François Hollande promete rigor mas rejeita mais austeridade
Presidente francês não desistiu de aplicar uma taxa de imposto extraordinária de 75%, agora sobre os salários acima de um milhão de euros. (...)

François Hollande promete rigor mas rejeita mais austeridade
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-03-29 | Jornal Público
URL: https://arquivo.pt/wayback/20130329160329/http://www.publico.pt/1589489
SUMÁRIO: Presidente francês não desistiu de aplicar uma taxa de imposto extraordinária de 75%, agora sobre os salários acima de um milhão de euros.
TEXTO: O Presidente da França, François Hollande, anunciou nesta quinta-feira à noite uma reformulação da polémica taxa de imposto de 75% sobre os rendimentos mais elevados, que passará agora a ser aplicada aos salários superiores a um milhão de euros e paga pelas empresas. Numa emissão especial da France 2, o Presidente socialista disse que a sua proposta original, que foi rejeitada pelo Tribunal Constitucional, será agora redesenhada para passar a ser suportada pelas empresas e não pelos contribuintes individuais. A taxa de 75% será aplicada sobre os salários superiores a um milhão de euros. “Neste momento difícil, será que aqueles que ganham mais não podem fazer um esforço durante dois anos?”, perguntou. Mas para além desta mudança, assegurou, o seu Governo não planeia impor novas taxas, nem subir os impostos nem neste ano nem em 2014, para além de uma subida já planeada do IVA. “Em 2013, vamos fazer economias para que não haja mais necessidade de esforços pelos franceses”, declarou, prometendo que em vez de serem os franceses a gastar menos, será o Estado. “Vamos cortar os gastos”, disse. Constrangido pelo arrefecimento da economia, que registou um crescimento zero em 2012, e pelo aumento do défice orçamental e da dívida pública, o Presidente francês comprometeu-se com a prossecução de uma política de rigor orçamental, mas recusou liminarmente tomar mais medidas de austeridade, considerando mesmo que essas políticas acabarão por “conduzir a Europa à explosão”. “Há um debate em curso sobre a austeridade e nós temos esta tensão amigável com a Alemanha. Aceito que a Europa deve ser rigorosa. Mas mais austeridade não. Isso é condenar a Europa à explosão”, frisou, acrescentando que a receita não produzirá os efeitos desejados de reduzir os défices dos países. O que produz, contrapôs, é “o aumento dos populismos e dos egoísmos nacionais”. Perante o aumento da tensão social e a manifestação de descontentamento dos franceses nas sondagens que colocam a impopularidade do Presidente nos 68%, François Hollande sentiu necessidade de vir a público para sossegar a população e justificar as “escolhas difíceis” da sua governação – e que vão contra as suas promessas eleitorais. As primeiras palavras de uma emissão cuidadosamente encenada pelo Eliseu foram para o desemprego, que bate actualmente nos 10, 6%, o nível mais alto dos últimos 15 anos e próximo do máximo histórico de 1994 e 1997. “O meu objectivo é inverter a curva do desemprego”, que cresce há 60 meses, anunciou logo no arranque da emissão. Com as estatísticas a apontarem a existência de cerca de três milhões de pessoas sem emprego no território continental, Hollande disse ter preparado um pacote de medidas para fomentar o emprego, nomeadamente benefícios fiscais e um “choque de simplificação” para as empresas. François Hollande referiu-se ainda à política externa francesa, garantindo que os objectivos que justificaram o envio de tropas nacionais para combater a rebelião contra as autoridades do Mali e o avanço dos grupos extremistas naquele país africano tinham sido “cumpridos”. O Presidente confirmou que o movimento de retirada dos cerca de 4000 soldados franceses começará no fim de Abril, e que “no fim de Julho serão 2000 e no fim do ano apenas mil”. Hollande lamentou a morte de reféns franceses capturados por grupos terroristas no Norte de África mas manteve que a França não responde a pedidos de resgate. Também se referiu à situação na Síria como “demasiado incerta” para tomar medidas que vão para além da pressão política internacional.
REFERÊNCIAS:
Étnia Africano
John Berrigan é novo representante da Comissão Europeia na troika
O indiano Subir Lall será a partir de meados de Setembro o próximo chefe da missão por parte do FMI. (...)

