Pires de Lima defende investimento chinês nos transportes e portos
Presidente da República levou comitiva de empresários na sua primeira visita oficial de sete dias à China. (...)

Pires de Lima defende investimento chinês nos transportes e portos
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 13 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-12 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20140512180629/http://www.publico.pt/1635563
SUMÁRIO: Presidente da República levou comitiva de empresários na sua primeira visita oficial de sete dias à China.
TEXTO: Os investidores chineses são bem-vindos nas áreas dos transportes e das infra-estruturas portuárias, defendeu nesta segunda-feira, em Xangai, o ministro da Economia, António Pires de Lima, no quadro da vista oficial à China do Presidente da República, Cavaco Silva. Para Pires de Lima, a relação sino-portuguesa assume ainda maior relevância no contexto de afirmação da potência asiática e dos investimentos (mais de 4000 milhões de euros) que realizou nos últimos dois anos em Portugal. Para além de realçar a aposta de Pequim no espaço lusófono, o que ajuda a agilizar o relacionamento com Portugal, o ministro notou que a visita servirá também para o Governo promover junto dos investidores chineses a agenda do Governo para as exportações nacionais, nomeadamente nos sectores agro-alimentar, dos mármores e da pasta de papel. A captação de turistas chineses, que nos últimos anos triplicaram em Portugal, é outra das apostas de Pires de Lima. A visita de Cavaco Silva à China começou nesta segunda-feira e termina no próximo domingo, em Macau.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ajuda
Coreia do Norte confirma presença nos Jogos Asiáticos na Coreia do Sul
É a primeira vez, em mais de uma década, que Pyongyang participará num grande evento desportivo realizado no sul da península, numa altura de tensão entre ambos os países nas águas do Mar Amarelo. (...)

Coreia do Norte confirma presença nos Jogos Asiáticos na Coreia do Sul
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 13 | Sentimento 0.0
DATA: 2014-05-24 | Jornal Público
SUMÁRIO: É a primeira vez, em mais de uma década, que Pyongyang participará num grande evento desportivo realizado no sul da península, numa altura de tensão entre ambos os países nas águas do Mar Amarelo.
TEXTO: A Coreia do Norte anunciou esta sexta-feira a participação nos próximos Jogos Asiáticos, o maior acontecimento desportivo do continente e que decorrerá este ano na Coreia do Sul, apesar dos conflitos nas águas da fronteira entre ambos os países. "O Comité Olímpico da Coreia do Norte decidiu enviar atletas aos Jogos Asiáticos, os quais terão lugar na cidade portuária de Incheon, na Coreia do Sul". Foi com este breve despacho que a Agência noticiosa norte-coreana (KCNA) deu, esta sexta-feira, a sua bênção aos Jogos Asiáticos. Um país “guiado pela ideia de paz, união e amizade”, como acrescentou ainda o Comité Olímpico, e o único dos 45 estados-membros da Ásia que não se tinha inscrito no grande evento desportivo do continente. Através do Conselho Olímpico Asiático (OCA) e do Comité Olímpico Internacional (COI), as autoridades desportivas sul-coreanas realizaram esforços diplomáticos para uma participação da Coreia do Norte. “Damos as boas-vindas à participação da Coreia do Norte e esperamos que forneça uma oportunidade para ajudar à reconciliação de ambas as Coreias”, comunicou a organização em Incheon. “Será a oportunidade para realizar os Jogos Asiáticos perfeitos, com todos os 45 membros do Conselho Olímpico Asiático em acção, o que vai