Espécies em perigo de extinção nos 35 hectares para abate na Serra da Cabreira
Associação alerta para o impacto desta acção junto de espécies animais protegidas como o lobo ibérico, cervo e garrano, que têm aqui o seu habitat. (...)

Espécies em perigo de extinção nos 35 hectares para abate na Serra da Cabreira
MINORIA(S): Animais Pontuação: 10 | Sentimento 0.0
DATA: 2015-05-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Associação alerta para o impacto desta acção junto de espécies animais protegidas como o lobo ibérico, cervo e garrano, que têm aqui o seu habitat.
TEXTO: O pinheiro-silvestre, em perigo de extinção, está entre as inúmeras espécies incluídas nos 35 hectares de floresta marcada para abate entre os concelhos de Vieira do Minho e Montalegre, aparentemente sem conhecimento das autoridades. “Contactadas todas as instituições da região, como as câmaras de Montalegre e Vieira do Minho, e associações de baldios, ninguém sabe do porquê, de onde partiu a iniciativa. O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) aparentemente também desconhece e pediu-nos informação mais detalhada”, revela o porta-voz do grupo SOS – Serra da Cabreira, Rui França. O porta-voz disse à Lusa que tem “documentado” um conjunto de “espécies protegidas” inseridas nas “milhares de árvores marcadas para abate” sem que o ICNB admita o seu conhecimento, apesar de alegadamente ter sido este organismo a dar indicação aos guardas-florestais para a marcação da “ampla zona”. “Estão marcadas milhares de árvores, inclusivamente espécies em risco ou mesmo em extinção, como o pinheiro-silvestre. As marcadas são resinosas, mas a envolvente toda é um bosque bastante denso. Abarca uma diversidade enorme de espécies”, alertou, denunciando ainda o impacto desta acção junto de espécies animais protegidas como o lobo ibérico, cervo e garrano, que têm aqui o seu habitat. O responsável do movimento de defesa da Serra da Cabreira conta que o ICNB pediu “informações mais detalhadas sobre o local exacto” e que o levantamento já foi feito por GPS e entregue ao organismo, do qual espera “bom senso”. “Quem faz a marcação são os vigilantes da natureza. Quem tomou a iniciativa do projecto inicial, ainda não sabemos e já questionamos o ICBN há 30 dias. Criamos então o movimento SOS – Serra da Cabreira que o questionou massivamente e tivemos, finalmente, uma resposta do director a pedir a localização da zona marcada para abate”, relata Rui França. O membro do SOS – Serra da Cabreira fala em “aparente desconhecimento” do responsável do ICNB, mas recorda que foi o vigilante, “alegadamente com ordens do ICNB”, quem marcou “uma área gigante de floresta para abate”. “Parece que toda a gente desconhece, excepto nós que vimos e documentamos o terreno”, lamenta. Caso o abate se verifique para venda da madeira, o seu fruto será “obrigatoriamente repartido pelo ICNB e a associação de baldios” - a área para abate pertence a Caniçó (Montalegre) e, eventualmente, ainda envolve árvores de Linharelos (Montalegre) e Campos (Vieira do Minho). “Área de pastagem? Esta zona está a quilómetros em linha recta dos baldios a que pertence. Não acredito que haja gado suficiente para tantos hectares de pasto, sendo que há uma enorme zona a norte para o efeito. A área de prado é gigante e não é necessário deitar enormes áreas abaixo para pastagens. Os únicos que lá pastam são garranos selvagens”, vinca. O movimento SOS – Serra da Cabreira já reúne cerca de 1500 membros “com paixão comum pela serra e floresta”, nomeadamente “pessoas escandalizadas” com o que se está a passar. “Deixo o desafio aos responsáveis para irem ao terreno antes de decidirem administrativamente o abate. Depois de verem a riqueza, diversidade e beleza do local, certamente não é num gabinete que vão tomar essa decisão”, concluiu. A Lusa tentou contactar o ICNB, tanto a delegação do Norte como o departamento central, sem qualquer resposta.
REFERÊNCIAS:
Japão: veados de Nara estão a morrer por ingestão de plástico
Turistas estão a ser impedidos de alimentar indevidamente os animais depois de terem sido encontrados sacos de plástico no estômago de nove veados. Em 2017, mais de dois milhões de turistas visitaram Nara. (...)

Japão: veados de Nara estão a morrer por ingestão de plástico
MINORIA(S): Animais Pontuação: 10 | Sentimento 0.0
DATA: 2019-07-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Turistas estão a ser impedidos de alimentar indevidamente os animais depois de terem sido encontrados sacos de plástico no estômago de nove veados. Em 2017, mais de dois milhões de turistas visitaram Nara.