John Berrigan é novo representante da Comissão Europeia na troika
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.068
DATA: 2013-07-31 | Jornal Público
SUMÁRIO: O indiano Subir Lall será a partir de meados de Setembro o próximo chefe da missão por parte do FMI.
TEXTO: John Berrigan, director para Estabilidade Financeira e Assuntos Monetários da Direcção-Geral de Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, é o novo chefe da missão da troika para Portugal, anunciou o organismo. Berrigan integra a Comissão Europeia desde meados da década de 1980, altura em que tinha a seu cargo a monitorização de países, questões de política cambial e a preparação técnica para o euro e a integração dos mercados financeiros. Mais recentemente, o responsável esteve envolvido nas acções políticas para preservar a estabilidade financeira na área do euro. O irlandês substitui Juergen Kroeger, que se reformou da Comissão Europeia. Já na segunda-feira, fonte oficial do Fundo Monetário Internacional disse que o indiano Subir Lall será a partir de meados de Setembro o próximo chefe da missão do organismo, que integra a troika, para Portugal, em substituição de Abebe Selassie. Numa nota enviada à Lusa, o FMI assinala que Abebe Selassie vai transitar para o Departamento Africano da instituição, sendo substituído na missão para Portugal por Subir Lall, director adjunto no Departamento de Assuntos Europeus e até aqui chefe da missão para a Alemanha e Holanda. Subir Lall iniciará funções "a meio de Setembro", adianta o FMI, que destaca a "vasta experiência" do novo chefe de missão para Portugal "em economias avançadas e emergentes", casos de Coreia, Malásia, Roménia e Rússia, entre outras. Doutorado em economia pela Universidade de Brown (EUA), foi também responsável pelo World Economic Outlook, publicação de referência do Fundo. O Governo pediu a 11 de Julho à troika um adiamento da 8. ª avaliação do programa, que deve ocorrer, juntamente com a 9. ª avaliação, no final de agosto/início de Setembro, para concluir o programa de ajustamento dentro do prazo previsto. A revisão, que deveria ter começado a 15 de Julho, já ia arrancar mais tarde devido aos atrasos na conclusão da 7. ª avaliação, decorrentes da demora no plano de corte na despesa do Estado e do 'chumbo' do Tribunal Constitucional a quatro normas do Orçamento do Estado para 2013. O chumbo do Tribunal Constitucional levou a que as instituições exigissem compensações ao desvio orçamental e como tal as autoridades portuguesas só conseguiram o acordo com a troika a 13 de Maio. Os empréstimos do FMI fazem parte do acordo realizado entre Portugal, o Fundo, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu, a 20 de Maio de 2011. No total, Portugal vai receber 78 mil milhões de euros da troika ao longo de três anos.
REFERÊNCIAS:
Entidades EUA TROIKA FMI
Partido de Mugabe declara vitória nas legislativas e presidenciais do Zimbabwe
Movimento para a Mudança Democrática fala em "fraude monumental" nas eleições. Polícia tomou posição junto à sede do partido oposicionista. (...)

Partido de Mugabe declara vitória nas legislativas e presidenciais do Zimbabwe
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-01 | Jornal Público
SUMÁRIO: Movimento para a Mudança Democrática fala em "fraude monumental" nas eleições. Polícia tomou posição junto à sede do partido oposicionista.
