China, foi vice-ministro dos Serviços Públicos (controlava os serviços secretos) e director da Guarda Costeira chinesa. Explicam as agências noticiosas internacionais que Meng ?Hongwei foi um "peso pesado" do Partido Comunista Chinês. Razão pela qual organizações de defesa dos direitos humanos expressaram dúvidas quando foi nomeado para a Interpol — alertaram para o facto de o Governo de Pequim usar o cargo para vigiar ou perseguir dissidentes no estrangeiro. A China usou por várias vezes a Interpol para conseguir a extradição de dissidentes. Segundo o jornal China Daily, quando tomou posse como director da Interpol, Meng Hongwei disse que pretendia "tornar o organismo policial internacional numa plataforma mais eficaz de cooperação entre os Estados". Em resposta à decisão francesa de abrir um inquérito, a Interpol emitiu um comunicado (citado pela Reuters) de teor ambíguo a dizer que o paradeiro de Meng Hongwei é "um assunto" que vai ser tratado pelas "devidas autoridade francesas e chinesas" e que o presidente não se ocupa dos assuntos do dia-a-dia da organização, estando esta função a cargo do secretário-geral, Jürgen Stock.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos humanos mulher chinês
Itália confirma encontro do ministro da Economia com autoridades chinesas
O Governo italiano confirmou hoje que o ministro da Economia do país, Giulio Tremonti, esteve reunido com uma delegação chinesa na semana passada. Compra de dívida terá estado na agenda. (...)

Itália confirma encontro do ministro da Economia com autoridades chinesas
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-09-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Governo italiano confirmou hoje que o ministro da Economia do país, Giulio Tremonti, esteve reunido com uma delegação chinesa na semana passada. Compra de dívida terá estado na agenda.
TEXTO: De acordo com a agência Reuters, um porta-voz do Tesouro italiano confirmou hoje a informação, mas recusou-se a comentar o teor do encontro, que poderá ter a ver com a compra de dívida italiana por parte da potência asiática. O Financial Times avançou ontem que a Itália terá pedido à China que esta comprasse quantidades significativas de dívida pública para ajudar a acalmar a turbulência nos mercados. Em causa poderá estar, também, o investimento chinês em empresas italianas. De acordo com o jornal, Lou Jiwei, o presidente da China Investment Corporation (um dos maiores fundos soberanos do mundo) liderou uma delegação a Roma na semana passada, para uma reunião com o ministro Tremonti e a italiana Cassa Depositi e Prestiti, uma entidade controlada pelo Estado que criou um fundo estratégico aberto a investidores estrangeiros. Além disso, as autoridades italianas estiveram em Pequim há duas semanas para encontros com a China Investment e a China State Administration of Foreign Exchange (Safe), que gere as gigantescas reservas monetárias da segunda maior economia mundial. Vittorio Grilli, responsável do Tesouro italiano, também terá estado reunido com investidores chineses em Agosto. Fontes do Governo de Silvio Berlusconi garantiram ao Financial Times que se esperam mais negociações no curto prazo. O recurso à China foi uma estratégia já ensaiada por Portugal, antes de pedir ajuda externa. Em Dezembro do ano passado, o então ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, chegou mesmo a deslocar-se a Pequim acompanhado pelo secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, e pelo presidente do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (a entidade responsável pela emissão de dívida), Alberto Soares. Na altura, a China terá comprado dívida pública portuguesa em algumas colocações privadas realizadas pelo Estado, mas desconhece-se o montante adquirido.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ajuda chinês
BES passa a ser avaliado por agência de rating chinesa
O Banco Espírito Santo (BES) contratou a agência de notação financeira chinesa Dagong, passando agora a contar com quatro instituições a cobrir a sua avaliação de rating: duas norte-americanas, uma canadiana e, agora, a maior agência asiática. (...)

BES passa a ser avaliado por agência de rating chinesa
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-08 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Banco Espírito Santo (BES) contratou a agência de notação financeira chinesa Dagong, passando agora a contar com quatro instituições a cobrir a sua avaliação de rating: duas norte-americanas, uma canadiana e, agora, a maior agência asiática.