TEXTO: As autoridades de Nara, cidade japonesa que já foi capital do país, estão a alertar os turistas para não alimentarem os veados, uma vez que vários cervos morreram após engolirem sacos de plástico. Acredita-se que os sacos e as embalagens — encontrados em grandes quantidades no estômago de nove de 14 animais mortos desde Março — foram descartados por visitantes que alimentaram os veados, ignorando os sinais de aviso que dizem que estes apenas podem comer bolachas senbei (feitas de arroz japonês e adequadas à alimentação destes animais). De acordo com a Fundação de Preservação de Cervos de Nara, um dos animais chegou a engolir 4, 3 quilogramas de plástico. Os veados “acabam por comer os sacos de plástico que estão no chão”, disse o responsável pela fundação, Yoshitaka Ashimura, em declarações citadas pelo Channel News Asia. Ashimura acredita que estes casos aumentaram recentemente devido “ao número crescente de visitantes”, que se dirigem para Nara para ver os santuários e templos e interagir com os cerca de 1300 cervos que vivem no principal parque da cidade. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Rie Maruko, veterinário e membro da Fundação de Preservação de Cervos de Nara, contou ao Guardian que “os veados que morreram eram muito magros”, acrescentando que até conseguiu “sentir-lhes os ossos”. “Por favor, não lhes dêem mais nada além dos lanches designados”, alertou. As autoridades locais, que planeiam investigar a situação, avisaram que iriam intensificar os pedidos para que as pessoas não forneçam aos animais lanches não autorizados — até porque o número de visitantes de Nara subiu quase dez vezes desde 2012. Em 2017, foram contabilizados mais de dois milhões de turistas. Os membros da fundação conservacionista estão também a patrulhar regularmente a área para proteger os veados, considerados tesouros nacionais, e impedir que engulam acidentalmente sacos de plástico descartados ou outros itens que não sejam seguros para consumo.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave consumo japonês
Bem-vindos à selva deste Outono
Das zebras aos leopardos, passando pelos tigres, os padrões animais são uma das tendências dominantes desta época. (...)

Bem-vindos à selva deste Outono
MINORIA(S): Animais Pontuação: 10 | Sentimento 0.8
DATA: 2018-11-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: Das zebras aos leopardos, passando pelos tigres, os padrões animais são uma das tendências dominantes desta época.
TEXTO: Não é que os padrões animais tenham propriamente deixado de estar na moda, mas esta estação surgem de novas e criativas formas. Não há regras: cobra e leopardo juntos, cores inesperadas, sobreposições de texturas, conjuntos com o mesmo padrão dos pés à cabeça. . . Já durante o Verão, a saia midi com um padrão de leopardo estilizado da marca Réalization tornou-se uma das peças mais populares entre as fashionistas. Por sua vez, a apresentação de Outono/Inverno da Tom Ford foi uma autêntica ode à vida animal. As colecções da próxima estação já começam a chegar às lojas e o Culto juntou uma selecção de peças, que pode ver na fotogaleria, em cima. Antes disso, algumas imagens de inspiração.
REFERÊNCIAS:
Lisboa recebe este fim-de-semana a primeira edição da Dog Summit
A primeira edição do certame contará com tertúlias, arte e workshops para os "amantes de cães". (...)

Lisboa recebe este fim-de-semana a primeira edição da Dog Summit
MINORIA(S): Animais Pontuação: 10 | Sentimento 0.25
DATA: 2018-11-30 | Jornal Público
SUMÁRIO: A primeira edição do certame contará com tertúlias, arte e workshops para os "amantes de cães".
TEXTO: A primeira edição da Dog Summit realiza-se este fim-de-semana em Lisboa, nos armazéns do Lx Factory, e promete ser uma "experiência enriquecedora para todos os amantes de cães", permitindo-lhes desenvolver conhecimentos acerca do mundo canino. O evento, organizado pelo Andrómeda Group, pretende ser uma "experiência enriquecedora", com diversas actividades para os "amantes de cães", onde estes poderão "informar-se e desenvolver-se" relativamente ao mundo animal. Durante o fim-de-semana, os visitantes poderão ver uma exposição de arte urbana, chamada Unchain Your Dog, repleta de pinturas e esculturas, bem como assistir ao DOGx Talks, um espaço de tertúlias, que contará com a presença de figuras do Mundo Animal em Portugal, segundo a organização. Além disto, poderão ainda frequentar workshops e seminários, sendo que para participar nestes últimos os participantes terão de pagar mais dois euros sobre o valor do bilhete diário. Os seminários realizam-se na SilverRoom, espaço onde não é permitida a entrada aos cães, pelo que durante a ausência dos donos os animais deverão ficar no exterior e acompanhados. Para os visitantes que desejarem divulgar produtos ou serviços relacionados com o sector animal, poderão fazê-lo no recinto do evento, numa área com expositores para o efeito. O passe diário para o evento custa 15 euros e o passe para os dois dias 20 euros. As crianças até aos 11 anos pagam apenas um euro. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Caso optem por comprar os bilhetes no próprio dia, os visitantes terão de pagar 20 euros pelo passe diário e 25 euros pelos dois dias. Por cada bilhete comprado, 10% do valor reverte a favor da Associação Animais de Rua e do Movimento Quebr'a corrente. O evento decorre nos armazéns L e XL do Lx Factory e tem o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, através da Casa dos Animais de Lisboa e com a qual a organização do evento promoverá ainda um desfile de cães para adopção.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave cães animal
Procura bom bacalhau? Opte por um que seja “trigueiro”
Mais do que a origem, é o processo de cura do pescado que dita a qualidade do produto preferido dos portugueses para o Natal. Palavra de quem conhece este peixe como muito poucos. (...)