TEXTO: A polícia anti-motim tomou posição junto à sede do movimento MDC, do opositor Morgan Tsvangirai , depois de o partido do Presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, a ZANU-PF, ter reivindicado uma "rotunda" vitória nas eleições presidenciais e legislativas de quarta-feira. Repórteres da AFP viram esta quarta-feira perto de 20 polícias em veículos anti-motim, junto à sede do Movimento para a Mudança Democrática, MDC. "Ganhámos as eleições. Enterrámos o MDC", disse fonte da União Nacional Africana – Frente Patriótica (ZANU-PF) citada pelas agências noticiosas. "Nunca duvidámos de que iriamos ganhar". O líder do MDC, Morgan Tsvangirai, reagiu e considerou as eleições "nulas e inválidas". Antes dele, fontes do MDM declararam que as eleições foram "uma fraude monumental" e convocaram uma reunião de urgência da liderança. O líder oposicionista considera que "o escrutínio não respeitou as normas da SADC [comunidade de países da África Austral], da UA [União Africana] e da comunidade internacional". Tsvangirai disse que a credibilidade das eleições foi afectada por "violações administrativas e jurídicas". Os observadores da UA qualificaram quarta-feira à noite o escrutínio de "livre e honesto". A SADC ainda não se pronunciou. A organização não-governamental Zimbabwe Election Support Network, que teve sete mil observadores no terreno, disse que perto de um milhão de habitantes desapareceram das listas eleitorais. "Qualquer que seja o resultado, a credibilidade das eleições [. . . ] está seriamente comprometida", disse o seu presidente, Solomon Zwana. Ainda não foram revelados quaisquer resultados oficiais (e a lei do Zimbabwe diz que é ilegal fazer afirmações prematuras sobre os números). Na quarta-feira a polícia fizera saber que prenderia qualquer pessoa que o fizesse. Mugabe é Presidente do Zimbabwe desde 1980. Tsvangirai era, até ontem, o primeiro-ministro - o governo cessa funções no dia das eleições. Chegou ao cargo em 2008 quando a violência pós-eleitoral levou a negociações, mediadas pela África do Sul, para a criação de uma forma partilhada de governação. O objectivo de Mugabe (que tem 89 anos) nas eleições de quarta-feira era reconquistar não só a presidência como o governo. A missão de observadores da União Africana considerou que as eleições foram "seriamente comprometidas" porque um milhão de eleitores não pôde votar. “Seja qual for o resultado, a credibilidade das eleições está seriamente comprometida devido ao esforço sistemático que foi feito para privar os eleitores urbanos dos seus direitos eleitorais. Um milhão de eleitores foram privados dos seus direitos", disse à Solomon Zwana, da missão, numa conferência de imprensa em Harare.
REFERÊNCIAS:
Partidos LIVRE
Partido de Mugabe ganha eleições no Zimbabwe com maioria de dois terços
Primeiros resultados oficiais das legislativas. Observadores consideram eleições livres, apesar dos protestos da oposição. (...)

Partido de Mugabe ganha eleições no Zimbabwe com maioria de dois terços
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.3
DATA: 2013-08-02 | Jornal Público
SUMÁRIO: Primeiros resultados oficiais das legislativas. Observadores consideram eleições livres, apesar dos protestos da oposição.
TEXTO: O partido de Robert Mugabe, Presidente do Zimbabwe há 33 anos, obteve dois terços dos votos nas eleições legislativas, segundo os primeiros resultados oficiais anunciados pela Comissão Eleitoral. O Zanu-PF obteve 142 dos 210 lugares do Parlamento e os analistas consideram que esteve resultado é suficiente para alterar a Constituição. Os resultados das presidenciais ainda não foram anunciados, sendo esperados apenas na segunda-feira, mas um porta-voz do partido de Mugabe disse à AFP que o actual Presidente deverá recolher entre 70 a 75% dos votos. Morgan Tsvangirai, líder da oposição e até às eleições primeiro-ministro no Governo de unidade nacional, considerou que estas eleições foram uma “enorme farsa”, mas os observadores internacionais declararam que as eleições foram livres. Olusegun Obasanjo, líder da missão da União Africana, disse que as eleições foram “livres, honestas e credíveis”, enquanto o chefe de observadores da África Austral, Bernard Membe, falou de eleições “livres, muito livres mesmo”. Os observadores apelaram aos partidos para que aceitem os resultados eleitorais.
REFERÊNCIAS:
Tempo segunda-feira
Robert Mugabe reeleito Presidente do Zimbabwe
Morgan Tsvangirai anunciou que vai contestar os resultados das eleições em tribunal. (...)

Robert Mugabe reeleito Presidente do Zimbabwe
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Morgan Tsvangirai anunciou que vai contestar os resultados das eleições em tribunal.