TEXTO: O presidente de BES, Ricardo Salgado, confirmou hoje a contratação da agência “para diversificar o risco, distribuindo-o geograficamente, tal como recomendado pela União Europeia”. À margem da conferência “Notação financeira, transparência e credibilidade dos mercados”, organizada pelo jornal i, Salgado defendeu a “diversificação nas agências de rating”, segundo cita a Lusa. O BES anunciou há precisamente um ano – a 8 de Novembro de 2010 – que deixara de prescindir dos serviços da agência norte-americana Fitch, considerando que a revisão em baixa de três posições do rating do banco em menos de quatro meses não era válida. O banco manteve-se cliente das norte-americanas Standard & Poor’s e Moody’s, de quem as avaliações são tidas em conta pelo BCE para a concessão de empréstimos aos bancos, e a alternativa à Fitch foi a contratação da agência canadiana DBRS, que a partir de Abril iniciou a cobertura do banco. Embora não tenha a expressão das três grandes agências norte-americanas, que controlam 95 % do mercado de rating mundial, a Dagong é a maior agência asiática. A Dagong, que já avalia a dívida soberana portuguesa, cortou em Março o rating da república para BBB+, uma nota superior às avaliações das três agências norte-americanas que dominam o sector.
REFERÊNCIAS:
Tempo Abril Março Novembro
“Bancos chineses podem ter interesse no BCP”, diz o presidente da Three Gorges Corporation
O presidente da Three Gorges Corporation, a empresa que vai ficar com 21,35% do capital da EDP, diz que a empresa não tem intenção de ser accionista do BCP, mas admitiu que as instituições financeiras chinesas possam estar interessadas em entrar no capital do banco. (...)

“Bancos chineses podem ter interesse no BCP”, diz o presidente da Three Gorges Corporation
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 16 | Sentimento 0.125
DATA: 2011-12-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: O presidente da Three Gorges Corporation, a empresa que vai ficar com 21,35% do capital da EDP, diz que a empresa não tem intenção de ser accionista do BCP, mas admitiu que as instituições financeiras chinesas possam estar interessadas em entrar no capital do banco.
TEXTO: “Eu não tenho interesse, mas os bancos chineses podem ter interesse no BCP”, afirmou Cao Guangjing aos jornalistas, nesta quinta-feira, à entrada para uma reunião no Ministério da Economia. Na sequência das negociações para a venda do capital do Estado na EDP, o presidente do BCP, Carlos Santos Ferreira, retomou contactos com instituições financeiras asiáticas para conseguir a entrada de um banco chinês no grupo. Esse foi, aliás, tal como O PÚBLICO já avançou, um dos temas que as autoridades portuguesas e chinesas abordaram informalmente a propósito da corrida à compra da eléctrica portuguesa. A privatização, disse Cao Guangjing, pode “trazer o dinheiro e os bancos chineses” para a EDP, o que, defende, “é muito importante”. Para a empresa portuguesa há por isso um “novo futuro”, reforçou. As declarações de Cao Guangjing surgem depois de as autoridades chineses terem dito abertamente que estão disponíveis para investir em Portugal além das energias. A entrada da Three Gorges no capital da EDP, que é formalizada amanhã com a assinatura de um contrato (altura em que pagam uma primeira tranche de 600 milhões de euros, do total de 2, 69 mil milhões), foi também hoje abordada pelo vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-chinesa, que sublinhou a possibilidade de novos investimentos em Portugal. Ilídio Serôdio disse à Lusa que a relação Portugal-China “é um namoro com 15 ou 20 anos e só agora está a acontecer alguma coisa, porque até agora não havia grandes negócios e estes [EDP e REN, onde também há uma empresa chinesa interessada] têm interesses estratégicos”, admitindo que “os bancos vêm a seguir”. O investimento dos chineses dá a Portugal “uma coisa muito importante: investimento estrangeiro, que estava a fugir do país”, considerou. “Não vai resolver os problemas de fundo, mas mostra que alguém está interessado no nosso mercado, quando estávamos a perder todo o investimento directo estrangeiro”.
