Embarcação Mestre Silva localizada no fundo do mar
Embarcação naufragou há uma semana ao largo de Esmoriz, no concelho de Ovar. Três pescadores continuam desaparecidos. (...)

Embarcação Mestre Silva localizada no fundo do mar
MINORIA(S): Animais Pontuação: 10 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-11-20 | Jornal Público
SUMÁRIO: Embarcação naufragou há uma semana ao largo de Esmoriz, no concelho de Ovar. Três pescadores continuam desaparecidos.
TEXTO: A Marinha Portuguesa informou nesta segunda-feira que localizou, no fundo do mar, a embarcação Mestre Silva, que naufragou há uma semana ao largo de Esmoriz, no concelho de Ovar. O navio de pesca foi identificado a uma profundidade de 55 metros, perto da posição do sinal emitido pela bóia de emergência anteriormente recolhida, embora não tenham sido encontrados os três pescadores que ainda se encontram desaparecidos. “Na tentativa de procurar informação relevante sobre este naufrágio, a Marinha, através do Instituto Hidrográfico, embarcou no NRP Almirante Gago Coutinho uma equipa hidrográfica de intervenção rápida, equipada com um sonar de varrimento lateral e com um veículo submarino de controlo remoto (ROV) (. . . ), tendo sido detectada a embarcação através do sonar lateral e confirmada a identificação, com recurso ao veículo ROV”, refere, em comunicado, a autoridade marítima. Segundo a mesma nota informativa, “verificou-se a presença de redes de emalhar ao redor da embarcação, o que dificultou os trabalhos de investigação, nomeadamente na operação do ROV”. Contactada pela agência Lusa, fonte da Marinha explicou que, “pela dificuldade do veículo remoto se aproximar da embarcação, e apesar de todos os esforços, não foi possível apurar a eventual presença dos corpos dos três pescadores no navio”. Com a localização da embarcação, a Marinha deu por “terminadas as buscas”, expressando “às famílias enlutadas as sentidas condolências". A Mestre Silva, uma traineira com cerca de 12 metros, registada na Póvoa de Varzim, mas que operava habitualmente a partir do porto de Matosinhos, naufragou na manhã do dia 15 a cerca de dez milhas (19 quilómetros) ao largo de Esmoriz com cinco tripulantes a bordo. Apenas um pescador foi resgatado com vida, o mestre da embarcação, Rafael Silva, de 54 anos, natural de Vila do Conde, que teve de receber assistência no hospital de Santa Maria da Feira. Há uma vítima mortal confirmada, um pescador da Póvoa de Varzim, de 54 anos, enquanto três elementos estão dados como desaparecidos: um pescador de Vila do Conde, de 64 anos, e dois indonésios, de 26 e 33 anos. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. José Festas, presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, revelou, depois de conversar com o único sobrevivente, que o acidente se deu após uma onda atingir a embarcação. “Disse-me que estavam todos a trabalhar quando foram surpreendidos por uma ‘volta de mar’, uma vaga forte que virou a embarcação. Depois disso já não tem mais consciência do que se passou”, adiantou José Festas.
REFERÊNCIAS:
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Gaivotas em terra, problemas à vista: e soluções, há?
Instalaram-se nas zonas urbanas e não estão apenas de passagem. Se nada for feito, haverá cada vez mais gaivotas nas cidades. Porque migraram estas aves para as urbes? Os perigos, dilemas e soluções — com um olho em geografias onde o cenário se repete. (...)

Gaivotas em terra, problemas à vista: e soluções, há?
MINORIA(S): Animais Pontuação: 10 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-09-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Instalaram-se nas zonas urbanas e não estão apenas de passagem. Se nada for feito, haverá cada vez mais gaivotas nas cidades. Porque migraram estas aves para as urbes? Os perigos, dilemas e soluções — com um olho em geografias onde o cenário se repete.