TEXTO: Robert Mugabe foi declarado neste sábado vencedor das eleições presidenciais do Zimbabwe com 61% dos votos, contra 34% do seu principal adversário, Morgan Tsvangirai, uma margem suficiente para evitar uma segunda volta. Pouco antes do anúncio oficial, o primeiro-ministro e líder da oposição a Mugabe tinha anunciado que vai contestar os resultados das eleições legislativas e presidenciais em tribunal, por considerá-las "fraudulentas". "Vamos para os tribunais, vamos para a União Africana, vamos para a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral. As eleições fraudulentas lançaram o Zimbabwe numa crise constitucional, política e económica", declarou Morgan Tsvangirai. Os resultados das eleições legislativas, anunciados na sexta-feira, deram também a vitória ao partido de Robert Mugabe, o Zanu-PF, com uma maioria de dois terços. A União Europeia manifestou neste sábado a sua preocupação com as "alegadas irregularidades e relatos de participação incompleta" nas eleições, e um dos elementos da Rede de Apoio às Eleições no Zimbabwe – o maior grupo de observadores do país – apresentou a demissão. "Apesar de ter mantido alguma esperança de que a integridade do processo iria ser mantida, não foi isso que aconteceu", declarou Mkhululi Nyathi, citado pela BBC.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave tribunal comunidade
Interpol lança alerta global de segurança contra Al-Qaeda
Representações diplomáticas dos EUA estão fechadas no Médio Oriente e em países muçulmanos. Reino Unido, Alemanha e França têm encerrada embaixada no Iémen. Canadá fez o mesmo no Bangladesh. (...)

Interpol lança alerta global de segurança contra Al-Qaeda
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-04 | Jornal Público
SUMÁRIO: Representações diplomáticas dos EUA estão fechadas no Médio Oriente e em países muçulmanos. Reino Unido, Alemanha e França têm encerrada embaixada no Iémen. Canadá fez o mesmo no Bangladesh.
TEXTO: A Interpol lançou no sábado um alerta global de segurança, apelando a uma maior vigilância contra a Al-Qaeda. O anúncio segue-se à decisão dos Estados Unidos de encerrarem, neste domingo, 22 embaixadas e consulados em países do Médio Oriente e muçulmanos e a idêntica medida de Reino Unido, Alemanha e França nas suas representações no Iémen. O Canadá decidiu também encerrar preventivamente este domingo a sua representação em Daca, no Bangladesh. O alerta da Interpol foi feito “depois de uma série de evasões de prisões em nove países membros entre os quais o Iraque, a Líbia e o Paquistão”, anuncia um comunicado da organização internacional de cooperação policial, que tem sede em Lyon, França. Depois de, na quinta-feira, ter anunciado o encerrarramento este domingo das representações diplomáticas em países árabes, Israel, Afeganistão e Bangladesh, o Departamento de Estado norte-americano divulgou na sexta-feira uma nota em que recomenda aos seus cidadãos que vivam ou estejam em viagem no Médio Oriente ou no Norte de África para que tomem precauções e informem as autoridades dos seus planos de viagem. O alerta é válido até ao final do mês de Agosto. No sábado realizou-se na Casa Branca, em Washington, uma reunião presidida pela conselheira de Segurança Nacional, Susan Rice, com a presença do secretário de Estado, John Kerry, do secretário da Defesa, Chuck Hagel, e da secretária da Segurança Interna, Janet Napolitano. Estiveram também presentes – segundo a informação oficial – as chefias da CIA, do FBI e da Agência Nacional de Segurança, lideranças militares e a embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas. Na véspera, o Presidente Obama – que segundo a Reuters estava em Camp David e não participou na reunião - tinha ordenado a adopção de “todas a medidas necessárias para proteger os americanos”, face às informações de risco de atentados que o Departamento de Estado considera possíveis “particularmente no Médio Oriente e no Norte de África” e também “na Península Arábica”. O jornal New York Times noticiou que foi a intercepção de comunicações electrónicas entre responsáveis operacionais da Al-Qaeda, em que estariam a ser discutidos ataques contra alvos norte-americanos no Médio Oriente e Norte de África, que levou os Estados Unidos a emitirem o alerta global. Entre a informação interceptada estará um discurso do líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahri, colocado na terça-feira em fóruns, no qual apela a ataques a interesses americanos, em resposta a acções militares no mundo muçulmano e ataques de drones no Paquistão e Iémen. Segundo a AFP, Zawahiri acusa os Estados Unidos de terem “conspirado” com o Exército egípcio e a minoria cristã copta para derrubar o Presidente islamista egípcio, Mohamed Morsi, afastado há um mês. O chefe do Estado-Maior americano, general Martin Dempsey, disse à televisão ABC que a as ameaças são “mais específicas” do que outras anteriores e que “a ideia é atacar interesses ocidentais, não apenas americanos”, ainda que os alvos sejam desconhecidos. O encerramento das embaixadas pode prolongar-se. Os Estados Unidos disseram-no logo na quinta-feira. No caso da França, o Presidente François Hollande afirmou também que pode ser “durante vários dias”. No seu alerta, a Interpol recorda que Agosto é um mês em que passam anos sobre “violentos ataques terroristas” na Índia, Rússia e Indonésia. “Esta semana marca também o 15º aniversário dos atentados contra a embaixada dos Estados Unidos em Nairobi, no Quénia, e Dar es Salam, na Tanzânia, nos quais 200 pessoas, maioritariamente africanas, foram mortas, e 4000 feridas”, sublinha a organização policial. A 7 de Agosto de 1998, em Nairobi e Dar es Salam, dois atentados sepradados por dez minutos atingiram alvos norte-americanos.