Procura bom bacalhau? Opte por um que seja “trigueiro”
MINORIA(S): Animais Pontuação: 10 | Sentimento 0.7
DATA: 2018-12-19 | Jornal Público
SUMÁRIO: Mais do que a origem, é o processo de cura do pescado que dita a qualidade do produto preferido dos portugueses para o Natal. Palavra de quem conhece este peixe como muito poucos.
TEXTO: Noruega, Islândia ou Canadá. A origem ainda é factor determinante para muitos consumidores na hora de escolher qual o bacalhau a comprar, mas há quem garanta que, o mais importante de tudo, é que o peixe seja “bem curado”. “Tem que ter um mínimo de 21 dias de sal antes de ser seco”, sustenta o empresário António (Tony) Ribau. Para escolher um bom bacalhau seco e salgado, devemos prestar atenção, acima de tudo, “à sua cor”, garante. “Deve ser trigueiro, ou seja, apresentar uma cor idêntica à do trigo”, assegura o empresário, que à experiência de gerir uma indústria de transformação e comércio de bacalhau junta, também, o conhecimento adquirido em várias campanhas de pesca. Será difícil existir algum segredo na selecção e produção de bacalhau que Tony Ribau desconheça. Fez a sua primeira viagem à Terra Nova aos “17 anos de idade”, nota, e a família sempre esteve ligada ao sector. “Chegámos a ter navios, mas como não há quotas para pescar deixámos de ter”, relata - ali mesmo em frente à sua empresa, estão atracados os últimos sobreviventes da frota bacalhoeira portuguesa (pouco mais de uma dezena de navios). À Barents, e também a outras empresas de transformação de bacalhau, resta comprar o peixe preferido dos portugueses lá fora. “O nosso vem da Noruega e é pescado por navios russos”, desvenda Tony Ribau. Chega aos Cais dos Bacalhoeiros, na Gafanha da Nazaré, Ílhavo, inteiro (à excepção da cabeça) e congelado. “É aqui que o escalamos, salgamos e secamos”, nota, sem deixar de lamentar que o antigo processo de secagem do bacalhau a céu aberto tenha sido proibido. “No fundo, quando se diz que o bacalhau tem cura tradicional portuguesa não é bem verdade, pois o peixe já não é colocado no exterior”, adverte o empresário, para o qual não restam quaisquer dúvidas: “O bacalhau ficava com outro sabor quando ficava ‘ao tempo’”. O processo é agora feito em túneis de secagem e pode levar “uns quatro dias”, dependendo da dimensão do peixe, revela o proprietário da Barents. Só nesta empresa existem quatro túneis, como capacidade para 10 toneladas cada um, “o que implica tirar cerca de 40 toneladas a cada quatro dias”, contabiliza. Concluída a secagem, o produto passa para ainda por um processo de classificação antes de ser embalado: é nesta fase que se distingue o graúdo do crescido e do corrente. Só depois segue para uma última câmara para ser embalado e expedido, com esse tom amarelado, a puxar para o “trigo”, como refere o industrial ilhavense, que abriu, no passado dia 16, as portas da sua empresa à iniciativa “Sentidos de Mar” – conjunto de visitas guiadas promovido pelo Museu Marítimo de Ílhavo. Em vésperas de Consoada, a proposta passou por partir à descoberta dos métodos de transformação daquele que é o produto rei da noite de Natal, sem esquecer a forte tradição portuguesa na sua pesca, bem como na sua degustação – o chef Ricardo Marques, do Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel, brindou os presentes com alguns petiscos, assim como a empresa Horta da Ria, que apresentou aos convivas o seu pão com salicórnia. Um visita guiada que serviu para desvendar, por exemplo, que “o bacalhau asa branca nada mais é do que um peixe ao qual é retirada a pele”, reparou Tony Ribau. Também houve tempo para falar sobre o processo de demolha do bacalhau e os cuidados que devem ser tidos em conta, não obstante esta seja uma “batalha” na qual o empresário da Barents se recusa a tomar uma posição muito vincada. “Deve ser uma média de cinco litros de água por quilo de peixe. Depois, tudo depende do gosto pessoal de cada um o tempo de demolha”, testemunha. Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. A tradição do bacalhau na mesa de Natal terá sido motivada pelo jejum de carne imposto Igreja Católica, mas a verdade é que a nossa predilecção pelo “fiel amigo” não se esgota nos momentos de festa. E os números aí estão para o comprovar: os portugueses consomem 65 mil toneladas por ano, o que dá uma média de 6, 5 quilos por cada pessoa. Foi o bacalhau a razão de ser de uma das nossas maiores epopeias marítimas, depois dos Descobrimentos, e ninguém ousará questionar o papel que Ílhavo teve nessa aventura, enviando muitos dos seus homens para as longas campanhas de pesca nos mares frios do Atlântico Norte. “As despedidas eram feitas aqui, no Cais dos Bacalhoeiros, com muitas lágrimas”, evoca Simone Sá, guia que nos acompanha ao longo da visita “Sentidos de Mar”. “Mas também era um cais marcado por momentos de alegria, de cada vez que os navios regressavam”, acrescenta. Emoções que continuam a marcar aquele porto – muito embora com menor frequência do que no passado -, onde ainda permanece, mas bastante degradado, um dos sobreviventes da mítica Frota Branca Portuguesa, o antigo lugre Argus. “Está aqui à espera de ser recuperado”, nota a guia, perante o que resta do histórico veleiro, “irmão” do Creoula e do Santa Maria Manuela. São, todos eles, testemunhos vivos da história da pesca do bacalhau praticada pelos portugueses, em especial da que era feita em pequenos dóris e à linha.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave homens carne
Vão ser gastos 3,9 milhões para construir e modernizar canis
Há três meses que é proibido abater animais saudáveis ou com doenças curáveis nos chamados centros de recolha de animais de companhia. Municípios vão ter de fazer obras. (...)

Vão ser gastos 3,9 milhões para construir e modernizar canis
MINORIA(S): Animais Pontuação: 10 | Sentimento -0.1
DATA: 2018-12-22 | Jornal Público
SUMÁRIO: Há três meses que é proibido abater animais saudáveis ou com doenças curáveis nos chamados centros de recolha de animais de companhia. Municípios vão ter de fazer obras.
TEXTO: O Ministério da Administração Interna anunciou que vai apoiar com perto de um milhão de euros a construção ou modernização de 17 canis. O investimento total para estas empreitadas, que são da responsabilidade dos municípios, ascende aos 3, 9 milhões. A medida surge três meses depois de ter entrado em vigor a proibição de abate de animais saudáveis ou com doenças curáveis nos chamados centros de recolha oficiais de animais de companhia. Uma proibição que gerou controvérsia, por veterinários e municípios terem assumido não haver condições para acabar com os abates, por falta de espaço suficiente nas infra-estruturas existentes para albergar todos os bichos errantes. São 14 os municípios que viram aprovadas as suas candidaturas a apoios para resolver o problema - Fronteira, Vouzela, Nelas, Alandroal, Sousel, Oliveira de Frades, Castro Daire, Alijó, Terras de Bouro, Carregal do Sal, Trancoso, Valpaços, Pedrógão Grande e Tondela - a que se juntam a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral e o Agrupamento de Municípios de Castelo de Paiva e Cinfães. Antes de as empreitadas avançarem, serão celebrados contratos-programa entre a administração central e as autarquias. “Recorde-se que o Orçamento do Estado para 2019 também prevê a transferência para a administração local de 1, 5 milhões de euros para a criação de uma rede efectiva de centros de recolha oficial de animais de companhia”, refere ainda o Ministério da Administração Interna, que não explica, porém, qual o horizonte temporal para os canis ficarem prontos.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave comunidade abate
“Fim do abate nos canis vai ser uma catástrofe”
Veterinários municipais temem que matilhas ataquem pessoas. “Foi feito tudo no ar. O Governo vai ter de resolver este problema de saúde pública”, avisa bastonário. Hoje é Dia Internacional do Animal Abandonado. (...)

“Fim do abate nos canis vai ser uma catástrofe”
MINORIA(S): Animais Pontuação: 10 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-12-17 | Jornal Público
SUMÁRIO: Veterinários municipais temem que matilhas ataquem pessoas. “Foi feito tudo no ar. O Governo vai ter de resolver este problema de saúde pública”, avisa bastonário. Hoje é Dia Internacional do Animal Abandonado.