contribuir para a paz na Ásia e o desenvolvimento do desporto na região”, concluiu. O anúncio da participação norte-coreana no grande evento multidesportivo asiático surge na sequência dos conflitos de que as águas da fronteira do norte e sul da península têm sido palco, nos últimos meses. Pyongyang não reconhece a Linha Limite do Norte, traçado da fronteira marítima do Mar Amarelo, definida pela ONU após a guerra da Coreia, entre 1950 e 1953. Na quinta-feira, o ministério da defesa da Coreia do Sul acusou o Norte de disparar tiros de artilharia muito perto de um navio de patrulha sul-coreano, ao sul da fronteira do Mar Amarelo. Pyongyang apelidou esta sexta-feira a acusação de “pura invenção”, enquanto Seul respondeu com “mentira descarada”. “O anúncio da Coreia do Norte vai desempenhar um papel positivo em acalmar as tensões na fronteira”, explicou Yang Moo-Jin, professor da Universidade de Estudos da Coreia do Norte, em Seul. Em declarações ao South China Morning Post, Yang acrescenta que “este gesto reflecte a vontade do Norte em cooperar com o Sul em questões não militares, embora Pyongyang deva manter uma postura dura em relação a assuntos de segurança”. Esta será a terceira vez que a Coreia do Sul organizará os Jogos. Pyongyang boicotou a edição de 1986, em Seul, mas enviou atletas à cidade portuária de Busan, em 2002, num momento de menor tensão entre as duas Coreias. As Coreias participaram como uma só nação pela última vez numa prova no Campeonato do Mundo de Ténis de Mesa, em 1991, no Japão, onde conquistaram o título feminino por equipas. Na abertura de cerimónia dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, e Atenas, em 2004, ambos os países marcharam sobre uma unificada bandeira coreana, tal como nos Jogos Olímpicos de Inverno, em 2006, e nos Jogos Asiáticos de Inverno de 2007. Desde então, e com a deterioração das relações inter-Coreias, intercâmbios desportivos entre ambos os países praticamente terminaram e nenhuma marcha conjunta num evento multidesportivo internacional foi novamente realizada. Em Julho do último ano, a equipa feminina de futebol da Coreia do Norte competiu na Coreia do Sul e conquistou o Campeonato de Futebol do Este-Asiático, enquanto halterofilistas da Coreia do Sul participaram numa competição em Pyongyang, a convite da Coreia do Norte. Oficiais sul-coreanos estão a tentar conceber uma delegação das Coreias unificadas para os Jogos Mundiais Universitários de 2015, formalmente conhecidos como Universiade, a decorrerem em Gwangju, cidade a 330 quilómetros de Seul. Por enquanto, Pyongyang terá até dia 20 de Junho para informar a organização sul-coreana do tamanho da delegação que enviará aos próximos Jogos Asiáticos, competição agendada de 19 de Setembro a 4 de Outubro, que inclui 35 modalidades, 28 das quais olímpicas, e que se celebra de quatro em quatro anos. Texto editado por Nuno Sousa
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Entidades ONU
Economia chinesa cresceu mais de 10 por cento em 2010
A China anunciou hoje um crescimento de 10,3 por cento no ano passado, o que reforça o novo estatuto de Pequim como segunda potência económica mundial, mas mantêm-se os receios por causa da inflação. (...)

Economia chinesa cresceu mais de 10 por cento em 2010
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 13 | Sentimento 0.25
DATA: 2011-02-14 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China anunciou hoje um crescimento de 10,3 por cento no ano passado, o que reforça o novo estatuto de Pequim como segunda potência económica mundial, mas mantêm-se os receios por causa da inflação.