REFERÊNCIAS:
Étnia Árabes
EUA prolongam encerramento de embaixadas por receio de atentados
Algumas representações que estiveram fechadas no domingo reabrem esta segunda-feira. Mas outras juntam-se à lista das que estarão encerradas até sábado. (...)

EUA prolongam encerramento de embaixadas por receio de atentados
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-05 | Jornal Público
SUMÁRIO: Algumas representações que estiveram fechadas no domingo reabrem esta segunda-feira. Mas outras juntam-se à lista das que estarão encerradas até sábado.
TEXTO: Os Estados Unidos decidiram prolongar até 10 de Agosto o encerramento de 19 das suas embaixadas e consulados no Médio Oriente e em África, por motivos de segurança, devido a ameaças de atentados da Al-QaedaA lista inclui 15 representações diplomáticas que já estiveram encerradas no domingo e mais algumas – indicou o Departamento de Estado num comunicado divulgado domingo à noite. Algumas embaixadas que estiveram fechadas têm reabertura prevista esta segunda-feira. É o que acontece com os postos diplomáticos no Afeganistão, Argélia e Iraque. “Não se trata de um sinal de novas ameaças, mas de precaução e da adopção de medidas para proteger o nosso pessoal, incluindo funcionários locais e visitantes das nossas representações”, disse a porta-voz do Departamento de Estado Jen Psaki. As representações diplomáticas em Abu Dhabi, Amã, Cairo, Riad, Dhahran, Jeddah, Doha, Dubai, Kuwait, Manamá, Mascate, Sanaa e Trípoli permanecerão fechadas até sábado. À lista inicial de encerramentos, e para vigorar pelo mesmo período, juntaram-se, segundo a BBC, várias cidades africanas: Antananarivo, Bujumbura, Djibuti, Cartum, Kigali e Port Louis . Entre as missões reabertas nesta segunda-feira para a gestão de assuntos correntes estão as de Daca, Argel, Nouakchott, Cabul, Herat, Bagdad, Bassorá e Erbil. O Governo de Washington anunciou na quinta-feira que mais de duas dezenas de representações diplomáticas estariam encerradas no domingo – dia de trabalho no mundo islâmico – na sequência da intercepção de mensagens de altos responsáveis da Al-Qaeda. No dia seguinte lançou um alerta global aos norte-americanos residentes ou em viagem no Médio Oriente e Norte de África. Países europeus seguem exemplo norte-americanoO Reino Unido, a Alemanha e a França anunciaram também no sábado, após o alerta norte-americano, o fecho, no domingo e nesta segunda-feira, das suas embaixadas em Sanaa, capital do Iémen. O Canadá encerrou no domingo a representação em Daca, no Bangladesh. Londres anunciou entretanto, segundo a BBC, que o encerramento da sua representação se prolonga até quinta-feira, dia de uma festividade muçulmanaNo sábado também a Interpol lançou um alerta global de segurança, apelando a uma maior vigilância contra a Al-Qaeda. O anúncio foi feito “depois de uma série de evasões de prisões em nove países membros entre os quais o Iraque, a Líbia e o Paquistão”, anunciou um comunicado da organização internacional de cooperação policial, que tem sede em Lyon, França. No mesmo dia, o Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos reuniu-se na Casa Branca. O Presidente Obama – que segundo a Reuters estava em Camp David e não participou – tinha ordenado na véspera a adopção de “todas as medidas necessárias para proteger os americanos”, face às informações de risco de atentados. A reunião foi presidida pela conselheira de Segurança Nacional, Susan Rice; com a presença do secretário de Estado, John Kerry; do secretário da Defesa, Chuck Hagel; e da secretária da Segurança Interna, Janet Napolitano. Estiveram também presentes, segundo a informação oficial, as chefias da CIA, do FBI e da Agência Nacional de Segurança, lideranças militares e a embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas. A decisão de encerrar embaixadas e lançar um alerta global ocorreu depois de, segundo o jornal New