TEXTO: Quando começou a viajar para Portugal, algures no início do milénio, os telhados lusos tinham ainda poucos ninhos de gaivotas. Mas Peter Rock já avisava para o que aí viria — ou não estivesse ele a testemunhá-lo no Reino Unido, onde desde os anos 80 estudava as movimentações destas aves. Em Novembro passado, de visita a Portugal, o cenário encontrado era já “completamente diferente”. E quase vinte anos depois o ornitólogo repete o aviso: “Vocês ainda vão ver muito mais gaivotas a sobrevoar os telhados no vosso país”, diz ao P3 numa entrevista telefónica. No Reino Unido, a relação das gaivotas com as zonas urbanas terá começado nos anos 60. Por cá, a presença começou a ser notória no Norte do país na década de 90. Cronologia simplificada pela voz e memória de Rui Rufino, ornitólogo que trabalhou por mais de duas décadas no Instituto de Conservação da Natureza e que criou, em 2000, uma consultora para áreas de interesse natural. Por que razão aconteceu essa migração do mar para terra? “As gaivotas são animais oportunistas: aqui não têm predadores e têm alimentação”, simplifica. “Não precisam de mais nada”, completa o biólogo Paulo Fontoura, ao repetir a mesma ideia. O problema, diz, não é as gaivotas estarem em terra. É o “descontrolo completo” que se vive actualmente. Antes de qualquer medida, concordam os especialistas ouvidos pelo P3, é preciso um estudo estruturado e científico sobre o assunto: “Se não soubermos a dimensão do problema será uma perda de tempo”, enfatiza Peter Rock, dizendo que por cá estamos ainda uns “25 a 30 anos atrás do Reino Unido”. Estas gaivotas urbanas permanecem ou migram, de que se alimentam, como se comportam e se reproduzem? O ponto de partida para a acção precisa de saber as respostas para questões como estas. Em 2011 — com as queixas a subirem de tom e por iniciativa do presidente da autarquia portuense Rui Rio — foi traçado um diagnóstico do que se passava no Porto. Já na altura, o Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) falava de uma “realidade preocupante”, lê-se no relatório, onde se sublinham “questões de qualidade ambiental e de saúde pública”. No documento ficava registado que a redução dos impactos negativos só era possível com “eliminação ou redução acentuada da disponibilidade de alimento para as gaivotas” e da “tentativa de eliminação de zonas de pouso (telhados, beirais, mobiliário urbano, etc. ) através da colocação de dispositivos físicos (redes, cabos e espigões) ou da instalação de dispositivos sonoros em zonas de elevada concentração de gaivotas”. Algumas recomendações — como uso de ruídos para afastar animais ou colocação de dispositivos em alguns edifícios públicos para impedir que eles poisassem — foram implementadas. Mas o problema persistiu. Aumentou. No Porto, como no resto do país, estão em causa sobretudo duas espécies: a gaivota-de-patas-amarelas (L. cachinnans) e a gaivota-d’asa-escura (L. fuscus), sendo que apenas a primeira se reproduz. Quase sempre nos telhados, local inacessível e seguro, e com alguma rapidez: cada gaivota “põe, em média, três a quatro ovos por ciclo” (geralmente entre Abril e Junho) e “cria dois a três filhotes”, aponta Rui Rufino, acrescentando que estes animais podem viver até aos 35 anos, mais coisa menos coisa. Mas há outro factor a tornar as zonas urbanas apetecíveis: com a subida da temperatura verificada nas cidades, “as gaivotas podem nidificar mais cedo”, sublinha Peter Rock, que tem monitorizado as gaivotas em Bristol colocando-lhes uma espécie de anel que permite acompanhar a sua localização e conhecer os seus hábitos. Estamos perante um problema, dizem os especialistas e admite o PAN, que já levou ao Parlamento a questão dos “pombos”, mas não fez ainda nenhuma proposta para as gaivotas. “Não negamos que está a perturbar a vida de algumas pessoas”, diz Bebiana Cunha, “mas é precisa uma solução ética”. Que é como quem diz: controlar sim, abater não. Ainda que essa seja talvez a solução mais eficaz e possa não ser possível pensar num plano sem abater “alguns animais”, atalha o biólogo Paulo Fontoura, o sucesso deve compor-se conjugando um conjunto de medidas. Armazenar bem o lixo, não ter alimento disponível no exterior das casas, fazer campanhas para não alimentar as aves, apostar em sistemas dissuasores, substituir ou retirar ovos, dar contraceptivos. “O Peter Rock dizia que as gaivotas são ratos do ar”, diz Paulo Fontoura, que se cruzou com o ornitólogo em alguns eventos: “Todos os problemas que os ratos causam