TEXTO: As autoridades chinesas admitem que a meta de três por cento definida pelo Governo foi ultrapassada, com os preços a subirem 3, 3 por cento no ano passado, mas salientaram hoje que estão determinadas a controlar a inflação. O preço dos alimentos, o factor que mais pesa na inflação, registou por seu turno uma subida de 7, 2 por cento ao longo do ano passado. Em causa está a estabilidade social dentro do país. A inflação continua a ser um motivo de preocupações para o regime de Pequim, apesar de em Dezembro se ter registado uma desaceleração da subida de preços para 4, 6 por cento em termos homólogos, face a 5, 1 por cento no mês anterior. Neste momento, o regime liderado por Hun Jintao admite aliás recorrer ao controlo administrativo de preços, se tal se mostrar necessário. O governo já anunciou que pretende aplicar uma política monetária "prudente" em 2011. "temos absoluta confiança de que iremos controlar os níveis de preços em 2011", disse hoje o comissário do gabinete nacional de estatísticas, Ma Jiantang, citado pelo Financial Times. O mesmo responsável acrescentou que sete anos seguidos de boas colheitas significam que os preços dos alimentos irão manter-se controlados. Na expectativa de uma nova subida das taxas de juro ou das taxas de reservas obrigatórias dos bancos na China, as bolsas asiáticas ontem ao final do dia estavam em quebra, com Tóquio a descer 1, 13 por cento e Hong Kong 1, 7 por cento, enquanto Xangai descia 2, 92 por cento. Ao longo do último ano, o rácio de reservas que os bancos controlados pelo Estado chinês são obrigados a manter face aos empréstimos aumentou sete vezes, a última das quais no passado dia 14. Nos últimos meses, o banco central aumentou também por duas vezes as taxas de juro, recorda o The New York Times. A China não registava um crescimento económico tão elevado desde há três anos, em 2007, quando o PIB teve um aumento de 14, 2 por cento. Em 2010, o crescimento do PIB acelerou ligeiramente no quarto trimestre, de 9, 6 por cento no terceiro para 9, 8 por cento no final do ano, indicou o gabinete nacional de estatísticas chinês. No segundo e terceiro trimestres do ano passado, o país já tinha ultrapassado o crescimento japonês e os dados avançados quanto ao quarto trimestre deverão confirmar que o mesmo sucedeu, o que permite à China afirmar-se como a segunda maior economia mundial, a seguir aos EUA. Em 2010, o PIB totalizou 39. 798 mil milhões de yuans (4. 489 mil milhões de euros), segundo os dados preliminares hoje publicados. “2010 foi certamente o ano em que a China ultrapassou o Japão para se transformar na segunda economia mundial”, declarou um analista do Bank of América – Merril Lynch, numa nota de research citada pela AFP. Notícia actualizada às 9h50
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Entidades EUA
Colep assina parceria com líder asiático de produção de bens de consumo
A Colep, empresa de embalagens do Grupo RAR, acaba de estabelecer uma parceria com a One Asia, uma rede que agrega três empresas de produção de bens de consumo e que lidera o sector no mercado asiático. A aliança entre o grupo nacional, que é líder europeu e brasileiro na área de contract manufacturing (embalagens no ponto de produção) e a One Asia “permite que as organizações se apresentem como uma plataforma de abastecimento global, capaz de agilizar a introdução de novos produtos no mercado”, refere a empresa em comunicado. O acordo prevê ainda a gestão global de projectos, a partilha de conhecimento, Inovação... (etc.)

Colep assina parceria com líder asiático de produção de bens de consumo
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 13 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-09-16 | Jornal Público
TEXTO: A Colep, empresa de embalagens do Grupo RAR, acaba de estabelecer uma parceria com a One Asia, uma rede que agrega três empresas de produção de bens de consumo e que lidera o sector no mercado asiático. A aliança entre o grupo nacional, que é líder europeu e brasileiro na área de contract manufacturing (embalagens no ponto de produção) e a One Asia “permite que as organizações se apresentem como uma plataforma de abastecimento global, capaz de agilizar a introdução de novos produtos no mercado”, refere a empresa em comunicado. O acordo prevê ainda a gestão global de projectos, a partilha de conhecimento, Inovação e tecnologia. “Esperamos desenvolver os diferentes segmentos de negócio, com especial destaque para a área de outsourcing de produtos de grande consumo”, explica Vítor Neves, CEO da Colep. O gestor explica acrescenta que “é expectável que surjam também oportunidades de desenvolvimento dos negócios de embalagens e de especialidades farmacêuticas”. Com um volume de negócios de 543 milhões de euros, a Colep emprega cerca de 3 600 colaboradores em Portugal, Alemanha, Brasil, Espanha, Polónia e Reino Unido. Constituída pela Daizo Corporation Japan, Pax Austrália e Asian Aerosol OAN of Índia, a One Asia é a maior rede de produção de aerossóis e de componentes líquidos do mercado asiático. A One Asia conta com cerca de 2. 800 colaboradores, detém cinco unidades industriais na Austrália, no Japão, na China, na Tailândia e na Índia e registou um volume de negócios de 339 milhões de euros, em 2012.