York Times, terem sido interceptadas comunicações entre responsáveis operacionais da Al-Qaeda, em que estariam a ser discutidos ataques contra alvos norte-americanos no Médio Oriente e Norte de África. Entre a informação interceptada estará um discurso do líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahri, colocado na terça-feira em fóruns, no qual apela a ataques a interesses americanos, em resposta a acções militares no mundo muçulmano e ataques de drones no Paquistão e Iémen. Segundo a AFP, Zawahiri acusa também os Estados Unidos de terem “conspirado” com o Exército egípcio e a minoria cristã copta para derrubar o Presidente islamista egípcio, Mohamed Morsi, afastado há um mês. Responsáveis norte-americanos têm tido diferentes manifestações de preocupação. É o caso de Michael McCaul, presidente da comissão de segurança interna da Câmara dos Representantes. É “uma das ameaças mais credíveis e mais precisas que vi desde o 11 de Setembro”, afirmou à televisão CBS, sublinhando o risco de um ataque “iminente”. Peter King, membro da comissão de informações da Câmara dos Representantes, disse que os elementos conhecidos indicam que estaria previsto um “atentado enorme”. “Pensamos que o mais provável é acontecer no Médio Oriente, junto a uma embaixada, mas não há certezas”, acrescentou.
REFERÊNCIAS:
Palavras-chave ataque minoria
Mo Farah campeão mundial dos 10.000m
Atleta britânico vence em Moscovo e ainda vai tentar a medalha de ouro nos 5.000m. (...)

Mo Farah campeão mundial dos 10.000m
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-10 | Jornal Público
SUMÁRIO: Atleta britânico vence em Moscovo e ainda vai tentar a medalha de ouro nos 5.000m.
TEXTO: O britânico Mo Farah sagrou-se neste sábado campeão mundial dos 10. 000m no primeiro dia dos campeonatos mundiais de atletismo que estão a decorrer em Moscovo. Depois de ter sido vice-campeão há dois anos em Daegu, o atleta nascido na Somália saiu vencedor de uma batalha até aos últimos metros com o etíope Ibrahim Jeilani, que havia sido campeão nos mundiais coreanos. Farah fez a sua melhor marca do ano, cortando a meta em 27m21, 71s, à frente de Jeilani (27m22, 23) e do queniano Paul Tanui (27m22, 61s). O britânico iniciou assim da melhor forma a sua campanha para repetir a dupla conquista nos Jogos OIímpicos de Londres e tentar conquistar a medalha de ouro nos 5. 000m e os 10. 000m.
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Tempo sábado
Mais um título para Dibaba nos 10.000m, Dulce Félix foi 13.ª
Quinto título mundial para a fundista etíope. (...)

Mais um título para Dibaba nos 10.000m, Dulce Félix foi 13.ª
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-12 | Jornal Público
SUMÁRIO: Quinto título mundial para a fundista etíope.
TEXTO: A etíope Tirunesh Dibaba não pára de coleccionar medalhas de ouro. Neste domingo, nos Mundiais de atletismo de Moscovo, a fundista africana venceu a final dos 10. 000m com o tempo de 30m43, 35s, naquele que foi o quinto título mundial da sua carreira. Numa corrida sem grande história, Dibaba esteve sempre no grupo da frente e acelerou a meio da última volta, não dando quaisquer hipóteses às suas adversárias. A etíope de 27 anos já havia conquistado o ouro nesta distância em Helsínquia 2005 e Osaka 2007, tendo também conquistado o ouro nos 5. 000m em Paris 2003 e Helsínquia 2005. Atrás de Dibaba ficaram Gladys Cherono (prata) e a etíope Belaynesh Oljira (bronze). Quanto à portuguesa Ana Dulce Félix, campeã europeia da distância, terminou em 13. º lugar, com uma volta de atraso em relação às primeiras, com o tempo de 32m36, 73s – foi a segunda melhor europeia, atrás da francesa Christelle Daunay (10. ª). Notícia corrigida às 10h22 de 12/08: corrige no título a posição de Dulce Félix
REFERÊNCIAS:
Tempo domingo
Hyperloop, uma ideia para viajar a 1200 km/h
Milionário Elon Musk apresenta novo meio de transporte. (...)