as gaivotas podem causar. ” Mesmo que não seja um problema inicialmente, mais cedo ou mais tarde será, aponta Rui Rufino: “Porque se tornam agressivas, porque sujam os telhados e monumentos, porque fazem barulho. . . ”A Câmara de Lisboa, diz o gabinete de comunicação numa curta resposta por e-mail, “não dispõe de estudos” sobre o assunto e “também não tem registo de ocorrências [de ataques]”. Rui Rufino tem uma ideia do que se passa na capital. Em 2017, fez um levantamento do número de gaivotas existentes na cidade e a estimativa a que chegou foi de 125 casais, “sabendo que o número é certamente superior, pelo menos 150, porque a contabilização é muito difícil de fazer”. Em 2018, não fez censos mas a percepção que tem é que o numero está a “subir” — “como tem acontecido de ano para ano, de resto”. Na capital, as maiores colónias ficam na Docapesca e na zona dos Jerónimos. Mas as gaivotas “estão em todo o lado, a entrar gradualmente na cidade”. Para o ornitólogo, o momento de “reabilitação urbanística” vivido na cidade é uma boa oportunidade para atacar o problema: “Pensar em como evitar que as gaivotas façam ninhos nos telhados e em novas soluções para caixotes que não deixem lixo à vista”, sugere. Proibir a alimentação de animais errantes, substituir ovos, cuidar do lixo e apostar em acções de sensibilização são algumas das medidas implementadas por autarquias portuguesasNo Porto, a câmara “não tem dados” que sustentem o aumento do número de animais, mas depois de reuniões com o CIIMAR, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Área Metropolitana do Porto, está em fase de “avaliação” uma nova abordagem ao problema. No terreno, há já algumas medidas. Para fazer frente às “reclamações relacionadas com a saúde e a segurança pública”, a autarquia “adquiriu equipamento de protecção individual para os colaboradores a fim de permitir a retirada de ninhos em situações pontuais”, divulgaram, acrescentando que tal acção está devidamente coordenada com o ICNF. No conjunto de acções a serem implementadas estão ainda a “proibição da alimentação de animais errantes nos espaços verdes e na via pública”, a “aplicação de métodos de nidificação e o pouso das aves em edifícios municipais, nomeadamente a colocação de pinos metálicos e a realização de acções de sensibilização e informação quando se identificam situações irregulares de alimentação de animais errantes, nomeadamente gaivotas”. Numa conversa sobre estes animais — inspiração para várias criações literárias (quem não se encanta pela História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar, de Luís Sepúlveda?) e provérbios talvez fora de prazo (gaivota em terra tempestade no mar) — não é difícil recolher testemunhos sobre ataques mais ou menos amistosos. Passar com comida na mão perto de uma gaivota pode ser arriscado. Cruzar zonas de ninhos, sobretudo em épocas reprodutivas, ainda mais. A propósito, aconselha José Teixeira, do CIIMAR: quem encontrar um ninho não deve, em qualquer situação, tentar removê-lo. “Será com toda a certeza atacado. ”Mas afinal: estão as gaivotas a tornar-se mais agressivas? Peter Rock desmistifica — e com exemplos portugueses. “Há muito tempo as gaivotas cresciam longe dos seres humanos, como na colónia das Berlengas. Quem passar na zona onde as gaivotas estão a pôr os ovos é atacado. A diferença é que agora as gaivotas estão nas cidades e atacam as pessoas porque elas estão ali. Atacam porque os ninhos estão próximos. Fazem o que sempre fizeram”, explica. E remata: “Quanto mais gaivotas houver nas cidades, mais ataques são esperados. ”A autarquia portuense não disponibiliza números, diz apenas que as ocorrências registadas “reflectem a variabilidade sazonal relacionada com a época de reprodução e anos secos e quentes”. É esse o ponto “mais relevante”. Convicção de José Teixeira, que coordenou o estudo prévio que o CIIMAR fez para a CMP em 2017: “É preciso incidir na reprodução”, até porque “as gaivotas têm tendência para se reproduzir no sítio onde nascem”. Nesse capítulo, a solução mais usada tem sido a de substituir os ovos por ovos artificiais: “Dessa forma as gaivotas abandonam o ninho durante a época de reprodução e não têm nova postura durante essa época”, explica. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Para o PAN, a resposta também passa pela “remoção de ovos, substituição por ovos falsos e aposta em locais para onde se possa atrair as gaivotas e dar-lhes anticoncepcionais”. Isto para além da colocação de picos que impeçam que os animais façam ninhos em locais indesejados e o uso de sons que os afastem. “Não podemos é aceitar o caminho do abate”, diz Bebiana Cunha, sublinhando a necessidade de contrariar a “visão antropocentrica” vigente na nossa sociedade e de apostar na economia circular e separação do lixo. Lá fora, as soluções tanto passam pelas mais comuns, já acima descritas, como por outras mais ou menos polémicas, mais ou menos duvidosas, mais ou menos sérias. Há uns anos, em Helsínquia, a câmara local chegou a contratar duas pessoas que tinham como missão manter as gaivotas longe das pessoas: apanhando o lixo do chão e impedindo os transeuntes de alimentarem as aves. Na Austrália, um restaurante decidiu disponibilizar pistolas de água junto às mesas para os clientes se “defenderem” das aves. No Reino Unido, houve quem propusesse a compra de drones para acabar com gaivotas. Como? Pondo os objectos voadores a sobrevoar e pulverizar os ninhos com produtos químicos anticoncepcionais. Houve “de tudo” no Reino Unido, completa Rui Rufino: abate, retirada de ovos, contraceptivos, falcões para espantar as gaivotas. “Mas nada disso resolve o problema”, diz. Resignemo-nos, pois, a um mal menor. Sem esquecer que rapidez é um factor decisivo: “Não há solução, há formas de controlar. ”
REFERÊNCIAS:
Já está a ser construído o primeiro parque canino do Porto
O Jardim Paulo Vallada (mais conhecido como Jardim das Pedras), no Bonfim, vai ter dois parques onde os cães vão poder andar sem trela. Os espaços estarão prontos no final do ano. (...)

Já está a ser construído o primeiro parque canino do Porto
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DATA: 2018-10-26 | Jornal Público
SUMÁRIO: O Jardim Paulo Vallada (mais conhecido como Jardim das Pedras), no Bonfim, vai ter dois parques onde os cães vão poder andar sem trela. Os espaços estarão prontos no final do ano.
TEXTO: O primeiro parque canino do Porto deverá estar pronto no final do ano. O local escolhido foi o Jardim Paulo Vallada, mais conhecido como Jardim das Pedras, no Bonfim, e as obras começaram esta quarta-feira, 17 de Outubro, avança a câmara. "A experiência poderá ditar a criação de mais equipamentos semelhantes na cidade", lê-se, no portal de notícias oficial do município. Para já, vão ser criados dois espaços vedados por painéis em madeira onde os animais de companhia vão poder correr livremente, sem trela. Um destinado a cães de grande porte e outro para os de porte pequeno. Cada um dos parques vai ter uma "caixa de areia para que possam escavar", bem como "diferentes equipamentos em madeira que permitem aos animais fazer exercícios em salto, em rampa ou em paliçada, de modo a promover o exercício físico, agilidade e destreza". O relvado existente vai manter-se e vão ainda ser plantadas árvores e construídos "bancos em betão, bebedouros para humanos e bebedouros para caninos e papeleiras com dispensador de sacos para recolha e deposição de dejectos". As regras de utilização do parque, bem como a lotação máxima, deverão estar " afixadas em painel próprio no local". Com o projecto, a autarquia pretende "inaugurar a instalação deste tipo de equipamentos no Porto e corresponder a uma ânsia da população de poder ter um local onde possa largar os seus cães em segurança". Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. A obra — um investimento de cerca de 40 mil euros — foi adjudicada à ERESERV, empresa de Valbom, e deverá estar concluída dentro de 60 dias. Em Fevereiro último, o Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) entregou à câmara uma proposta-modelo de um parque canino. Além do Jardim Paulo Vallada, Bebiana Cunha, eleita pelo PAN para a Assembleia Municipal do Porto, propôs outros dois locais: a Quinta do Covelo e o Parque Oriental. A autarquia comprometeu-se, na altura, a avançar com um "projecto piloto", devido ao "aumento do número de animais de estimação na cidade, nomeadamente os cães" e da consequente "necessidade de criar zonas específicas destinadas ao recreio e actividades destes animais, por forma a fomentar a sua saudável e segura permanência no espaço público sem o uso de trela.
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Partidos PAN
Estado foi ao mar procurar petróleo sem cuidar da pesca
Há um vendaval de mal-estar na voz de muitos pescadores do Norte do país, que estiveram quase para entrar Lisboa adentro na passada sexta-feira, exigindo do Governo compensações pelos dias de pesca perdidos entre 16 de Julho e 21 de Agosto. (...)