TEXTO: A menos de mês e meio de passar a ser proibido abater animais saudáveis nos canis e gatis oficiais, os veterinários antecipam um cenário que passa pelo aumento de animais errantes nas ruas, com toda as consequências que isso irá acarretar a nível sanitário mas também de segurança. “Vai ser uma catástrofe”, declara o vice-presidente da Associação Nacional de Médicos Veterinários dos Municípios, Fernando Monteiro, que teme que os cães sem dono se organizem em matilhas e passem a atacar não só animais de menor porte, como aliás já tem acontecido de forma esporádica nalguns pontos do país, mas também pessoas. “Quando começar a haver mortes quero ver quem assume a responsabilidade. Os políticos só vão acordar quando isso acontecer”, critica o veterinário. Hoje é Dia Internacional do Animal Abandonado. Há dois anos os deputados aprovaram por unanimidade a proibição dos abates nos canis, tendo estabelecido uma moratória de dois anos para as câmaras municipais procederem à sua criação, no caso de não os terem, ou ao seu alargamento. Mas foram poucas as autarquias que se prepararam para a proibição de abate, que entra em vigor já no próximo dia 23 de Setembro. No mês passado, a Associação Nacional de Municípios Portugueses pediu ao Governo que a moratória fosse estendida. Mas sem sucesso. Fernando Monteiro, director de um canil intermunicipal sediado em Proença-a-Nova que tem ainda tem neste momento centena e meia de lugares vagos – situação que não é comum no resto do país, onde abundam as instalações sobrelotadas –, prevê esgotar a capacidade deste centro de recolha no espaço de dois meses. Depois só há uma opção, considera: "Fechar a porta. "A presidente da Associação Nacional de Médicos Veterinários dos Municípios, Vera Ramalho, explica que já pediu instruções legais à respectiva ordem profissional sobre a melhor forma de lidar com eventuais ordens de responsáveis municipais para procederem ao abate depois da entrada em vigor da lei. “Não vamos mandar abater. Podem contar connosco para isso”, promete, apesar de se mostrar ciente dos riscos envolvidos. “Terá de haver cuidados redobrados das pessoas quando circularem em zonas de concentração de lixo, que atraem os animais. ”O seu vice-presidente enumera algumas das doenças transmissíveis aos humanos — a raiva, a leptospirose, a sarna e a tinha — para revelar que a associação que dirige vai fazer um último alerta aos grupos parlamentares e ao Governo para os riscos de uma lei que considera impraticável. “Já há casos de turistas agredidos por cães abandonados em zonas de praia”, assinala o bastonário dos veterinários, Jorge Cid, que se mostra muito crítico em relação à forma como o Governo agiu nesta matéria: “Foi feito tudo no ar, sem cabeça tronco e membros, nos gabinetes dos políticos. Ninguém se preocupou em criar condições para implementar lei. ”Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. O bastonário diz que se devia ter começado por resolver o problema do abandono, porque nem todos os que deixam o seu bicho ao deus-dará o fazem por gosto: “Há situações dramáticas, como a de quem perde o emprego, ou é colocado a trabalhar longe de casa e tem de alugar um quarto. ” Para Jorge Cid, justificava-se a criação de um sistema de apoio social aos detentores dos animais. Os números não mentem: no primeiro semestre de 2018 foram recolhidos nos canis 13. 897 animais abandonados, mas houve apenas 5300 adopções. A par das campanhas contra o abandono, defende, eram necessárias campanhas de esterilização em massa. Mas uma iniciativa da ordem nesse sentido, em que os médicos ofereciam a sua mão-de-obra, só despertou o interesse a 12 municípios, lamenta. Vê os próximos tempos com apreensão. “Haverá um problema de saúde pública que o Estado vai ter de resolver”, sintetiza o bastonário, explicando que só tarde e a más horas a administração central disponibilizou dinheiro para as autarquias investirem em canis. “E a verba prevista para todo o país é irrisória”, acusa. “Os políticos não resolvem coisas que são flagrantes, como o facto de o IVA da alimentação dos animais de estimação e dos actos veterinários ser o mesmo dos artigos de luxo, 23%. É uma coisa que considero quase ilegal. ”
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave lei humanos concentração social cães animal ilegal abate canil
"Sou fundamentalista contra a crueldade"
Censurar e condenar a crueldade, quer ela se aplique a um ser humano, quer se aplique a um animal, não é um retrocesso civilizacional. (...)

"Sou fundamentalista contra a crueldade"
MINORIA(S): Animais Pontuação: 10 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-12-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: Censurar e condenar a crueldade, quer ela se aplique a um ser humano, quer se aplique a um animal, não é um retrocesso civilizacional.