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Étnia Asiático
Devemos imitar os tigres asiáticos?
A pergunta de Manuel Rufino (Faro):A maioria dos Países ricos e evoluídos da União Europeia não se cansa de enaltecer o desenvolvimento económico espectacular de outros País, designadamente da Ásia. Porém, esquecem-se esses Países que estas economias crescem, muitas vezes, à custa de grandes desigualdades sociais, onde uma grande parte da população vive na pobreza extrema, a braços com a fome e a doença. Acha que Portugal pode aspirar a ser um País economicamente forte, preocupando-se, numa primeira fase, exclusivamente com o crescimento económico e deixando as preocupações sociais para uma fase posterior?A respo... (etc.)

Devemos imitar os tigres asiáticos?
MINORIA(S): Asiáticos Pontuação: 13 | Sentimento 0.0
DATA: 2006-08-30 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20060830232551/http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1263410
TEXTO: A pergunta de Manuel Rufino (Faro):A maioria dos Países ricos e evoluídos da União Europeia não se cansa de enaltecer o desenvolvimento económico espectacular de outros País, designadamente da Ásia. Porém, esquecem-se esses Países que estas economias crescem, muitas vezes, à custa de grandes desigualdades sociais, onde uma grande parte da população vive na pobreza extrema, a braços com a fome e a doença. Acha que Portugal pode aspirar a ser um País economicamente forte, preocupando-se, numa primeira fase, exclusivamente com o crescimento económico e deixando as preocupações sociais para uma fase posterior?A resposta de Carlos Zorrinho:Penso que não. O grande desafio para os Países e os territórios é cada vez mais a sustentabilidade do seu modelo económico e a capacidade de conjugar coesão e competitividade como motores de crescimento. Essa é aliás a ambição da Estratégia de Lisboa que visa dotar a Europa dum modelo competitivo de sucesso à escala global, sem prescindir da perspectiva social e ambientalmente responsável que faz parte do seu repositório de valores e de práticas. Esta opção implica uma aposta determinada na economia do conhecimento e na criação de valor baseado na capacidade de inovar. É essa a aposta que Portugal tem que assumir e está a assumir, reflectida designadamente no Programa Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego (PNACE 2005/2008) , no Plano Tecnológico ou na Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável em período de discussão pública até 15 de Setembro. No quadro do Pacto de Estabilidade e Crescimento e tendo em conta as restrições que dele decorrem para o financiamento das políticas públicas, a modernização do Estado Social ou a melhoria da eficiência dos sistemas produtivos em Portugal depende em larga medida da capacidade que o País tiver para crescer e criar riqueza. Esse modelo de crescimento no entanto não pode e não deve ser um modelo que agrave assimetrias e promova ainda maiores assimetrias sociais, económicas e territoriais. Essa é hoje a prova dos nove para a avaliação das políticas económicas. Se forem políticas em que a competitividade exige cedências na coesão social e na sustentabilidade ambiental então isso significa que ainda não foi atingido o patamar da economia baseada no conhecimento, na tecnologia e na inovação. Em síntese, penso que Portugal pode aspirar a ser um país economicamente forte, mas o caminho para isso não é copiar os modelos dos tigres asiáticos, mas antes inspirar-se nos modelos de desenvolvimento de Países como a Finlândia, a Dinamarca ou a Suécia, em que a aposta nas qualificações e na inovação tecnológica permitiu conciliar crescimento e desenvolvimento sustentável. Uma inspiração que não significa cópia, mas sim adaptação contextualizada. A agenda política em Portugal é hoje bastante compatível com esta visão, mas não terá sucesso se for apenas uma agenda do governo. Terá que ser cada vez mais um desafio de toda a sociedade. É esse o desafio. Carlos Zorrinho é Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico e Coordenador da equipa de projecto encarregue de elaborar a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave fome social doença pobreza
Anfitriã da Airbnb multada por recusar hóspede asiática
A proprietária da foi multada pela plataforma de arrendamento por recusar o alojamento a uma utilizadora do serviço. Tami Barker é acusada de racismo por não alojar Suh devido à sua nacionalidade. (...)