Estado foi ao mar procurar petróleo sem cuidar da pesca
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DATA: 2011-09-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Há um vendaval de mal-estar na voz de muitos pescadores do Norte do país, que estiveram quase para entrar Lisboa adentro na passada sexta-feira, exigindo do Governo compensações pelos dias de pesca perdidos entre 16 de Julho e 21 de Agosto.
TEXTO: Nesse período, a subsidiária portuguesa da Mohave Oil and Gas realizou uma aquisição de dados sismícos, tarefa que antecede a prospecção de petróleo, numa extensa área de costa, ao largo do cabo Mondego. O país até pode vir a ganhar com o que ali vier a ser descoberto, mas, para já, contam-se os prejuízos de quem, ao longo de mais de um mês, foi impedido de trabalhar na zona. Leia a reportagem completa na edição impressa de hoje ou no espaço para assinantes online
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Marcas COM AND
Autores de trabalhos sobre vírus da gripe das aves mutantes decidiram suspender as suas pesquisas durante 60 dias
Os autores de dois estudos sobre vírus da gripe das aves potencialmente transmissíveis pelo ar entre seres humanos anunciaram hoje, em simultâneo nas revistas "Nature" e "Science", que vão interromper as suas pesquisas durante dois meses para ter tempo de explicar claramente os benefícios deste tipo de investigação. (...)

Autores de trabalhos sobre vírus da gripe das aves mutantes decidiram suspender as suas pesquisas durante 60 dias
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DATA: 2012-01-21 | Jornal Público
SUMÁRIO: Os autores de dois estudos sobre vírus da gripe das aves potencialmente transmissíveis pelo ar entre seres humanos anunciaram hoje, em simultâneo nas revistas "Nature" e "Science", que vão interromper as suas pesquisas durante dois meses para ter tempo de explicar claramente os benefícios deste tipo de investigação.
TEXTO: A criação destes novos vírus e a eventual publicação na íntegra dos resultados têm gerado uma grande polémica, incluindo entre os próprios especialistas da gripe. Há quem receie que a informação possa ser utilizada para fins terroristas. Há também quem tema que os vírus mutantes possam escapar acidentalmente dos laboratórios onde foram criados, acabando um dia por gerar uma pandemia mortal. Numa carta publicada hoje nas duas revistas onde os seus respectivos artigos se encontram em curso de avaliação para publicação, Yoshihiro Kawaoka, da Universidade do Wisconsin (EUA), e Ron Fouchier, do Instituto Erasmo (Holanda), bem como uma série de co-signatários especialistas mundiais da gripe, reconhecem que “as organizações e os governos de todo o mundo precisam de tempo para encontrar as melhores soluções para as oportunidades e desafios que decorrem destas pesquisas”. E salientam que, para dar tempo à realização desse debate, concordam em fazer "uma pausa voluntária em toda a investigação em torno de vírus H5N1 altamente patogénicos", seja a que visa tornar os vírus mais transmissíveis nos mamíferos, seja a que visa fazer experiências com os vírus de comprovada transmissibilidade entre furões. "Gostaríamos de reconfortar o público", escrevem ainda, "dizendo que estas experiências têm sido feitas com a adequada supervisão reguladora, em instalações com a devida segurança biológica e por pessoal altamente qualificado e responsável, de forma a minimizar qualquer risco de libertação acidental" dos vírus.
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Entidades EUA
BP vai pagar quase 6 mil milhões em indemnizações a pescadores e privados
A BP chegou a um acordo de 7,8 mil milhões de dólares (quase seis mil milhões de euros) para resolver as reivindicações dos pescadores e outros privados prejudicados pelo derrame de petróleo no Golfo do México em 2010. (...)

BP vai pagar quase 6 mil milhões em indemnizações a pescadores e privados
MINORIA(S): Animais Pontuação: 10 | Sentimento 0.05
DATA: 2012-03-03 | Jornal Público
SUMÁRIO: A BP chegou a um acordo de 7,8 mil milhões de dólares (quase seis mil milhões de euros) para resolver as reivindicações dos pescadores e outros privados prejudicados pelo derrame de petróleo no Golfo do México em 2010.