Hyperloop, uma ideia para viajar a 1200 km/h
MINORIA(S): Africanos Pontuação: 2 | Sentimento 0.0
DATA: 2013-08-13 | Jornal Público
SUMÁRIO: Milionário Elon Musk apresenta novo meio de transporte.
TEXTO: Não é um avião, nem um comboio. Mas permitirá viajar a alta velocidade, aproximando-se dos 1200 km/h. Chama-se Hyperloop e é um novo conceito de transporte, cujo esboço foi apresentado na segunda-feira por Elon Musk, o multimilionário que fundou a empresa de carros eléctricos Tesla Motors, a companhia de exploração espacial SpaceX e que criou um sistema de pagamentos online que mais tarde se fundiu com o Paypal. Mas como funciona exactamente este meio de transporte? “O Hyperloop consiste num tubo de baixa pressão com cápsulas, transportadas a grande velocidade ao longo do tubo”, lê-se no documento de 57 páginas. “As cápsulas [com capacidade para 28 passageiros] são colocadas sobre almofadas de ar pressurizado”, acrescenta a mesma explicação. Nas informações acessíveis, não foram dados muitos pormenores sobre o tipo de energia que alimentará este sistema, mas uma das versões prevê motores eléctricos usados nos automóveis Tesla S, que criarão um campo electromagnético para fazer a propulsão das cápsulas. Musk defende que o Hyperloop será muito mais vantajoso do que o comboio de alta velocidade, porque custará menos e será mais seguro. O milionário americano-sul-africano diz que a construção da ligação entre Los Angeles e San Francisco custaria 6000 milhões de dólares (4500 milhões de euros), muito menos do que os 70. 000 a 100. 000 milhões de dólares (52 mil a 75 mil milhões de euros) previstos para o comboio de alta velocidade. Musk acrescentou ainda que este meio de transporte será menos vulnerável aos sismos e menos exposto aos acidentes do que o comboio e o avião, “porque não se pode despenhar ou descarrilar”. O projecto do Hyperloop é apresentado como economicamente viável para ligações inferiores a 1500 km. O preço de uma viagem entre Los Angeles e San Francisco seria de 20 dólares para os 35 minutos de viagem, antecipa o empresário. Musk diz que este meio de transporte poderá atingir velocidades próximas dos 1200 km/h, descrevendo-o como algo mais parecido com o avião do que com o comboio. “Foi concebido para ser super-leve, enquanto os comboios são incrivelmente pesados. Será mais próximo de um avião”, disse, acrescentando que para os passageiros será como “voar”. O multimilionário disse que não vai desenvolver o projecto, mas admitiu a hipótese de criar um protótipo de demonstração. “Não estou a pensar fazer muito dinheiro com isto, mas gostaria que [este projecto] se tornasse realidade. E se isso ajudar, farei um modelo”, explicou. O projecto foi desenvolvido por equipas da Tesla e da SpaceX, tendo por base tecnologias já usadas pelas duas empresas. Elon Musk, de 42 anos, nasceu na África do Sul, mas tem nacionalidade norte-americana. Fez fortuna ao vender, em 1999, a sociedade Zip2 à Compaq, por mais de 300 milhões de dólares. Outra das suas criações foi o sistema de pagamentos online X. com, que depois se fundiu com o Paypal, comprado em 2002 pelo eBay, por 1500 milhões de dólares. Além da Space X e da Tesla, Musk dirige ainda a SolarCity, uma fabricante de painéis solares. Notícia actualizada às 14h39 Acrescenta o link para o documento que explica como é o Hyperloop
REFERÊNCIAS:
Étnia Africano