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Palavras-chave chinês
O fóssil mais antigo do Homo sapiens no Sudeste asiático tem mais de 60 mil anos
Foi descoberto o fóssil mais antigo de homem moderno que viveu no Sudeste asiático. Os pedaços de crânio que se encontraram numa gruta no Laos têm cerca de 63.000 anos, sendo 20.000 mais antigos do que qualquer outro fóssil de homem moderno descoberto no Leste asiático. A descoberta foi publicada nesta segunda-feira na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences. (...)

O fóssil mais antigo do Homo sapiens no Sudeste asiático tem mais de 60 mil anos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 16 | Sentimento 0.1
DATA: 2012-08-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Foi descoberto o fóssil mais antigo de homem moderno que viveu no Sudeste asiático. Os pedaços de crânio que se encontraram numa gruta no Laos têm cerca de 63.000 anos, sendo 20.000 mais antigos do que qualquer outro fóssil de homem moderno descoberto no Leste asiático. A descoberta foi publicada nesta segunda-feira na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences.
TEXTO: O homem moderno, a nossa espécie, surgiu na África Equatorial entre há 200. 000 e 150. 000 anos. Nas dezenas de milhares de anos seguintes, o Homo sapiens foi povoando a Terra e substituindo os humanos mais arcaicos em cada local, como o Neandertal na Europa. Na Ásia, os mais antigos registos fósseis da existência do homem moderno datavam de há cerca de 40. 000 anos, no Norte da China. Este fóssil seria um testemunho mais recente do homem moderno que teria chegado àquela região há mais tempo. Pelo menos, de acordo com os dados genéticos dos povos asiáticos de hoje, ou com os vestígios arqueológicos do homem moderno que se encontram na Austrália – uma colonização que teve de passar pela Ásia –, e que datam de há cerca de 60. 000 anos. Mas a equipa internacional liderada por Laura Shackelford, da Universidade Illinois, nos Estados Unidos, e por Fabrice Demeter, do Museu Nacional de História Natural, em Paris, na França, descobriu um fóssil que se aproxima da data que se pensa para esta chegada à Ásia. O fóssil, composto por um conjunto de fragmentos de um único crânio, apresenta as características fisionómicas do homem moderno. A datação química do osso indica que o crânio tem cerca de 63. 000 anos. “É um fóssil particularmente antigo do homem moderno naquela região”, disse Shackelford, em comunicado. “Existem outros fósseis de homem moderno na China ou em ilhas do Sudeste asiático que podem ser da mesma idade, mas ou não se consegue ter uma datação precisa ou não mostram características definitivas de homem moderno. Este crânio está muito bem datado e tem características muito conclusivas de humano moderno. ”Os vários fragmentos de ossos estavam a 2, 5 metros de profundidade no solo da gruta de Tam Pa Ling, no Nordeste do Laos. A gruta tem 69 metros de comprimento e 24 de profundidade. Ao redor dos ossos não havia mais nenhum vestígio humano. Os sedimentos que rodeiam o crânio são alguns milhares de anos mais novos do que os ossos, mas a equipa justifica esta discrepância defendendo que os fragmentos só foram parar ali arrastados pela água, muito tempo depois da morte do homem. Esta descoberta contraria a ideia estabelecida de que a migração humana se deu totalmente pela costa até à Austrália e que as populações não entraram continente adentro. “Este fóssil indica que a migração para fora de África e para o Leste e Sudeste asiático ocorreu de forma relativamente rápida e que, uma vez lá, o homem moderno não se limitou ao ambiente que já conhecia”, disse a cientista. “Tendo em conta a idade, os fósseis nesta região podem ser os antepassados directos dos primeiros povos que migraram para a Austrália. Mas também pode ser verdade que o Sudeste asiático era um cruzamento que levava a vários caminhos migratórios. ”
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Étnia Asiático
Christie’s não gosta que haja uma Chritrs chinesa
A Christie’s processou a chinesa Chritrs, que tem realizado leilões em Hong Kong e Singapura e é acusada de ter “enganado e confundido” clientes da conhecida leiloeira britânica. O conflito surge numa altura em que há um interesse cada vez maior do mercado chinês no negócio da arte. (...)

Christie’s não gosta que haja uma Chritrs chinesa
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2012-11-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: A Christie’s processou a chinesa Chritrs, que tem realizado leilões em Hong Kong e Singapura e é acusada de ter “enganado e confundido” clientes da conhecida leiloeira britânica. O conflito surge numa altura em que há um interesse cada vez maior do mercado chinês no negócio da arte.