TEXTO: O acordo, conseguido antes do início do julgamento, previsto para segunda-feira, não afecta, contudo, o que está previsto em pagamentos em multas e reivindicações das diversas regiões afectadas pelo derrame. “Desde o início do problema, a BP tem trabalhado para cumprir as suas obrigações para com as comunidades do Golfo do México”, disse, em comunicado, Bob Dudley, director-executivo da empresa. Antes o Washington Post tinha revelado o estabelecimento do acordo, mas não os montantes envolvidos. Por sua vez, o Wall Street Journal tinha estimado que um acordo implicaria o pagamento pela BP de 14 mil milhões de dólares (10, 6 mil milhões de euros) para compensar os milhares de pessoas afectadas pelo derrame, de forma a completar o fundo de 20 mil milhões de dólares (15 mil milhões de euros) prometido pela petrolífera em Agosto de 2010. Até ao momento, a companhia já efectuou gastos de 7500 mil milhões de dólares (5682 mil milhões de euros) com operações de limpeza e compensações financeiras. O derrame começou quando a plataforma se desmoronou e afundou no mar a 20 de Abril de 2010 num acidente em que morreram 11 pessoas e provocou o derrame de mais de quatro milhões de barris de petróleo ao longo dos 85 dias que foram necessários para tapar o poço. São várias as empresas e particulares que acusam a BP e as companhias Transocean e Halliburton que com ela exploravam o poço Macondo, no Golfo do México, de terem negligenciado os sinais antes da catástrofe.
REFERÊNCIAS:
Tempo Abril Agosto
IKEA Portugal retirou lote de almôndegas cujo fornecedor é o mesmo das lojas da República Checa
Na sexta-feira, a empresa deixou de vender produto em Portugal, depois de se ter descoberto carne de cavalo em prato similar na República Checa. (...)

IKEA Portugal retirou lote de almôndegas cujo fornecedor é o mesmo das lojas da República Checa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 10 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-02-25 | Jornal Público
SUMÁRIO: Na sexta-feira, a empresa deixou de vender produto em Portugal, depois de se ter descoberto carne de cavalo em prato similar na República Checa.
TEXTO: O escândalo da carne de cavalo escondida em alimentos europeus continua a fazer baixas. Agora, esta carne foi encontrada nas almôndegas vendidas pela IKEA na República Checa, anuncia a BBC News, esta segunda-feira. Em Portugal, na sexta-feira, o produto foi retirado. “Já tínhamos retirado as almôndegas desse lote na sexta-feira”, explica ao PÚBLICO Ana Teresa Fernandes, relações-públicas da IKEA Portugal, a empresa de origem sueca que se dedica à produção e venda de móveis e artigos para a casa. Segundo a assessora, a IKEA já enviou uma amostra deste lote para análise, para verificar se existe nela, de facto, carne de cavalo. Os resultados da análise só estarão prontos na terça-feira. Para já, a IKEA de Portugal só vai fazer análises a este lote específico que foi retirado na sexta-feira e que estava à venda no mercado da IKEA, onde se podem comprar almôndegas congeladas. As almôndegas suecas são feitas com carne de porco e de vaca. A IKEA tem três lojas em Portugal: Alfragide, Loures e Matosinhos. Este lote não terá chegado a entrar naqueles três estabelecimentos. “Só sei que não estava em Alfragide”, diz Ana Teresa Fernandes ao PÚBLICO, acrescentando que, tanto quanto sabia, este lote específico só foi vendido em almôndegas congeladas e não nas almôndegas que se vendem nos restaurantes das lojas. Os fornecedores de carne da IKEA para os países do Sul da Europa não são, em geral, os mesmos das lojas da Europa do Leste e dos Balcãs, refere a assessora. Este lote em particular foi uma excepção. As almôndegas com carne de cavalo foram encontradas num mercado de uma loja da República Checa. “Foi anunciado por um colega da IKEA da República Checa”, refere Ana Teresa Fernandes. A empresa sueca deixou de vender almôndegas na Suécia depois do sucedido, revela nesta segunda-feira a BBC News. Outros países afectadosAlém de Portugal, o lote de carne foi retirado em lojas IKEA de vários países europeus: Bélgica, Chipre, Eslováquia, Espanha, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Reino Unido. “A IKEA não aceita quaisquer outros ingredientes além dos que estão estipulados nas nossas receitas e especificações, garantidos através de padrões estabelecidos, certificações e análises