TEXTO: Não é necessário ser um fundamentalista dos direitos dos animais para concordar com o juiz que ontem assinou a sentença que condenou a 16 meses de prisão efectiva um homem que esventrou a sangue frio uma cadela grávida. Não é necessário ser um fundamentalista para condenar o comportamento de alguém que faz uma intervenção cirúrgica a um animal em trabalho de parto, retira os fetos e coloca-os num saco de plástico no lixo, onde morreram de fome e de frio. O que justifica uma decisão deste tipo, a primeira desde a entrada em vigor, em 2014, da lei que criminaliza os maus tratos a animais de companhia, é o “sofrimento atroz”, como é referido na sentença. Numa palavra, crueldade. É disso que estamos a falar. Censurar e condenar a crueldade, quer ela se aplique a um ser humano, quer se aplique a um animal, não é um retrocesso civilizacional. O tema não é pacífico entre juristas, particularmente entre quem considera que os animais devem continuar a ser classificados como coisas e não como sencientes e a quem devem ser reconhecidos direitos de protecção. Os direitos dos animais, como outros direitos consagrados na ultima década, foram objecto de legislação específica porque foi a evolução civilizacional que assim o impôs. Desta decisão podem resultar duas consequências óbvias: alguma jurisprudência que ajude os tribunais a olharem para o tema com outra atenção e um efeito dissuasor capaz de inibir práticas cruéis similares a estas. A lei tem as suas incongruências. Uma delas é o facto de a legislação não condenar a violência praticada contra outros animais que não os de companhia, não se aplicar a outros vertebrados, como acontece em outros países europeus, ou da possível ausência de pena para quem matar os seus animais sem maus-tratos. Toda a evolução legislativa é fruto de um compromisso. Não é também necessário ser um fundamentalista dos direitos humanos para questionar por que é que três agentes da PSP foram condenados a penas de prisão suspensas por um crime de sequestro agravado. O tribunal deu como provado que os agentes colocaram um jovem algemado na bagageira do carro, que o agrediram e trataram “como se lixo se tratasse”, num “grave abuso de autoridade”, sem qualquer arrependimento sequer. Numa palavra, crueldade. Apetece repetir o que disse o juiz do primeiro destes dois casos: “Sou fundamentalista contra a crueldade”.
REFERÊNCIAS:
Entidades PSP
No Furadouro, à procura do que o mar (não) levou
O arquitecto Domingos Tavares ainda conheceu o Chalet do Matos. Uma estranha casa na duna que, como os palheiros dos pescadores, não resistiu ao tempo e às investidas do mar. E que agora ressuscita feito livro (...)

No Furadouro, à procura do que o mar (não) levou
MINORIA(S): Animais Pontuação: 10 | Sentimento 0.0
DATA: 2018-12-28 | Jornal Público
SUMÁRIO: O arquitecto Domingos Tavares ainda conheceu o Chalet do Matos. Uma estranha casa na duna que, como os palheiros dos pescadores, não resistiu ao tempo e às investidas do mar. E que agora ressuscita feito livro
TEXTO: O chalet do Matos paira como um fantasma na memória colectiva do Furadouro, em Ovar. Os que nunca o viram passam por ele, eternizado em montra de café, e os que, como o arquitecto Domingos Tavares, ainda conviveram com aquele meteorito vanguardista, desafiando o mar como um semi-deus, meio betão, meio madeira, nunca o esqueceram. O ovarense e professor emérito da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto acaba de publicar, pela Dafne, o livro Casas na Duna, esboço de uma história deste lugar de pescadores feito a partir do que resta dos seus antigos modos de habitar. Uma viagem ao que o mar, apesar de tudo, ainda não levou. A um mês do Inverno, parece Inverno, e a tarde sombria parece noite antecipada. Não chove, mas o vento atira a água salgada aos rostos dos que resistem, poucos, passeando pela marginal do Furadouro e pelos passadiços de madeira que serpenteiam pelas dunas. Numa das zonas da costa portuguesa mais afectadas pela erosão costeira, são bem visíveis, nos múltiplos enrocamentos, os esforços do homem para conter a força do mar. Pouso de pescadores de cana em riste, na esperança de um robalo fresco, os montes de pedra cumprem, com dificuldade, um papel ingrato: proteger a audácia dos que, conhecendo os humores do Atlântico, insistem, há séculos, em assentar aos seus pés. O casario, de construção mais ou menos recente, perdeu o ar precário de outras eras. Os estilos e materiais misturam-se, mas a quadrícula das ruas, e a largura de boa parte dos lotes, ainda respeitam o desenho do final do século XIX e do início do século XX, em que praticamente todo este território entre praia e pinhal estava ocupado com frágeis construções de madeira. Furadouro foi sempre lugar de cabaneiros que, com tábuas, construíam os seus barcos, as suas casas, os seus caixões. Foi