Anfitriã da Airbnb multada por recusar hóspede asiática
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 10 Asiáticos Pontuação: 13 | Sentimento 0.0
DATA: 2017-07-15 | Jornal Público
SUMÁRIO: A proprietária da foi multada pela plataforma de arrendamento por recusar o alojamento a uma utilizadora do serviço. Tami Barker é acusada de racismo por não alojar Suh devido à sua nacionalidade.
TEXTO: A dona de uma cabana de montanha colocada na plataforma Airbnb foi multada – em 4382 euros – após ter recusado a estadia a uma hóspede. De acordo com o diário britânico The Guardian, a anfitriã recusou-se a alojar a hóspede de nacionalidade asiática. O caso ocorreu em Fevereiro na Califórnia, Estados Unidos. Dyne Suh, de 26 anos, tinha arrendado uma cabana de montanha em Big Bear, na Califórnia, onde ia passar férias perto de uma estância de esqui. Porém, horas antes de Suh chegar, a anfitriã Tami Barker disse-lhe que não poderia ficar na sua casa. “Nunca a arrendaria a ti nem que fosses a última pessoa no planeta Terra”, escreveu Barker numa mensagem de texto dirigida a Suh. “Uma palavra resume tudo. Asiática”, acrescentou a proprietária. O caso foi tornado público pela própria lesada, num vídeo gravado pouco depois do incidente. Depois de lhe ter sido recusada a estadia, Suh disse à proprietária que iria apresentar queixa junto da plataforma de arrendamento devido à atitude racista. “É por isto que temos o [Donald] Trump… e eu não vou permitir que alguém estrangeiro me diga o que posso ou não fazer no meu país”, respondeu a proprietária. “Sinto-me magoada. As pessoas pensam: ‘com a eleição do Presidente Obama o racismo acabou no país’, mas não", declarou Dyne Suh. Para a lesada, o racismo “está bastante vivo e pode acontecer a qualquer um”, acrescentou. Para além de pagar a multa que lhe foi aplicada e ter de frequentar um curso em Estudos Asiático-Americanos, Tami Barker tem ainda de integrar um painel de educação comunitária e fazer voluntariado numa organização de direitos civis. De acordo com o diário britânico, a anfitriã tem também de apresentar um pedido de desculpas a Dyne Suh e cumprir com as leis antidiscriminação. O director do Departamento de Justiça e Habitação da Califórnia (DFEH, na sigla original), Kevin Kish, disse ao The Guardian que tentou fazer o acordo o mais original possível: “As leis tendem a ser mais focadas em compensar as pessoas que sofreram os danos”, declarou. Porém, “nós estamos interessados em soluções que reparem esses danos” e que, ao mesmo tempo, “transformem as relações” entre elas", referiu Kevin Kish. Num comunicado, citado pelo jornal britânico, o advogado da proprietária, Edward Lee, declarou que Tami Barker está “muito arrependida pela sua atitude e pelos seus comentários”. O advogado acrescentou ainda que Barker está satisfeita que a situação tenha sido resolvida. O director do DFEH espera que este caso possa servir de exemplo para os restantes proprietários: “Nós estamos atentos”, garantiu Kevin. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Em Novembro do ano passado, a plataforma de arrendamento alterou as políticas da empresa, após vários hóspedes se terem queixado de discriminação. A partir dessa data, qualquer pessoa que pretenda arredar a sua habitação, através daquela plataforma, tem de subscrever um “compromisso para com a comunidade”. À data, Brian Chesky, director da Airbnb, declarou que "o preconceito e a discriminação não têm lugar no Airbnb: "Temos tolerância zero para eles”.
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Étnia Asiático
Governo chinês quer mulheres mais vestidas e preocupa empresas de videojogos
A nona edição da ChinaJoy Expo, a feira de jogos online mais popular de Xangai – conhecida tanto pelos jogos em exposição como pelas showgirls que promovem os produtos – está mais “vestida”. Uma directiva governamental chinesa contra a vulgaridade está na origem desta novidade. (...)

Governo chinês quer mulheres mais vestidas e preocupa empresas de videojogos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 9 Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.074
DATA: 2011-07-29 | Jornal Público
SUMÁRIO: A nona edição da ChinaJoy Expo, a feira de jogos online mais popular de Xangai – conhecida tanto pelos jogos em exposição como pelas showgirls que promovem os produtos – está mais “vestida”. Uma directiva governamental chinesa contra a vulgaridade está na origem desta novidade.
TEXTO: Biquinis não entram. Roupas que mostrem mais de dois terços das costas também são barradas à porta. Logotipos colados em “lugares sensíveis” (sobre os seios, por exemplo) também são interditos. As regras estão incluídas numa directiva governamental contra a “vulgaridade” e preocuparam algumas das empresas de jogos presentes na nona edição da feira de jogos online de Xangai, a decorrer naquela cidade desde Junho. O Shangai Daily, jornal citado pela agência Reuters, diz que a directiva do Governo está a forçar as raparigas a taparem-se. Os representantes das marcas em exibição – promovidas tradicionalmente por showgirls – temeram que esta alteração legal diminuísse a afluência da ChinaJoy Expo. A directiva limita os comprimentos da roupa, mas também quer ver reduzido o número de pessoas contratadas que cada empresa pode ter no seu expositor. As empresas têm a percepção de que as showgirls são uma atracção tão relevante como os jogos em exposição. Não são novas as campanhas do Governo chinês contra o que considera como comportamento básico e obsceno. Uma delas exigia a eliminação de “sons sexualmente provocantes” da televisão. A Reuters sublinha, esta quinta-feira, que Xangai, uma cidade cosmopolita, continua a contornar as barreiras da lei. As mulheres em trajes curtos a promover bebidas são habituées em bares da cidade. A pornografia, com mulheres e homens chineses, também circula na Internet e em DVDs pirateados. A organização da feira – encabeçada pelo Ministério da Tecnologia da Informação e da Indústria – não comenta a nova directiva explicitamente, mas introduziu no site da ChinaJoy Expo uma recomendação sobre o assunto, no sentido da directiva do Partido Comunista Chinês, partido único no país: “Para erradicar a vulgaridade e cultivar uma boa atmosfera na exposição e evitar um impacto negativo na ChinaJoy por meio de más acções, a comissão [organizadora] vai conduzir inspecções restritas ao número, às roupas e ao conteúdo das performances in loco”. A contrastar com a intransigência da mensagem oficial, podem ver-se na Internet fotografias do evento, com decotes e coxas à mostra. O recente código de conduta tem, inclusive, um precedente. No ano passado, um edital do Governo liderado pelo primeiro-ministro Wen Jiabao dissuadia as empresas a operar no ramo dos jogos electrónicos de recorrerem a um imaginário sexual e violento para promover os seus produtos. Entre os patrocinadores oficiais da ChinaJoy encontram-se vários organismos estatais, como o Gabinete Nacional dos Direitos de Autor da China e a Administração Geral da Imprensa e das Publicações da República Popular da China.