TEXTO: Além da marca registada chinesa ser pronunciada de forma idêntica, na sua forma escrita partilha ainda um dos caracteres usados na tradução de Christie’s. “Nós encorajamos os nossos clientes e o público a terem o devido cuidado ao seleccionar as casas de leilões com que querem trabalhar”, disse a Christie’s ao jornal especializado Art Newspaper. As receitas da Christie's no mercado asiático totalizaram 294. 724 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano. Os advogados da chinesa Chritrs defenderam na segunda-feira no tribunal de Hong Kong que a campanha de marketing da empresa não se fez de uma forma verbal, mas pela divulgação de impressos, relativizando importância de a pronúncia da marca ser idêntica. Segundo o South China Morning Post, os advogados acrescentaram ainda que os coleccionadores de arte são bem capazes de distinguir as duas leiloeiras. Em 2008, a norte-americana Sotheby’s já tinha movido uma acção judicial contra a também chinesa Sichuan Sufubi, que promovia leilões na China desde 2003. A transliteração do nome da empresa em chinês era precisamente Sotheby’s.
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Étnia Asiático
Vespa asiática chegou a Portugal e não deixa as abelhas sair das colmeias
Depois dos fungos, dos pesticidas, das alterações climáticas, da destruição dos habitats, eis que as abelhas, em declínio mundial, têm agora de lidar com outra ameaça: as vespas asiáticas. Em Portugal, a região entre o Minho e o Lima é a mais afectada por estas vespas. (...)

Vespa asiática chegou a Portugal e não deixa as abelhas sair das colmeias
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 16 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-02-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Depois dos fungos, dos pesticidas, das alterações climáticas, da destruição dos habitats, eis que as abelhas, em declínio mundial, têm agora de lidar com outra ameaça: as vespas asiáticas. Em Portugal, a região entre o Minho e o Lima é a mais afectada por estas vespas.
TEXTO: O que aconteceria se a sua casa estivesse a ser atacada e não pudesse sair para obter alimentos? A resposta é simples: morreria de fome (e também não iria trabalhar). É precisamente isto o que está a acontecer às abelhas. Morrem por falta de alimento e não produzem mel e as culpadas são as vespas asiáticas, vindas de Espanha e França. Em Portugal, está a apostar-se na destruição dos ninhos com fogo e armadilhas artesanais para minimizar o impacto na economia e na biodiversidade que este insecto predador pode causar. O método de ataque da vespa asiática ou velutina (Vespa velutina nigotorax) é simples e eficaz: esperam junto das colmeias que as abelhas cheguem carregadas de pólen, capturam-nas, cortam-lhes a cabeça, as patas e o ferrão e transportam-nas para os seus próprios ninhos que constroem no topo das árvores. Aí, comem-nas. Em Portugal, os primeiros ataques terão ocorrido em 2011, quando foi capturado um exemplar desta espécie num apiário em Viana do Castelo. Segundo Miguel Maia, técnico da Associação Apícola Entre Minho e Lima (Apimil), foram detectados cerca de 40 ninhos na região do Alto Minho, 22 dos quais no concelho de Viana do Castelo. O técnico diz ainda que foram igualmente encontrados exemplares destas vespas em Ponte de Lima, Ponte da Barca, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Barcelos e Vila Verde. Os ninhos, com cerca de um metro de altura e 80 centímetros de largura, são maioritariamente construídos em árvores com uma altura superior a cinco metros, descrevem Miguel Maia e José Manuel Grosso Silva, este do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (Cibio) da Universidade do Porto, no artigo A Vespa velutina em Portugal continental e a apicultura nacional, na revista O Apicultor, em 2012. Depois de França, onde terão chegado em 2004, as vespas invadiram Espanha e, agora, a entrada em Portugal não é surpresa para a Apimil. "Já sabíamos que isto ia acontecer. Com a globalização, os problemas também vêm para nós", comenta o presidente da Apimil, Alberto Dias, acrescentando que, em 2013, os casos deverão aumentar em quantidade e área. Dentro de dez anos, admite Miguel Maia, é possível que a vespa asiática tenha colonizado toda a Península Ibérica e que, nessa altura, "vamos tropeçar nos ninhos". "O Norte de Portugal será provavelmente colonizado em poucos anos", diz também o entomólogo José Manuel Grosso Silva. Leia mais na edição impressa ou na edição online exclusiva para assinantes
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Eléctrica chinesa quer entrar no capital da EDP
A China Power Internacional (CPI), empresa de energia detida pelo Estado chinês, está interessada em entrar no capital da EDP. O anúncio foi hoje feito pelo presidente da eléctrica portuguesa, no âmbito da visita oficial do chefe de Estado chinês a Portugal. (...)

Eléctrica chinesa quer entrar no capital da EDP
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 16 | Sentimento 0.1
DATA: 2010-11-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China Power Internacional (CPI), empresa de energia detida pelo Estado chinês, está interessada em entrar no capital da EDP. O anúncio foi hoje feito pelo presidente da eléctrica portuguesa, no âmbito da visita oficial do chefe de Estado chinês a Portugal.
TEXTO: Em declarações aos jornalistas à margem da visita oficial de Hu Jintao a Lisboa, o presidente da EDP, António Mexia, disse que a CPI manifestou interesse em tornar-se accionista de referência da eléctrica portuguesa, comprando mais de dois por cento do capital através do mercado. No âmbito da visita oficial do Presidente chinês, a EDP e a CPI assinaram um memorando de entendimento para uma possível parceria de cooperação empresarial relativa à Companhia de Electricidade de Macau (CEM) e ao aproveitamento de oportunidades de negócio por ambos os grupos no domínio energético, tanto nos mercados asiáticos como nos mercados em que a EDP opera actualmente. Segundo António Mexia, este esforço de cooperação surge “na semana em que o Governo de Macau confirmou a renovação com a CEM do contrato de concessão para o transporte, distribuição e comercialização de electricidade no território de Macau, por um período de 15 anos”.
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Palavras-chave chinês
Economia chinesa cresceu 11,9 por cento no primeiro trimestre
O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 11,9 por cento no primeiro trimestre de 2010, confirmando a recuperação da terceira maior economia do mundo. (...)

Economia chinesa cresceu 11,9 por cento no primeiro trimestre
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 16 | Sentimento 0.125
DATA: 2010-08-16 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 11,9 por cento no primeiro trimestre de 2010, confirmando a recuperação da terceira maior economia do mundo.
TEXTO: “É um bom início de ano”, disse hoje um responsável do Serviço Nacional de Estatísticas da China, ao apresentar os indicadores económicos relativos aos primeiros três meses de 2010. O crescimento económico registado no primeiro trimestre do ano excedeu em 1, 2 pontos percentuais o índice alcançado no trimestre anterior, e foi 5, 7 pontos acima do registado em igual período de 2009, quando os efeitos da crise global mais afectaram a China. Segundo outras estatísticas divulgadas hoje, no primeiro trimestre de 2010, a produção industrial chinesa aumentou 19, 6 por cento e as vendas a retalho, um dos principais indicadores do consumo interno, subiram 17, 9 por cento, mais 2, 9 pontos do que em igual período de 2009. Crescimento de oito a nove por cento em 2010O índice de preços no consumidor, indicador da inflação, subiu 2, 4 por cento em Março, menos 0, 2 pontos que em Fevereiro, e o investimento aumentou 25, 6 por cento. “A economia chinesa livrou-se do impacto da Grande Recessão global e entrou num ciclo de quente crescimento”, diz um comentário publicado na edição on-line do Diário do Povo, o órgão central do Partido Comunista Chinês. No último trimestre de 2009, o PIB chinês já cresceu 10, 7 por cento, mas agora o crescimento foi “galopante”, salientou o jornal. A economia chinesa cresceu 8, 7 por cento em 2009 e para este ano o governo preconiza um crescimento de “cerca de oito por cento”. O Fundo Monetário Internacional, o Banco Asiático de Desenvolvimento e outras instituições prevêem, contudo, que a economia chinesa cresça acima dos nove por cento.
REFERÊNCIAS:
Étnia Asiático