sítio de ocupação sazonal, primeiro, mas onde na segunda metade do século XIX uma população fixa dedicada à arte xávega aprendia a esperar a sorte das marés e via chegar, ao areal, os seus primeiros banhistas. Casas na Duna, profusamente ilustrado com fotografias da época, - boa parte delas do Fundo Estúdio Almeida, à guarda do Centro Português de Fotografia - revela bem o ambiente dessas ruelas de areia, onde os palheiros, de periclitante tabuado pregado na horizontal e telhado de duas águas, se seguravam, envergonhadas na sua debilidade, umas às outras. Forças solidárias - longe da graça do que hoje ainda vemos na arquitectura da Costa Nova - e erguidas à imagem da solidária gente da pesca. Mas incapazes, contudo, de resistir às desgraças. Viessem elas do mar, que várias vezes se atirou a estas construções como se de barcos se tratassem; viessem elas das suas próprias entranhas, onde lareiras mal protegidas rapidamente transformavam um fogacho num desastre colectivo. Água e fogo, em terra instável. Tudo isso desapareceu? Nem por isso. Na quadrícula urbana, duas ruas importantes prolongam, no nome, a gratidão dos vareiros do Furadouro ao jornal O Comércio do Porto e à Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Porto, que organizaram subscrições públicas em favor das vítimas de um grande incêndio que, em 1881, destruiu mais de 300 palheiros do sector norte. E a organização do espaço deve algo ao esforço de realojamento dos desalojados, que passou pela criação de ruas, com lotes de cinco metros de largo, ainda visíveis, cujas casas, de madeira ainda, não podiam, então, ter cozinha no interior, para evitar novas tragédias. Os actuais quarteirões pedonais da Rua dos Bombeiros Voluntários do Porto, vincam, numa opção contemporânea, a importância deste arruamento central, perpendicular ao mar e que liga directamente a Ovar, no desenvolvimento do turismo balnear do Furadouro. Por ali ainda podemos encontrar o edifício do seminal Hotel Cerveira, e imaginar, face à ausência de carros, os passeios dos banhistas apeados, nessa transição entre séculos, entre casas de veraneio onde outros materiais mais robustos foram substituindo a madeira ainda usada, nas ruas ao lado, pelos pescadores. Estes, por seu lado, assumiam as suas próprias hierarquias, dentro da classe, e em função dos cargos nas companhas da xávega, iam erguendo, quando os ganhos o permitiam, casas em madeira com dois pisos e até varanda, que tanto serviam para albergar a família numerosa como, com o incremento do turismo, para arrendar aos forasteiros, no Verão. Maior ou mais pequeno, o palheiro era contudo um espaço para dormir e comer, “e a norma de uso seria a dos moradores ausentes da casa: no trabalho, no repouso ou regateio ao sol, na taberna ou no tanque público, a prole infantil ao relento, a mais das vezes quase nua”, escreve Domingos Tavares. Aquele início de século, com a República a caminho, trouxe também, em 1905, uma fábrica de conservas a vapor, sucursal de A Varina, que se instalou numa zona de dunas, a sul do casario, e ao fundo de um arruamento largo, a Avenida Tomás Ribeiro, correndo em paralelo à praia, e apontando a uma curva na linha de costa, onde hoje arranca um passadiço de madeira. A unidade fabril, desaparecida entretanto, mexeu com esta zona da vila piscatória, e logo foi sendo rodeada de casebres tomando, aqui, o areal de forma algo desordenada. Ao contrário do que seria expectável face à organização urbana e social do Furadouro desses tempos, essa desorganização não impediu que dois industriais, investidores na pesca, e reconhecidos republicanos, decidissem, com a implantação do novo regime, construir a sua casa de férias junto a este espaço menos nobre. O chalet do Matos, com veio a ficar mais tarde conhecido, era um objecto estranho apontado ao mar, mas longe do ambiente burguês das ruas que iam sendo “compradas” pelas famílias de veraneantes. Enquanto a arquitectura popular do lugar exibia, nos materiais e nas técnicas de assemblagem, a experiência dos construtores navais, os hábitos sociais e a fragilidade económica dos pescadores, o meteorito que surgiu a sul, na perspectiva de Domingos Tavares, assumia o seu carácter erudito, embora tivesse uma filiação estética mais difícil de identificar. Aliás, os donos, “António Valente de Almeida, com loja na praça da Câmara, e Manuel Maria Matos, com loja de tradição na Arruela”, encomendaram o desenho da obra a um amigo, António Dias Simões, também republicano, “que era tesoureiro municipal, poeta”, como Valente de almeida, “dramaturgo e músico, curioso das artes e do desenho”. . . mas não arquitecto. A obra, na interpretação do autor de Casas na Duna, foi um desafio social, político, simbólico, estético e tecnológico. Gesto de aproximação aos pescadores que ajudaram os seus donos a enriquecer, naqueles