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Palavras-chave direitos homens lei sexual mulheres chinês
Governo chinês ordena investigação a caso dos bebés que terão tido ADN alterado
Peritos internacionais pedem uma avaliação às alegações de cientista chinês e consideram que, a ter existido, esta investigação foi irresponsável. (...)

Governo chinês ordena investigação a caso dos bebés que terão tido ADN alterado
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-11-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Peritos internacionais pedem uma avaliação às alegações de cientista chinês e consideram que, a ter existido, esta investigação foi irresponsável.
TEXTO: O Governo chinês ordenou esta quinta-feira uma investigação ao caso envolvendo um cientista chinês que disse esta semana ter criado os primeiros bebés do mundo manipulados geneticamente, para os tornar resistentes ao vírus da sida. Mas os resultados da experiência não foram avaliados por pares nem publicados em revistas científicas, a forma como é comunicada uma investigação entre a comunidade científica. Em declarações à televisão chinesa CCTV, o vice-ministro chinês da Ciência e Tecnologia, Xu Nanping, disse que foi ordenada uma investigação porque a experiência feita é ilegal e viola a ética. Xu Nanping adiantou que todas as actividades relacionadas com a experiência científica foram suspensas. À mesma televisão, o director-adjunto da Comissão Nacional de Saúde da China, Zeng Yixin, frisou que “os infractores” serão castigados. A actuação das autoridades chinesas acontece um dia depois de o cientista, He Jiankui, ter anunciado “uma pausa” nas experiências, depois das críticas da comunidade científica chinesa e internacional e de a universidade onde trabalha ter anunciado a abertura de uma investigação ao caso. O investigador chinês disse esta semana que alterou o ADN de embriões que deram origem a duas gémeas, nascidas no início de Novembro, para as tornar resistentes contra eventuais infecções pelo VIH. O cientista chinês usou a técnica de edição genética CRISPR/Cas9 para modificar embriões durante os tratamentos de fertilidade de sete casais. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Todos os homens que participaram na experiência estavam infectados com o VIH, ao contrário das mulheres, e tiveram a infecção inibida por medicamentos para o vírus da sida. Esta quinta-feira, um grupo de 14 peritos do comité de organização de uma conferência internacional sobre edição do genoma em Hong Kong (na China) defendeu que é demasiado cedo para se tentar fazer mudanças permanentes no genoma humano que possam ser herdadas pelas gerações futuras. Em comunicado, os 14 peritos consideram que é irresponsável realizar experiências em ovócitos, espermatozóides ou embriões por ainda não se saber o suficiente sobre possíveis riscos. “Mesmo que as modificações tenham ocorrido [no genoma dos bebés], o procedimento foi irresponsável e não cumpriu as normas internacionais”, sublinha o comité de organização da Segunda Cimeira de Edição do Genoma Humana (a primeira foi em 2015 nos EUA), que também pediu uma avaliação independente às alegações de He Jiankui.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA
Operação de acoplamento no espaço vai testar tecnologia chinesa
A China prepara-se para testar o primeiro acoplamento espacial entre duas naves, uma técnica imprescindível para a construção da estação espacial que o programa espacial chinês quer concretizar ainda nesta década. (...)

Operação de acoplamento no espaço vai testar tecnologia chinesa
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: A China prepara-se para testar o primeiro acoplamento espacial entre duas naves, uma técnica imprescindível para a construção da estação espacial que o programa espacial chinês quer concretizar ainda nesta década.