em laboratórios credenciados”, diz a empresa num comunicado nacional lançado no início da tarde desta segunda-feira. A IKEA é a última de um número crescente de empresas apanhadas no meio da fraude da carne de cavalo que está a surpreender a União Europeia. Tudo começou em Janeiro, quando se descobriu no Reino Unido lasanhas Findus que deviam ser de carne de vaca, mas que tinham 100% de carne de cavalo. À medida que se foi encontrando carne de cavalo em alimentos transformados noutros países da Europa, como a Alemanha e a França, foi-se percebendo a dimensão da fraude, que torna a produção destes alimentos mais barata. Em Portugal, já foi encontrada carne de cavalo na lasanha comercializada pela Nestlé em exclusivo para hotéis e restaurantes, em lasanha da marca EuroShopper que esteve à venda nas lojas Recheio e noutros casos pontuais. Há duas semanas, o Comité da Cadeia Alimentar e Saúde Animal da União Europeia aprovou um plano para despistar a presença de carne de cavalo não-declarada em alimentos por toda a Europa. Um dos problemas que estão em cima da mesa e que o Presidente francês, François Hollande, quer ver alterado, é a referência da origem das carnes nos produtos transformados. Até agora, os produtos de carne transformada só eram acompanhados da informação da percentagem de cada tipo de carne e não da origem, aumentando a competitividade entre os países europeus. Mas a crise da carne de cavalo pode mudar este paradigma e pôr a informação do lado do cidadão. Nesta segunda-feira, o conselho de ministros da Agricultura da União Europeia vai reunir-se. Este será um dos temas na agenda. Notícia actualizada às 13h30, acrescentada informação sobre Portugal; e às 14h51 acrescentada contextualização da crise da carne de cavalo na Europa. Notícia corrigida às 16h00, a reunião do conselho de ministros da agricultura é nesta segunda-feira e não na terça como estava referido.
REFERÊNCIAS:
Cidade japonesa famosa pela matança de golfinhos vai ter parque marinho
Turistas vão poder nadar lado a lado com golfinhos e baleias, em Taiji. No futuro, deverão poder também comer pratos feitos com a carne destes animais. (...)

Cidade japonesa famosa pela matança de golfinhos vai ter parque marinho
MINORIA(S): Animais Pontuação: 10 | Sentimento 0.25
DATA: 2013-10-11 | Jornal Público
SUMÁRIO: Turistas vão poder nadar lado a lado com golfinhos e baleias, em Taiji. No futuro, deverão poder também comer pratos feitos com a carne destes animais.
TEXTO: A cidade de Taiji, no Sul do Japão, andou nas bocas do mundo quando o documentário The Cove (em português, A Enseada), galardoado com um Oscar em 2010, denunciou a captura anual de dezenas de golfinhos para parques aquáticos e o massacre de milhares para consumo. Agora, o município quer transformar parte da famosa enseada num parque marinho, onde os turistas podem nadar e fazer canoagem ao lado de golfinhos e baleias. Mais tarde, poderão comê-los. Daqui por cinco anos, as autoridades querem ter um espaço delimitado com cerca de 28 hectares, junto à baía de Hatakejiri, onde os pescadores locais costumam encurralar os golfinhos com redes, antes de os matarem com facas e lanças, deixando a água completamente vermelha de sangue. Citado pela AFP, um responsável do governo local, Masaki Wada, disse que o objectivo é usar as receitas deste turismo para financiar a captura de golfinhos, que se mantém, apesar dos protestos de diversas associações de defesa dos animais. “Nós já usamos golfinhos e pequenas baleias como atracção turística na enseada onde a captura tem lugar”, afirmou Wada. Mas este é só o primeiro passo. “Planeamos fazer isto a uma escala maior. Esta é parte do plano de longo prazo para tornar a cidade inteira num parque, onde [os turistas] podem ver os mamíferos enquanto provam vários produtos marinhos, incluindo carne de golfinho e de baleia”, acrescentou. A captura de golfinhos é uma prática antiga naquela região, com mais de 400 anos, e é fortemente defendida pelos moradores e pelas autoridades municipais. Em 2009, o documentário The Cove mostrou imagens impressionantes desta actividade, alertando a comunidade internacional para a matança e para o perigo da contaminação da carne por mercúrio, mas nem por isso ela terminou.
REFERÊNCIAS:
Islândia promove bacalhau no Sul da Europa
Sector das pescas islandês atingiu 42% das exportações em 2012 (...)