anos em que a sardinha e as conservas davam sustento a muita gente, de afronta às opções da burguesia local, da qual se afastou, seria, para além de uma habitação de veraneio, um sinal de erudição, e de crença num progresso que podia ser alcançado recorrendo a elementos da arquitectura vernacular, como a madeira, apoiados na inovação do cimento armado, material em que foi construída a base do edifício. Que, assim sustentado, parecia mais apto para enfrentar o mar do que os palheiros da vizinhança. Equipada com os mínimos indispensáveis, mas sem água potável, e dependente de um poço aberto na areia, a casa abria-se para a paisagem em volta, com fachadas voltadas para terra e para esse mar que, ainda em 1912, tinha levado mais uns quantos palheiros. Para lá chegar, não havia estrada, e era preciso seguir pelo areal até se chegar à Avenida Tomás Ribeiro. Casas na Duna mostra duas fotografias, de autores desconhecidos, com gente das duas famílias em pose na varanda de madeira trabalhada. Uma imagem que, com o passar do tempo, haveria de passar à memória. Nascido em 1939, Domingos Tavares ainda frequentou o chalet na juventude, quando o Grupo Atlético Vareiro, o GAV, por lá ensaiava teatro, à noite, com o som do mar a sobrepor-se às vozes dos actores. Nos anos 50, recorda, a casa tinha donos, alguém a quem se pedia a chave, mas ninguém lá passava férias. Com o fim da Primeira República, os seus proprietários extinguiram a empresa de pesca que tinham fundado e afastaram-se da vida política activa. Os descendentes, explica o arquitecto, não estavam para usar uma casa isolada de todo o bulício social que, mesmo em tempo de ditadura, tomava a zona central, conhecida como o Picadeiro. Assim, o chalet, espécie de palheiro requintado, ali ficou, na posse de Manuel Maria de Matos, apenas, a partir de 1929, à mercê da salinidade, e à espera de um futuro que chegou numa maré. “O casarão perdido ao sul, em luta constante contra a invasão das areias e o medo da proximidade das ondas em épocas de marés vivas, já só vinha vivendo das festas particulares em dias especiais, das reuniões conspirativas em noites de Inverno, da sugestão de fantasmas na imagem de quem o observava de longe. Até que em mais uma manhã de tempestade, em Janeiro de 1965, o mar o partiu ao meio, levando os destroços por água dentro”. Durante cinco anos, continua Domingos Tavares, o esqueleto sobrante do chalé serviu como inspiração para artistas e fotógrafos e como cenário de filmes. Mudar de Vida, de Paulo Rocha, aborda precisamente os dramas desta comunidade e mostra a força do mar, nesse ano de 65. “Os homens da pesca da sardinha lutavam pela razão das suas vidas, agarrados à faina cada vez mais desvalorizada, perante a debandada de patrões e capitalistas, definitivamente descrentes quanto ao futuro das indústrias artesanais". Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. "Depois, nos primeiros dias de Dezembro de 1969, o mar levou o resto, e acabaram, como o desaparecimento dos pescadores daquelas paragens, todos os palheiros, fossem eles os mais humildes ou os de exuberantes varandas debruçadas sobre as ruas principais”. E num lugar em mudança, só o mar permanece. Notícia a cada Inverno, quando as tempestades se juntam às marés vivas, ele continua a reclamar o protagonismo que aquele chalet ousou, um dia, desafiar.
REFERÊNCIAS:
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Filipino resgatado após 56 dias à deriva no mar
Pescador de 21 anos foi encontrado ao largo da Papua Nova Guiné. O outro ocupante da embarcação, seu tio, morreu. (...)

Filipino resgatado após 56 dias à deriva no mar
MINORIA(S): Animais Pontuação: 10 | Sentimento 0.0
DATA: 2019-07-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Pescador de 21 anos foi encontrado ao largo da Papua Nova Guiné. O outro ocupante da embarcação, seu tio, morreu.
TEXTO: Um pescador filipino foi resgatado na Papua Nova Guiné depois de estar 56 dias à deriva no mar, informa a imprensa local. O homem deixou General Santos, no Sul das Filipinas, em Janeiro, com o seu tio, mas os dois foram apanhados por mau tempo e o barco arrastado para o alto mar, noticiou o jornal Papua New Guinea Post-Courier, depois de um barco de pesca detectar Roland Omongos, de 21 anos, no dia 9 de Março. Citando a polícia local, o jornal diz que os homens não tinham comida e o tio do sobrevivente acabou por morrer. Omongos ficou com o corpo durante o máximo tempo possível, mas foi forçado a atirá-lo borda fora quando começou a decompor-se. O jovem sobreviveu com dois recipientes de cinco litros de água e estava fraco e desorientado quando foi encontrado pelo barco Bermadethe Marie, que fazia a viagem de Wewak para Rabaul, uma cidade na ilha de Nova Bretanha, na Papua Nova Guiné.
REFERÊNCIAS:
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