TEXTO: Nesta segunda-feira vai ser lançado o Long March II-F, o foguetão chinês não comandado que vai transportar a nave Shenzhou 8. O lançamento vai acontecer às 21h58, hora de Lisboa, (5h58 de terça-feira, na China) a partir do Centro de Lançamento de Satélites Jiuquan, na província de Gansu, no Noroeste da China. Os especialistas chineses irão depois acoplar o satélite Shenzhou 8 ao laboratório espacial Tiangong 1, que foi lançado a 29 de Setembro, e já está a ser manobrado para se preparar para a operação. A acoplagem irá acontecer a 343 quilómetros da Terra, dois dias depois do lançamento de Shenzhou 8. A técnica será fundamental para os chineses construírem uma estação espacial até 2020. "O domínio das tecnologias de aproximação e de acoplagem vai dar uma segurança técnica fulcral para a China construir uma estação espacial e para a exploração do espaço profundo", disse Zhou Jianping, responsável pelo planeamento do programa espacial comandado, em declarações à agência de notícias Xinhua. O laboratório espacial faz parte desta primeira fase de testes e não integrará a estação. Em 2012, o programa espacial chinês espera enviar pelo menos uma missão comandada. "No próximo ano, vamos enviar as missões Shenzhou 9 e 10, que também vão realizar testes de aproximação e acoplagem com o Tiangong 1", disse à Reuters a porta-voz do programa espacial chinês, Wu Ping. "De acordo com o planeamento das missões, pelo menos um dos voos do próximo ano irá ser comandado", acrescentou. Neste momento, já existem taikonautas (astronautas chineses) a treinarem para a missão comanda. Alguns dos profissionais são mulheres. Notícia alterada às 16h02 de 1 de Novembro
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Palavras-chave mulheres chinês
Polícia chinesa deteve 13 activistas que iam visitar activista dos direitos humanos
Foram detidas 13 de mais de 40 pessoas que hoje tentaram visitar Chen Guangcheng, um activista dos direitos humanos chinês que está desde o ano passado em residência fixa, depois de ter cumprido quatro anos de prisão – noticiaram testemunhas ouvidas pela AFP. (...)

Polícia chinesa deteve 13 activistas que iam visitar activista dos direitos humanos
MINORIA(S): Mulheres Pontuação: 2 Asiáticos Pontuação: 12 | Sentimento 0.0
DATA: 2011-11-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Foram detidas 13 de mais de 40 pessoas que hoje tentaram visitar Chen Guangcheng, um activista dos direitos humanos chinês que está desde o ano passado em residência fixa, depois de ter cumprido quatro anos de prisão – noticiaram testemunhas ouvidas pela AFP.
TEXTO: Os visitantes pretendiam estar com Chen por ocasião do seu 40º aniversário. Chen Guangcheng é um advogado autodidacta, cego desde a infância, que se tornou conhecido por revelar práticas abusivas de esterilização de milhares de mulheres e de abortos tardios e forçados no seu distrito, Shandong, no Leste, no quadro da política oficial de “filho único”. O activista está privado de contactos telefónicos com o exterior. Depois de ter denunciado as condições de isolamento em que se encontra foi espancado, segundo informações divulgadas em Fevereiro por uma organização de defesa dos direitos humanos. Os 44 visitantes que ontem pretendiam encontrar-se com ele fizeram uma viagem de 600 quilómetros, mas, segundo as informações da agência, foram impedidos de chegar ao destino final. O autocarro em que seguiam foi bloqueado num parque pouco depois de sair da auto-estrada, vigiado por três dezenas de carros da polícia. “Viemos pelos direitos humanos na China, pelos quais Chen Guangcheng fez muito. Tem o direito de comer um pedaço de bolo com pessoas comuns”, disse telefonicamente Zhang Fuying, um dos visitantes, segundo o qual 13 foram levados pela polícia. “Chen Guangcheng interessou-se sempre pelos desfavorecidos, agora precisa que nos interessemos por ele”, disse outro, Mao Hengfeng. Contactadas pela agência, as autoridades declararam não estar ao corrente da situação. Um número crescente de chineses, por vezes idos de muito longe, tem procurado visitar Chen Guangcheng. Uma rede chinesa de defesa dos direitos humanos informou que 150 pessoas se reuniram na quarta-feira na Praça do Povo, em Xangai, e depois num restaurante, para assinalarem o seu aniversário.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave direitos humanos filho mulheres