Islândia promove bacalhau no Sul da Europa
MINORIA(S): Animais Pontuação: 10 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-11-07 | Jornal Público
SUMÁRIO: Sector das pescas islandês atingiu 42% das exportações em 2012
TEXTO: Depois de Barcelona, a Éldhus, uma pequena casa tradicional islandesa, parou nesta quarta feira na Gare do Oriente, em Lisboa, para lembrar que o bacalhau não vem só da Noruega. Reiquiavique quer aumentar exportações para Portugal. A crise do subprime nos Estados Unidos, em 2008, levou ao colapso do sector bancário islandês, arrastando o país para uma crise económica. A directora de marketing da Iceland Responsible Fisheries, Gudny Karadóttir, recorda a importância do sector das pescas para a recuperação islandesa: “Quando a crise económica se abateu sobre a Islândia, o peixe continuou lá, não se foi embora”. Com uma zona económica exclusiva de 758 mil quilómetros quadrados (pouco menos de um milhão do que Portugal), Gudny Karadóttir explica que, “tradicionalmente, o peixe é importante para o país, mas também o é economicamente”. No ano de 2012, este sector contribuiu em 11% para o Produto Interno Bruto islandês, sendo que o sector das pescas representou 42% das exportações (o valor mais alto de sempre, apenas ultrapassado pelo turismo e exportação de alumínio). Actualmente, este sector emprega 9000 pessoas, ou seja, 5, 3% da população activa. As exportações destes produtos representaram 269 mil milhões de coroas islandesas (perto de 1700 milhões de euros), um valor que significa um aumento de 6, 8% em relação ao ano de 2011. O número dois da embaixada islandesa em Londres, Axel Nikulásson justifica estes números com planeamento a longo prazo. “É uma indústria privada que não planeia o negócio para o dia seguinte, mas para o século seguinte”, desenvolve. Se, em média, o preço do bacalhau é mais elevado do que o norueguês, Nikulásson responde com “maior qualidade” do produto, através de um “sistema de controlo rigoroso”. A Islândia exportou, em 2012, 749 mil toneladas de peixe, sendo que 15. 400 toneladas vieram para Portugal (91% das quais foram em bacalhau). O principal destino das exportações do sector de pescas são países europeus (78, 7% em 2012 segundo o instituto nacional de estatística islandês) e o país que mais adquire é o Reino Unido. A próxima paragem da pequena casa típica é no País Basco, em Bilbau.
REFERÊNCIAS:
Cidades Lisboa Londres
Cavaleiro João Moura sofre traumatismo crânio-encefálico devido a queda
Toureiro caiu do cavalo na sua quinta no Alentejo. Não corre risco de vida. (...)

Cavaleiro João Moura sofre traumatismo crânio-encefálico devido a queda
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DATA: 2014-05-23 | Jornal Público
SUMÁRIO: Toureiro caiu do cavalo na sua quinta no Alentejo. Não corre risco de vida.
TEXTO: O cavaleiro tauromáquico João Moura, que sofreu na tarde desta quinta-feira um traumatismo crânio-encefálico devido a uma queda de cavalo, em Monforte, foi transferido às 22h30 para o Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, segundo fonte hospitalar. A fonte do Hospital de Portalegre, onde o cavaleiro deu entrada e lhe foi "feita uma Tomografia Axial Computorizada (TAC), na qual lhe foi diagnosticado um pequeno foco de contusão hemorrágico à esquerda", explicou que João Moura foi transferido para o Serviço de Neurocirurgia do Hospital de São Francisco Xavier. Segundo a mesma fonte, a razão do transporte do cavaleiro para Lisboa, por ambulância, deve-se apenas ao facto de não haver nenhum neurocirurgião no Hospital de Portalegre e não a qualquer agravamento do estado de saúde de João Moura. O cavaleiro tauromáquico sofreu hoje à tarde um traumatismo crânio encefálico, com perda de conhecimento, devido a uma queda de um cavalo, tendo sido transportado para o Hospital de Portalegre, disse à agência Lusa fonte hospitalar, acrescentando que "não corre risco de vida". Em declarações à agência Lusa, o médico do Hospital de Portalegre Miguel Ângelo relatou que "o toureiro chegou consciente e estável” e não lhe foram detectados "problemas a nível da coluna vertebral" do toureiro. A fonte adiantou que a queda ocorreu na Quinta de Santo António, em Monforte, Alentejo, propriedade do toureiro, ao final da tarde, tendo os bombeiros sido alertados às 19h.
REFERÊNCIAS: